29 de maio de 2007.

hoje as pessoas tiraram o dia pra me irritar. só pode. eu acho que elas se combinam. não acho, eu tenho certeza. tem um amigo meu que diz que algumas pessoas existem apenas para irritá-lo. eu não chego tão longe. fico na data. 29 de maio de 2007. hoje era a festinha da patifaria. tiraram o dia pra me irritar. parabéns. conseguiram. aliás, obtiveram plena e total excelência nesse intuito. e são 21:17. o dia ainda não terminou...

eu acho que não sou. mas meu comportamento demonstra o contrário. e como eu sempre digo. o que importa é o que parece ser. e não o que realmente é. se eu pareço ser burro, é porque eu sou.

então, não o seja.

engraçado. como eu sempre digo, as pessoas só fazem com a gente o que a gente deixa que elas façam. na teoria é muito bonito. aliás, na teoria tudo é lindo. mas na prática... é que assim. é uma troca. mas é mútua. ah. tô com muita fome pra ficar fazendo as minhas metáforas. a real é essa: Luiz Gustavo, seu idiota. aprende que num jogo, nem sempre as coisas saem do jeito que tu espera. mas que se tu está jogando, joga de verdade. joga pra ganhar. tu mesmo sempre diz que as coisas são fáceis. as pessoas são previsíveis. então faz a coisa certa. e não vem reclamar e ficar bravo. seu idiota.

burrice é repetir coisas erradas. burrice é deixar fazerem contigo de novo coisas que já fizeram e tu não gostou. escolhe. tu é burro ou não é burro?

De novo e de novo repetidamente.

I tried.
You know I tried.
I tried.
Hard as it may be.
I know you should be with me.
Even though it seems its all lies.
I still believe.
You should be with me.

eu não canso.

por falar em cineminha patético, assisti um filme hoje. bem bonzinho. Crime Perfeito. nota 5,2. com o Anthony Hopkins. que fez Silêncio Dos Inocentes. que era um filme MUITO bom. nota 9. mas o caso é que ele fala uma frase no meio do filme:
"Até o relógio quebrado está certo duas vezes por dia."
mas nos outros 1438 minutos, ele está errado. o que importa é o aproveitamento.

olha, esse não é o mundo que eu quero pros meus filhos. não é nem o mundo que eu quero pro meu cachorro, que ainda está na loja de animais e possivelmente fique lá por muitos e muitos anos. é um mundo difícil. complicado. as pessoas têm que matar um orangotango por dia. isso pra ter condições de comer uma comidinha razoável na janta e assistir a um cineminha patético. e nem sempre será um mundo justo. e obviamente será um mundo falso. egoísta. praticamente uma selva, mas com a singela diferença que os seres humanos conseguem falar e articular mais precisamente as passadas de perna.
é um mundo que eu não quero pra mim. eu não quero ter que trabalhar a vida toda em um emprego meia-boca, pra chegar tarde em casa pra uma família meia-boca que reclama da vida. bando de ingratos! hehehehe... eu quero me divertir. eu sei que não é possível. não nesse mundo. não desse jeito. eu não sei o que eu quero da vida. eu não sei o que a vida vai me trazer. as minhas atuais perspectivas não são nada boas. eu sei que depende de mim. e é isso que me apavora. porque depender de mim nunca deu em nada. e na realidade eu não sei mais nem o que eu estou escrevendo aqui.

é. eu voltei. dizem que as melhores produções literárias da humanidade se deram quando as criaturas estão miseravelmente deprimidas, melancólicas e amarguradas. welcome to my world.

eu adoro Weezer. é uma banda excelente. com músicas excelentes. em todas as fases. cada fase com a sua particularidade. música é uma coisa subjetiva. então não é muito apropriado discutir sobre. realmente me irritam pessoas que se julgam críticos musicais. reclamando que tal banda só fez um ou dois cds bons, e que o resto é péssimo, porque eles se venderam ou qualquer coisa que o valha. as pessoas mudam, seus objetivos, vivências e visões das épocas também mudam. assim como as músicas. e se em tal época o objetivo deles seja ganhar dinheiro, bom pra eles. desde que façam bem. mas enfim, não era sobre isso. eu ia comentar que nos primordios do Weezer, havia um baixista que junto com o Rivers Cuomo, fazia músicas absurdamente boas. Undone (The Sweater Song), Buddy Holly, In The Garage, Say It Isn't So, e por aí vai... só que por diferenças ideológicas, esse baixista resolveu deixar o Weezer. e montou a sua própria banda. que eu só fui conhecer a fundo hoje em dia. o nome dele é Matt Sharp, e a banda é The Rentals. nossa, são músicas muito bonitinhas. minha definição pra músicas muito bonitinhas: músicas fáceis de escutar, que grudam no ouvido mas que não cansam. músicas bem feitas, com refrões alegres e letras que versam sobre amores, sejam eles correspondidos ou não.
uma música deles que me acompanha há muito tempo é The Love I'm Searching For. eu gostava dela há muitos anos. mas se perdeu no esquecimento. outro dia, navegando na internet, li alguma coisa sobre o Matt Sharp e redescobri a banda e a música. olha, se eu tivesse escrito a letra, não seria nenhuma surpresa. noooooooooooooossa. como é boa. a letra. a música. a melodia. enfim. The Rentals - The Love I'm Searching For.

I don't think I'll find the love I want
The love I'm searching for in this machine
The systems failed, all the circuits blown, and the message lost in this machine
Tried all the codes, all possibilities, all combinations, but still nothing
Called for backup from my assistants but no one seems to know anything
Disconnect, shut the main reactor down, and separate from this technology

I tried, you know I tried, I tried
Hard as it may be
I know you should be with me
Even though it seems its all lies
I still believe you should be with me

eu não acho que vá encontrar o amor que eu procuro....
tentei todos os códigos, todas as possibilidades, todas as cobinações, mas ainda nada...
eu tentei, vocês sabem que eu tentei. eu tentei. mais difícil que possa parecer (e é). eu sei que você deveria estar comigo. mesmo sabendo que é tudo mentira, eu ainda acredito que você deveria estar comigo..........................................................................................

sinceramente, quero meu ursinho de pelúcia pra chorar encolhido no canto da sala chupando o dedo. VAI ESCREVER MÚSICA BEM NA PUTA QUE PARIU.

olho por olho, dente por dente. é uma teoria interessante. mas meio cruel. e obviamente, se for usada ao pé da letra na vida, iremos acabar isolados do mundo, chorando, pedindo pela nossa mãe em uma caverna escura e úmida. eu particularmente não concordo tanto com ela. mas existem pessoas que a utilizam no mundo delas. que faziam parte da minha paisagem humana. não fazem mais. porque é assim que acaba tudo que se baseia nessa teoria. eu acredito que sim, amizade existe. acredito que não, não é tudo uma questão de interesse e benefício próprio. e mesmo se fosse, eu não ia querer acabar sozinho, numa caverna úmida, chorando pela minha mãe. porque ela teria algo melhor pra fazer.
vai um abraço.

não vou mais mudar o layout do meu blogue. teria que mudar várias coisas. e eu sou adepto da teoria que define que o passado não se muda. o que foi, já foi. daqui pra frente que interessa. o meu futuro é definido pelas coisas que faço no meu presente. e o meu passado é o meu passado.

(nota do autor: eu mudei. porque eu sou assim. mudo de idéia de acordo com a direção do vento. sou uma biruta.)

é fácil.

a vida é uma sucessão de acontecimentos iguais e personagens diferentes. é uma novela ruim, mal-feita e mal-escrita por nós mesmos. somos os produtores, escritores e diretores. alguns tem talento e percepção para criar grandes cenas e manter personagens inesquecíveis e interessantes sempre presentes. outros se contentam com a mesmice e a mediocridade. só se vive uma vez. que seja intensa, mesmo que efêmera.