terça-feira, 13 de novembro de 2007

bee movie.

é o filme mais esperado por mim no ano todo. bee movie. escrito, produzido e dublado por Jerry Seinfeld. dirigido e produzido por Steven Spielberg. dublado por Chris Rock. tem como dar errado? não. impossível.

um dia Jerry Seinfeld encontrou-se com Steven Spielberg e comentou que queria fazer um filme sobre abelhas (bee) trocadilhando com os B movies (filmes B, produções despretenciosas e fracas.). e o Spielberg deu corda e está aí. um desenho onde o personagem principal é uma abelha que quer sair do lugar-comum da vida na colméia. perambulando pelas ruas, ela é salva por uma mulher, e viram grandes amigos. eis que a belinha essa começa a notar um comércio de mel, que ela julga ilegal. e vai tentar processar a raça humana por obter lucros com o trabalho das abelhas. o pouco que eu vi, em trailers pelo youtube, vale muito a pena. ainda tem a Renée Zellweger, interpretando a mulher. a abelha é o Jerry e o Chris Rock é um gafanhoto ou um louva-a-deus. sei lá. não trabalho no zoológico.

nos EUA, está na segunda semana de exibição. estreou em 2 lugar nos mais vistos. atualmente é o filme mais visto. não tem como dar errado. aqui estréia na primeira semana de dezembro. eu vou.

vai ser eclético assim no inferno.

nossa. volta e meia eu me apavoro com o meu ecletismo musical. lembram que eu havia parado no pagode dos anos 90? raça negra e só pra contrariar? pois é. evoluí. ou como diriam alguns próximos, involuí. exaltasamba, inimigos da hp, revelação, bokaloka... é amigo. eu escuto e gosto. de hardcore a pagode. de axé a ska. de hip hop a reggae. não me orgulho. mas esse sou eu. fazer o quê?

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

casamento.

sábado fui em um casamento. vocês sabem que eu não acredito nessas coisas. essas coisas - fidelidade, amor eterno, igreja, religião, padre, coroinha, freira, papa, bispo... mas eu gosto do lance todo. é divertido. é uma expectativa. e eu tenho essa ilusão dentro de mim que quer acreditar nesse tipo de fantasia. eu me emociono. e fora que é bonito demais. a noiva de branco. o noivo fantasiado de homem. aliás, me expliquem. porque homem é apenas e tão somente terno? não que eu não goste, eu aprecio demais, porque não há muito o que fazer, apenas uma ou outra cor e dá pra tentar inovar nas gravatas e camisas, mas nada muito sensacional. e como eu não tenho inclinações estilísticas, é muito bom. mas enfim. a noiva estava deslumbrante. um desbunde.

a colação na igreja estava legal. eu sempre acho que o padre fala um pouco demais, mas é uma coisa minha. só um lance que eu achei meio assim. eles não escreveram os votos. nossa, é a coisa que eu mais vou me pilhar. eu iria tomar um chá de ritalina com guaraná e iria passar um dia inteiro escrevendo algo que fosse absolutamente perfeito. porque por mais que eu não acredite nas fundações da fidelidade humana, quando eu casar (e eu vou casar, com toda a certeza do mundo), vai ser com alguém que eu goste pra caralho. e com uma inspiração assim, vai ser potato. porque eu escrevo bem. não isso aqui. eu escrevo bem abobrinhas românticas. se eu pudesse publicá-las, eu poderia vender. e ganharia dinheiro, porque pessoal, coisas românticas eu escrevo uma enormidade de bem.

bom, daí fomos para a festa. depois de passear quase uma hora pra achar o local da festa, eu cheguei. sim, era em porto alegre mesmo. sim, a cidade que eu moro há 23 anos. sim, num local que eu já fui algumas vezes e passei inúmeras vezes na frente. mas a festa. estava sensacional. é muito legal. as pessoas estão alegres. há um amor no ar. há bebida nos copos, o que facilita mais ainda espalhar esse amor. a bebida é o catalizador universal de todas as emoções e sentimentos. bom, foi muito batuta. me diverti. ri. dancei. bebi. comi. bebi. e bebi de novo.

a noiva é uma grande amiga minha. que eu adoro. é uma pessoa demais de engraçada. sarcástica como se deve ser. arriada. mas ela tem uma postura blasè que a torna mais engraçada ainda. o noivo eu não conheço muito, mas todas as informações dão conta de que se trata de uma pessoa muito boa. que é apenas o que eu desejo pra todo mundo. encontrem uma pessoa boa. de coração. de alma. de sentimentos. porque isso é a coisa mais difícil de se encontrar. claro, alguém que a gente combine aquelas coisas que eu sempre preconizo, ligação física (química), objetivos e vivências. isso a gente encontra até. mas encontrar alguém bom mesmo, ah... tá em extinção. e eu espero realmente que eles se dêem bem. e que passem o resto da vida juntos. e sejam mais um desses 3 casais que eu conheci que eram realmente apaixonados a vida toda.

que o amor existe, existe. mas eu nunca vi. igual ao unicórnio.

e eu vou me casar muito certo. porque casamento é uma das coisas mais legais da vida humana. inclusive eu casaria hoje.

domingo, 11 de novembro de 2007

meu querido diário...

eu não posso dirigir. eu não sei dirigir. eu sou um deficiente motor. eu não consigo. assumo. já era. deu. tchau. foi bom enquanto durou, e agora que terminou, preciso cuidar de mim. tchau, pessoal. nunca mais dirijo. nem carrinho de supermercado. em algum lugar, em alguma época, quando eu era bem pequeno, aconteceu alguma coisa enquanto eu andava de bi-bi. só pode ser algum trauma não resolvido, porque não há outra explicação plausível. foi aquele auto-choque que eu pedi pra não ir e o meu pai disse: "vai. é divertido. confia em mim." realmente, sempre é culpa dos pais.

é 2007 ainda se manifestando. é vingança. 2007 maldito e rancoroso. só porque eu disse que estava tecnicamente bem, ele veio e me pegou no contrapé. pra me provar que se está tudo indo bem, espera. daqui a pouco, piora. eu nunca mais faço restrospectiva anual sem ter acabado o ano. fica 2007. fica até o final. não vamos mais brigar. eu não gosto de ti e tu não gosta de mim, mas vamos manter uma relação de respeito mútuo. nunca mais vou profanar teu nome, enquanto existires. mas depois que tu for embora... ah...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

meu querido diário.

totalmente pessoal e intransferível. é meu pra mim. get out.

pessoal. não sei se vocês perceberam. e também não me interessa muito saber se vocês perceberam. eu percebi e estou orgulhoso de mim. eu mudei. mudei pra caralho. nesse ano. na idade média da minha vida. eu ia deixar pro fim do ano essa retrospectiva. mas eu me conheço. se deixar pro fim do ano, eu não vou fazer. porque eu sou de momento. e quando o momento passa, não há santo no mundo que faça voltar ao que já foi. então o momento é agora. e vai.

o ano começou bem. no 1 dia. no fim do 1 dia, já havia mostras de que seria bem complicado. no 2 dia, eu bati o carro. bateram em mim. aquela menina mentirosa. mentirosa e asquerosa. ela estava bêbada e virou pra direita e mudou de idéia no meio do caminho e eu dei na lateral dela. muito complicado. enfim. passou. após isso, logo após isso, houve uma quebra na minha vida. e eu preciso falar sobre isso agora. e eu vou falar sobre isso agora. eu sou uma pessoa definitiva. sou uma pessoa extremamente intransigente nas minhas questões pessoais. é algo que eu gostaria de mudar. (pequeno parêntese. acabei de conseguir levantar a tela do maldito monitor. isso vai melhorar a minha vida em uns 3%. comemorem comigo.) mas eu ainda não mudei. e eu tenho algumas regras simplórias na minha vida.
- não mentir
- não usar os outros
- não fazer para o outro o que eu não gostaria que fizessem pra mim.
- não agir levianamente.
creio que são as regras mais fáceis de entender do mundo. nem sempre é fácil de seguir. muitas vezes, vai te custar muito caro. mas vai valer a pena. porque tu vai estabelecer a tua cabeça no travesseiro, e ela vai estar leve. só que é difícil, porque não são regras mundiais. aliás, é bem complicado achar pessoas que pensem assim. mas tudo bem, eu não quero ter relações de amizade ou qualquer outro tipo de relação com o mundo todo. mas sim com as pessoas que fazem parte da minha exígua paisagem humana. e quando eu considero que elas não cumpriram com alguma dessas regras, a minha reação é uma e tão somente uma. alguns me chamam de radical. de cabeça-dura. de um monte de coisa feia. mas, por enquanto, esse ainda sou eu. e o ano se seguiu. naquela coisa toda. e foi indo. e eu fui me afundando. e eu não percebia isso. e não conseguia respirar. e foi tomando conta de mim. e quando eu vi, estava atolado até o último fio de cabelo. um dos piores momentos que eu lembro. comparado ao exato momento que eu pisei em um prego uma vez, quando eu desloquei o ombro jogando futEbol de salão e quando eu fui de cueca para a aula. e a pessoa que estava mais próxima a mim no momento, fez que nem os macaquinhos-prego africanos de madagascar: cagou na mão e atirou em mim. de novo, o ser humano se mostrando na sua magnitude. oquei. não vivo a vida esperando que todos ajam comigo da forma que eu agiria com eles. mas não posso deixar de me chocar. e não querer isso para minha vida. só que era bem óbvio. isso que mais me afetou. é que estava no meu nariz. e eu atolado no poço de depressão, não tive a perspicácia. quando eu perdi a perspicácia, eu disse: eu vou parar. e estava eu. lá. debaixo do mau tempo. tomando uma sova da vida. lembro inclusive que no pior momento, eu recorri a uma pessoa que eu tinha como moradora do meu coração. e ela me disse não. ali. exatamente ali eu vi. quem vale mesmo é a nossa família. mesmo que a gente brigue, tenha restrições. critique. deteste. enfim. apesar de tudo, eles sempre vão estar ali. porque há uma ligação que só há com eles. sangue. isso é irracional. vem desde que éramos salamandras do jarau. claro que existem alguns pouquíssimos amigos e amigas próximos que a gente pode contar. mas eu exemplifico com o meu caso. eu estava ali, no momento precisado. e surgiram na minha mente seis pessoas. três eu tinha certeza absoluta que iriam. na realidade, quatro. mas dessas quatro, três teriam alguma dificuldade para chegar rapidamente. e sobrou uma. que eu confiava totalmente. e ela me pedalou. eu lembro que até achei engraçado, e veio na minha mente uma música clássica de uma banda que anda meio sumida, The Hives. o nome singelo da música é I Hate To Say I Told You So (eu odeio dizer eu te avisei, eu te disse...). eu achoainda, porque eu sou um esperançoso, que aquelas outras três pessoas iriam. e acho que sim. inclusive comentei com elas na época, e todas me afirmaram. e eu acredito nelas. mas...

nesse ponto, eu olhei pra trás, olhei pra mim e olhei pra frente e vi que era o momento crucial. era a escolha. puxo a cordinha e desço do trem ou vou pra cima deles tudo e vou brigar pelo meu lugar sentado na janelinha da primeira classe? eu escolhi a segunda opção. e foi difícil. eu estava embaixo da sola do sapato do praga, o auxiliar de palco anão da xuxa, que se vestia de tartaruga. no caso então, embaixo do casco. foi uma longa recuperação. dolorosa. complicada. me apoiei na farmacologia. deixei de lado uma série de coisas que eu acreditava e teimava. e evoluí. creci. aprendi. aprendi a não ser tão cabeça-dura. aprendi a aprender. humildade. reconheci que as vezes, até eu preciso pedir o penico. dei mais valor ao que eu não prestava atenção. dei menos valor ao que não me acrescentava. mudei. pra caralho. amadureci. sério, esse ano, eu cresci uns 7866430 anos.

eu estou muito menos paciente para pessoas chatas. para coisas chatas. não perco meu tempo com o que não me acrescenta. com quem não me acrescenta. eu estou olhando pra frente. pra trás, só veio o que me faz bem. quem me faz bem. as coisas que eu gosto. eu faço musculação há mais de 12 anos, com algumas interrupções. a última, havia sido há 10 anos, que eu parei quase um ano inteiro. após essa, nunca passaram de no máximo dois meses de interrupção. e foram três vezes somente. esse ano, eu parei dois meses inteiros. e acoxambrei outros três. há três meses agora eu voltei a me puxar de verdade. me está sendo cobrada essa parada. a carcaça tá castigada. mas não tá morto quem peleia. e o brilho já vem vindo. vai ser um verão bala. eu literalmente renasci. eu vim do inferno. eu não estou 100%, eu sei. ainda existe uma boa subida na escada, mas eu já passei da metade. eu não tinha vontade de sair de casa. de fazer nada. de ver televisão. só queria dormir e dormir e dormir. perdi 10 quilos. fiquei um horror. e agora, estou explodindo de novo. mas diferente. ainda bem.

com certeza, passarei por outros momentos tão difíceis e até mais difíceis. mas tudo passa. tudo passa. só precisamos tentar. e nos esforçar. nada é definitivo. as coisas são efêmeras. aproveitar o momento. filosofia de revista de auto-ajuda. se auto-ajuda funcionasse, a sociedade não estaria afundada nesse esgoto que está. mas enfim. fica a dica. se eu saí do que eu saí, eu posso sair de qualquer coisa. 2007. a idade média da minha vida. segundo a história, vem o iluminismo. me da a minha lanterna. é minha. e levanta desse lugar. eu quero ir na janela. na primeira classe. porque eu posso. eu sou tão legal que se eu não fosse eu, eu seria o meu melhor amigo.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

ah, o orkut de novo...

várias coisas. sempre ele. o orkut.

pessoas comprometidas. eu já comentei anteriormente sobre o orkut. qual seu propósito real e seus propósitos secundários para as pessoas fingirem que a coisa não é tão explícita assim. como em tudo na vida. as pessoas não são claras. e quem é, vira mal-educado, grosso, ogro, e mais um sem-número de adjetivos pejorativos. é verdade. a sociedade finge, e quem mostra a verdade, é excluído. mas, então. alguém pode me explicar porque pessoas que tem namorados e namoradas continuam no orkut? tá, eu mesmo sei essa resposta. mas a questão é mais intrínseca. reformularei a dúvida. porque pessoas que são comprometidas ficam dando pelota pros outros? olha, eu sei de uns 896476 casos de amigos e amigas minhas que ficam naquela coisinha, naquele chamego, troca de olhar, flerte e arreganhozinhos. e aí o pessoal vai atrás no orkut e pã. tá lá. committed. married. um milhão de fotos com o amado. foto beijando a amada de 8764 formas (agora acabou o limite de fotos no álbum...). porra! vão fazer valer a instituição da fidelidade! nossa, o mundo tá cada vez mais podre! ou no caso, as pessoas cada vez escondem menos as coisas.

outra coisa que ultimamente as pessoas tentam atochar ainda é a mesma coisa do relationship status. pessoal, eu só uso termos em inglês porque o meu orkut é em inglês. porque inglês é a língua mais usada no mundo e qualquer coisa que eu possa treinar, já vale. sou contra o imperialismo americano e aquela ladainha socialista toda, mas não sou burro. fechando esse pequeno comentário explicativo, voltemos. então, tive alguns amigos e amigas que estavam ficando direto. namorandinho. e acabaram namorando mesmo. oficialmente para os dois. e eu, quem conhece, sabe. pra mim, se não está no orkut, não existe. e eu cobro isso. eu pergunto. eu questiono. eu sou muito incisivo. e canino. e as explicações são tão sem criatividade... "eu nunca botava single. então não vou botar committed." ah... PÁRA! e eu nasci ontonti. se as pessoas não assumem no orkut, é porque tem alguma coisa por trás. ou algum dos dois tá meio reticente, ou os dois tão sem confiança, ou alguém tá com o rabo preso. o que não faz diferença nenhuma. a soma dos fatores não altera o produto. ou algo parecido com isso. nunca fui muito bom em aritmética. um dos casos citados, foi muito pitoresco. as pessoas estavam namorando. mas no orkut, nada. terminaram o namoro em um mês. um mês depois, um dos dois já estava namorando com outra pessoa. e o que dizia no orkut????????????????? SIM. namorando. agora estou presenciando ao vivo outro caso semelhante. quero ver até quando vai durar. o namoro ou a falta de oficialização orkutiana.

então, pessoal. o que importa não são as palavras. e sim as ações.
e eu desci do alto do meu imponente cabeça-durismo. e tomei nos dedos. maturidade. grandeza. educação. conta-se nos dedos as pessoas que merecem isso. mas como eu sempre digo. prefiro agir de uma maneira que eu ache certa, mesmo que volte contra mim. porque eu vou ter que conviver comigo o resto da vida. já com essas pessoas, é até quando eu quiser. have a nice life.
nossa, eu tenho tido tanta coisa pra escrever aqui. só não tenho feito isso. escrever. mas tenho idéias. constatações. teorias. e toda aquela coisa que eu venho fazendo desde o início do blogue. por enquanto, fiquem com mais uma reclamatória sobre a noite porto-alegrense.

não dá né? não dá. balonê. pois é pessoal, eu tenho que admitir as coisas quando elas são realidade. a balonê existe há muito tempo. e eu nunca ia. quando eu me disponho a ir, é porque está começando a virar moda, se é que já não virou. porque em matéria de noite, eu não sou formador de opinião. eu sou constatador de opinião. eu vou onde os meus amigos vão e me recomendam. e os meus amigos vão pela moda. e aqui, tudo que vira moda, tem seus dias contados. o ocidente é um lugar não projetado para grandes aglomerações de pessoas. é quente. demais de quente. tem corredores exíguos. e nessa última balonê, estava vazio. mas as pessoas tiveram a brilhante idéia de se amontoarem na pista de cima. sério, era um monte de gente estranha se debatendo em um pequeno espaço. e eu cheguei a uma mesma conclusão. eu sou muito chato. e a noite é uma merda. reinaugurem o santa mônica, por favor.