segunda-feira, 29 de outubro de 2007

eu tô um vagabundo aqui, eu sei. mas voltarei.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

eu já expliquei a origem do nome do meu blogue antes? eu até poderia ir buscar se já falei, porque me parece que seria algo relevante e que eu teria falado anteriormente, mas não estou com disposição de ir atrás. e na realidade, é um bom motivo para escrever. eu tirei esse nome de uma historinha em quadrinhos da turma da mônica, de vários anos atrás. se não me falha a memória, e ela pode falhar, era uma história que a mônica estava tentando fazer as três coisas que a humanidade deve fazer antes de vestir a fatiota de madeira: escrever um livro, plantar uma árvore e ter uma criança. ela já tinha plantado a árvore, e o livro dela tinha este singelo título - o óbvio ululante que pulula na cabeça das pessoas - quanto a criança, parece que ela estava solicitando o cebolinha para fechar o projeto. mas tá meio sujo pra ser uma historinha em quadrinhos. só que eu tenho uma lembrança muito forte de que era assim mesmo. e pode até ser, só depende do ângulo em que se aborda isso.
sempre fui muito fã de revistinha em quadrinhos. adorava a turma da mônica das antigas. mas bem das antigas. antes de eu nascer, inclusive. sempre tinha banquinhas que revendiam revistinhas usadas, e eu exigia para meus pais que cumpriam com essa tarefa. eu tinha revistinhas de 1979, 78, e lembro de uma de 1975 inclusive. as histórias eram muito legais. mas assim ó, muuuuuuuuuuuuuuuuito. havia um enredo envolvente, havia ação, havia suspense... e eu não estou ironizando. é real mesmo. a turma da mônica contra o capitão sujo. tinha vários vilões na época. um que queria acabar com o natal. tinha uma história em que a mônica virava agente secreta. nossa. os planos infalíveis do cebolinha. era demais de divertido. antes dessas histórias atuais fraquíssimas e sem nenhum acontecimento vívido. sem esses personagens politicamente corretos, tipo um que é paraplégico, outro que tem síndrome de down, e outros quetais. é óbvio que eu não tenho nenhum preconceito contra pessoas deficientes, e eu nem precisaria estar explicando isso, mas tem gente que lê aqui e não me conhece pessoalmente, então sempre é bom deixar claro. pessoal, eu curso a faculdade de psicologia. se eu tivesse algum preconceito do gênero, eu iria ser um psicólogo bem ruim e fora da realidade. coisa que eu não sou e não vou ser. mas voltando... havia essa época em que as coisas não precisavam ser politicamente corretas. onde havia uma certa liberdade de expressão. onde não ficavam culpando tudo que aparecia na televisão como causa dos males do mundo. essa mania de culpar os ídolos e o que aparece na televisão, nos filmes e nas propagandas, além de ser muito chata depõe contra a inteligência da humanidade. que na realidade... mas eu preconizo sempre acreditar no potencial do ser humano. mesmo que ele esteja escondido. sim, eu sei que crianças e adolescentes copiam seus ídolos. seja na maneira de se vestir, falar, agir, se comportar. mas é tudo muito chato. eu tinha essa idéia latente já há um bom tempo, e outro dia estava escutando o programa da Kátia Suman ao meio dia, e há a crônica falada. naquele dia, estava falando o Pedro Veríssimo. e ele estava verbalizando justamente isso, sobre a chatização do mundo. ele elogiava a Amy Winehouse por dar vexames públicos, por nunca sabermos se ela vai comparecer ou não aos shows, por ela se embebedar, cantar bêbada num bar e continuar a viver a vida dela tranquilamente, sem se preocupar se está sendo um bom exemplo ou não. todas as entrevistas atualmente são muito chatas. as pessoas estão se tornando chatas demais. tudo é muito certo, tudo é muito igual. há uma padronização estúpida das pessoas. ninguém fala o que realmente pensa, preocupado com as repercussões que virão. pro inferno com as repercussões. aliás, pro inferno com a sociedade. a sociedade é uma entidade monstra que se apodera da mente das pessoas em bloco. e torna elas cheias de pudores, critérios, proibições e julgamentos. mas deixem que a mulher lá se embebede e dê o seu vexame. dou muito mais valor a obra de alguém que não se deixa levar pela multidão burra. deixa a Britney tomar o goró dela lá e raspar a cabeça. e engordar. e pegar 9074278 indivíduos numa noite. isso prova que ela não é um robô, como parecia. até dá pra ter um carinho um pouco maior por ela. deixem as pessoas falarem o que elas bem entendem. fazer o que elas bem entendem. se outros vão copiar, que copiem. mas não tomem as decisões do que pode e do que não pode pelos outros. as pessoas sabem o que podem ou o que não podem. e se não sabem, que vão descobrir sozinhas. vão tentar as coisas. vão experimentar as coisas. vão viver as coisas. eu vivo num mundo que é uma caixa de havaianas tradicionais de tão fechado. eu tenho que conviver com pessoas que não fumam em festas "porque as gurias vão olhar". essa pessoa era muito minha amiga, por isso eu falei pra ela o que eu realmente queria. mandei ela tomar no cu dela. pelo amor de deus. se ela quer fumar, que fume! não vai fazer nenhuma diferença se as outras criaturas acharem que ela é isso ou aquilo por fumar. a imagem vale mais do que a vontade própria? vale mais que a sua integridade? porra, pra mim não. a imagem não vale mais do que o meu caráter. do que a minha personalidade. eu sempre falo: o que importa é o que parece ser, e não o que realmente é. e pra humanidade, infelizmente, é assim. mas me deixa aqui com a minha individualidade. com a minha vontade. vale muito mais a pena ser o que se é do que ser o que esperam de ti. mas na realidade, não. continuem seguindo o molde. vai ter mais trabalho pra mim no futuro. porque é uma das coisas mais frustrantes da história viver a vida sendo um personagem. de ficção. não de fricção. porque esse sou eu. e eu gosto. e eu vou continuar sendo. mesmo que achem que eu sou louco. como diria uma amiga minha (muito certinha, aliás): da vida, só se leva a vida que se leva. óbvia. mas verdadeira. viva a Amy Winehouse. pro inferno com o Chris Martin e a esposa sem graça dele. maravilhosa. mas sem graça.

ps: perdi o foco. nada mais comum. outra hora continuo falando sobre historinhas em quadrinhos. tenho várias impressões sobre elas.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

tá difícil pessoal. vou confessar. de novo estou com várias postagens iniciadas, mas não terminadas, porque eu fico com a sensação de que elas começam a se desmilingüir, e vão se desmanchando, e terminam mal. e eu não gosto de coisa que termine mal. então é por isso. mas tem umas 15 mais ou menos. que falam sobre pessoas chatas, sobre a vida, sobre a morte, sobre princípios... enfim. tá complicado.