quinta-feira, 29 de março de 2007

acho que vou mudar o layout do meu blogue. tá muito carnavalesco. colorido horrores. e eu não quero mais carnaval. no carnaval do ano que vem, quero levar minhas crianças no matinê da SAT. pro meu blogue quero algo sombrio, taciturno e sorumbático. vou estar experimentando algumas novidades.
em breve escreverei sobre uma música. agora não. estou na fase depois eu faço. me está faltando motivação. pra tudo. viver mais ou menos é chato. assim como todo o resto.


(nota do autor após modificações ocorridas: antes o blogue tinha um fundo preto e as postagens eram com as mais variadas cores. um carnaval praticamente. hoje em dia é monocromático. como se deve ser.)

quarta-feira, 28 de março de 2007

Ironia
do Lat. ironia. Gr. eironías. f., figura de retórica que exprime o contrário do que as palavras significam e que serve para depreciar ou engrandecer.

podem ter certeza, uma das piores coisas do mundo é precisar explicar ironias e sarcasmos. a vida perde um pouco a cor, sabe? mas tudo bem. respiremos fundo e seguimos em frente.
as coisas nunca dão certo, não é mesmo? mas o que é dar certo? não sei, e nem pretendo entrar nesse mérito. não estou com a quase sempre presente vontade de argumentar sobre tudo pelo ponto de vista contrário mesmo que não seja a minha posição a respeito. mas que as coisas não dão certo, é fato. quais os motivos? não sei. não tenho essas respostas. se as tivesse, com certeza estaria ganhando dinheiro com livros e palestras sobre. mas nunca dá certo. sempre tem um porém. sempre tem um passado. sempre tem um presente. sempre tem um possível futuro. ou falta alguma coisa. uma faísca. um brilho. um je ne se qua. (je ne se qua - minha definição própria para "não sei o que". eu sei eu sei. o napoleão tenta ressuscitar toda vez que eu uso isso. mas paciência. é meu. me deixa.) e sempre tem aquilo, é perfeita, mas... quando não existe o "e se". na realidade o que falta é sanidade mental.
e nunca dá certo. se aparentemente está dando certo, espera. vai dar errado. eu garanto.

terça-feira, 27 de março de 2007

"Álcool, a causa e a solução de todos os problemas." Homer Jay Simpson.
o álcool é uma das maiores invenções da humanidade. tirando a parte do alcoolismo assassino, ele nos torna mais alegres, menos tímidos, mais estúpidos (o que chega a ser um absurdo, pois a estupidez já é sem tamanho), com os critérios mais baixos, com o senso de julgamento próximo do inexistente... enfim, somente benefícios! e outro dia estava desenvolvendo mais uma das minhas teorias. que baseia-se em justificar todo e qualquer comportamento pelo nível de álcool no sangue do indivíduo. ainda não desenvolvi a teoria por completo. na realidade só não estou com paciência de escrever a alegoria. mas consiste mais ou menos em:
"se eu não puder culpar a bebedeira, vou culpar o quê?" Luiz Gustavo Sanches.
dizem que o pior sentimento que a gente pode ter por alguém é a indiferença. vou pegar uma sacola, encher de indiferença e espancar esse alguém até ele perder os sentidos. é. vendo por esse ângulo, realmente é o pior sentimento.

terça-feira, 20 de março de 2007

eu sou contraditório. eu preciso me recolher. queria eu ir morar no fundo do mar por alguns meses. nem o Homer seria bem-vindo. é sozinho mesmo. preciso mudar. urgentemente. cansei de ser eu mesmo. se eu não fosse eu, fugiria de mim mesmo.
em alguns momentos na nossa vida, acontecem fatos que nos fazem repensar toda a nossa existência, desde a infância mais remota, quando a maior preocupação era que as nossas fraldas fossem trocadas com uma regularidade mínima, até o presente momento. e eu confesso. vou abrir meu coração pra vocês, caros leitores, todos vocês 3 ou 4. aconteceu comigo. um fato marcante. na realidade ele é ínfimo, irrelevante, sem nenhum significado. mas cheio de simbologia.
senão vejamos. acontece algo. forte. que te abala. um acontecimento de verdade, que realmente te abala, por que tu não estava esperando. só que depois tu reavalia a situação. tu te informa com pessoas sobre o que aconteceu. e junta as peças. e te dá conta que na verdade, estava tudo no teu nariz o tempo todo, mas tu não teve discernimento e inteligência suficientes para prever. prever o que ia acontecer. e isso me irrita. por que faz eu pensar que os sentimentos me atrapalham muito no julgamento dos fatos. e não poderia ser assim. estou tentando mudar isso. mas continuando. aí eu fiquei sem rumo. e segui um caminho árduo. fácil por um lado. mas árduo por outro. mas é que nem remédio ruim. fecha o olho, faz uma careta, respira fundo e engole de uma vez só. mas era um caminho ruim. um caminho errado. por que ele se mostrou vazio. se mostrou traiçoeiro. parecia ser fácil. mas é complicadíssimo. e eu não estava em condições de escolher caminho nenhum. eu tinha que ter assentado, raciocinado, esperado o tempo certo. as coisas tem seu tempo. não adianta nos precipitarmos. e eu me precipitei. agora estou enfiado em um problema que eu adio a resolução. e a cada dia que eu adio, maior ele se torna. mas ainda bem que teve esse outro acontecimento. que eu levei como piada. por que foi uma piada. foi lamentável, mas foi uma piada. que me levou a repensar a vida. o que eu estava fazendo. comigo mesmo. com outras pessoas. pretendo entrar numa bolha, refletir, mudar no que eu penso que preciso mudar e voltar melhor. como uma pessoa melhor. eu acho que é possível.
mas que foi uma piada, foi. pelo amor de deus. os postes urinando nos cachorros.

quarta-feira, 14 de março de 2007

ah, e descobri que eu também sou um monstro. valeu Anne!
a vida é engraçada. as pessoas são engraçadas. as coisas são simples. nós dificultamos essa simplicidade. mas no final das contas, é tudo óbvio, previsível e simples. chega a doer de tão simples e previsível. não existe isso de sermos inconstantes, imprevisíveis e sinônimos do gênero. somos assim para quem não nos conhece. todos temos um sistema de funcionamento. todos temos um programa operacional. e infelizmente, iremos reagir da mesma maneira sempre que formos estimulados de uma forma já conhecida. nossas reações inéditas só ocorrem diante de situações novas. e serão inéditas por nunca termos recebido tal estímulo, por que das próximas vezes, já seguiremos o padrão. é chato viver num mundo assim. chatíssimo.
eu tento não ser previsível. tento não reagir da mesma forma sempre. mas isso dispende energia. física e mental. algumas vezes eu consigo. e passo por louco. o que não me importa nem um pouco. mas eu canso. na realidade eu cansei. de tudo. e estou vivendo no automático. reagindo da maneira que eu sempre reajo frente aos acontecimentos. houve um acontecimento específico que me marcou bastante. e seria uma oportunidade pra eu reagir de outra forma. ver o mundo diferente. responder diferente. mas... preferi continuar vivendo no automático. assim como todas as pessoas. que não enfrentam as dificuldades. que preferem manter-se presas ao conhecido. ao normal. a rotina. o ser humano se acostuma com tudo. com coisas boas. com coisas ruins. a tendência é manter-se na inércia. esteja ela situada na fofolândia ou num barril de fezes. reclamamos da vida. reclamamos das coisas não darem certo. reclamamos de tudo. mas qual a possibilidade das coisas melhorarem se não fizermos nada pra elas melhorarem? se continuamos enviando os mesmo estímulos, qual a chance de recebermos respostas diferentes? e mais, qual a chance de recebermos respostas melhores? não sou matemático nem contabilista (graças a Deus.), mas o meu palpite é que as probabilidades são próximas de 0%. e duvido que eu esteja errado.
eu cheguei a cogitar seriamente em agir diferente do que eu sempre ajo. mas raciocinei um pouco e me perguntei: por que? por que eu teria que mudar? por que eu teria que dar uma resposta diferente? se as pessoas continuam vivendo mais ou menos? que diferença iria fazer? poderia até fazer alguma diferença. mas sinceramente? não estou com a mínima vontade de descobrir. porque as chances da resposta ser diferente são mínimas. mesmo com o meu estímulo novo. por que o ser humano é assim. acomodado. chato. previsível. algumas vezes eu lamento ter nascido humano. ou lamento pensar demais em tudo. se eu fosse burro, talvez eu fosse mais feliz.
as coisas são simples. as pessoas são engraçadas. a vida é engraçada. mas essa graça cansa. e eu estou muito cansado. pelo menos voltei pra musculação. a minha única motivação real na vida. que vida chata essa minha não é? espero não morrer de tédio até chegar aos 40 kgs de cada lado no supino. a vida é simples. e entediante. por isso, eu lamento.
estava a conversar com uma amiga minha sobre um assunto meu. e descobri que sou cabeça-dura, teimoso, orgulhoso e rancoroso. nada que eu já não soubesse. como eu me orgulho de mim! realmente, sou orgulhoso.

sexta-feira, 9 de março de 2007

o futuro da humanidade humana (adendo)

fui reler essa bobagem toda e vi que no fim não fiz o link com os ets serem nós mesmos vindo do futuro. bom, pelo menos deu pra entender por que eles são diferentes da gente né? porque eles somos nós evoluídos! ou mudados. só não sei se vai ser bom viver no futuro por que todo mundo vai se vestir igual, com roupa de papel alumínio, que hoje em dia só serve pra enrolar comida, e só quem usa são as nossas mães. na realidade eu comecei falando disso, dos ets serem a gente depois de dominar as viagens no tempo, mas o meu teto branco não teve relação com isso. aliás, isso me intriga. se eles estão no futuro e podem vir pro passado, por que eles não mudam algumas coisas aqui? mas isso seria perigoso, por que o professor Emmet nos mostrou o quanto perigoso pode ser mexer com o passado. pode inclusive comprometer o nosso futuro! presente no caso da volta do passado. ou do futuro. ou do pretérito quase perfeito. pretérito imperfeito. porra! isso é que nem logaritmo! quem não faz matemática ou não é poeta parnasiano do século 19 nunca vai usar essas coisas! por que ensinar isso na escola? mas voltando aos ets das viagens no tempo, vou tentar adaptá-los na minha novela futurista. putz, podia tentar empurrar como novela das 8! ia pedir a Renata Sorrah como a et que bebe sumo de alcóois fermentados, Juliana Paes como a prostituta et (a prostituição é a profissão mais antiga e vai ser a única que vai até o fim da espécie humana), Ricardo Macchi como o et disléxico que não sabe articular as palavras, André Marques como o et discriminado por enfrentar problemas por sempre exagerar nos comprimidos de ração alimentar, Glória Menezes e Tarcísio Meira como o casal de ets do núcleo feliz da novela e obviamente Aracy Balabanian no papel dela mesma, Dona Armênia. essa nem precisaria se fantasiar de et. vou escrever muito novelas.

o futuro da humanidade humana.

há um tempo, eu tive uma visão. sério, eu às vezes tenho visões. não aquelas na beira da praia de tramandaí. porra, se a pessoa está muito fora de forma, pelo menos poderia se vestir de uma maneira mais discreta né? não custa nada! e preserva o meu almoço no estômago. não sou a favor da discriminação corporal, mesmo porque existe a genética que é imutável, mas tem pessoas que saem fora de órbita e... chega, não era disso que eu ia falar. era de órbita mesmo. então, eu dizia que tinha tido uma visão. tipo, não acontece um lance? quando vocês estão meio com sono, mas ainda não estão dormindo, e começam a viajar em alguns assuntos. e aí meio que misturam sonho e pensamentos viajantes? bom, se isso não acontece, azar de vocês, porque pra mim acontece e eu me divirto horrores com eles. é o meu teto branco. então naquele dia isso aconteceu. e eu não sei porque comecei a viajar na humanidade em si, enquanto humanidade mesmo. eu sempre pensei que os extraterrestres, vulgos ets, eram nada mais nada menos que... pasmem... nós mesmos num futuro incomensurável! depois de termos dominado a tecnologia das viagens espaciais e viagens no tempo. coisa que é totalmente possível, como nos mostrou o professor Emmet Brown com a grande ajuda de Marty McFly. oquei, as pessoas podem se perguntar:
"Lg, mas os ets sempre são uns bichos diferentes dos humanos! mata essa seu idiota!"
calmem calmem. não precisa baixar o nível. eu explico. segundo a minha teoria, que em alguns milhares de anos se mostrará certa e por isso irão me ressuscitar, em algum tempo incerto e não sabido, os nego vão tornar a terra um lugar não-habitável. mas existirão naves, núcleos de humanos, bolhas de vida, e qualquer nome bizarro que quiserem dar pra essas coisas, que nada mais são jaulas que a gente vai ter que viver dentro pra não morrer de frio, calor, intoxicados, por radiação solar, ou o quer que seja a emporcalhação irreversível que tenham feito na terra. talvez todas essas juntas e mais algumas. então continuando. acompanhem meu raciocínio. algumas vezes nem eu consigo, mas é só querer! bueno, daí a cobra fumando aqui, aquela coisa meio madmax, só as baratas, as formigas e os advogados rastejando pelo mundo em colapso (muito boa essa dos advogados! eu achei excelente! uma piada fina!). então os líderes mundiais de facções desses núcleos, se reúnem e decidem abandonar a terra pra ir parasitar outros mundos. claro que essa é a versão resumida e bem sucinta. a versão plus extended-master vai sair no meu primeiro livro de fricção científica "era tiririca um ET?". continuando. então essas naves-civilização irão vagar pelo universo em busca de planetas habitáveis. elas poderão ter contato entre si, mas esse contato possivelmente não acontecerá depois de algum tempo e serão núcleos independentes. como eles são auto-sustentáveis e tudo será controlado, poderão vagar pelo universo por muitos e muitos anos. mil anos. e obviamente evoluindo de maneiras diferentes e se tornando humanos diferentes. aqui na terra já temos exemplos disso, possivelmente todos viemos da mesma origem, o homo-sapiens, conhecido na intimidade como adão, o africano. apesar dessa mesma origem, temos raças variadas que evoluíram diferentemente por causa dos diferentes estímulos que o meio ambiente enviava. orientais de olho puxado, africanos de pele escura, nórdicos de pele clara e cabelos claros, brasileiros ladrões e corruptos... e assim, eles irão se tornar diferentes dos que emigraram aqui da terra. e como ser humano é ser humano sempre na sua essência, eles vão acabar entrando em guerras intergalácticas. e vão acabar inventando armas que destruam 328623 vezes o universo, só pra ameaçar. mas vão acabar destruindo tudo. claro que esse meu teto branco provavelmente não se confirme, já que vão destruir o mundo antes de termos essas tecnologias. mas se conseguissem não explodir a terra, garanto que seria assim! e se não for, azar, por que agora eu me empolguei e vou escrever uma história de fricção científica baseada no meu teto branco. com a minha capacidade de inventar besteiras e a capacidade dos nerds de aceitar besteiras, certamente eu vou tirar um troco! nossa, quanta besteira tá vindo na minha mente agora! mas não posso adiantar nada. só nos livros, que sairão daqui a uns 30 anos, bem de acordo com a minha velocidade de produção.

quinta-feira, 8 de março de 2007

telefone, telefones...

nooossa, como as pessoas são irritantes não é mesmo? hoje, mais uma vez na minha vida, aconteceu o seguinte diálogo:

(toca o telefone aqui em casa. e eu horrivelmente mal de uma "virose" [nome dado a doença incerta, não-sabida e que possivelmente não venha a nos matar] me levanto do sofá e vou atender, radiante de bom humor, finesse, classe e elegância)

LG - Alô?
Mulher Estúpida - Alô!

(seguem-se alguns segundos de silêncio. notando que a pessoa espera que eu fale de novo, eu falo.)

LG - Alô.
Mulher Retardada - Alô?

(respiro fundo. calma. pode ser que ela não esteja ouvindo direito. vamos dar mais uma chance.)

LG - Alô!!!!!
Mulher Débil Mental - Alô!

(caralho... só não mando a merda por que pode ser, e possivelmente seja, amiga da minha mãe.)

LG - ALÔ!
Mentally Chalenged Woman - Alô, de onde fala?
LG - QUER FALAR COM QUEM?
Ruth Romci dos Infernos - É da casa da Joana?
LG - NÃO PORRA! PRESTA ATENÇÃO QUANDO LIGAR! *QUE INFERNO! E APRENDE A FALAR NO TELEFONE! ME LEVANTA DO MEU SOFÁ PRA PARTICIPAR DESSA PALHAÇADA! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.

ela desligou no *, mas eu precisava desabafar. sério, por que as pessoas fazem isso? quando tu liga pra alguém, depois que a pessoa atende e fala "alô", tu tem que falar "alô" e dizer qual o motivo da tua ligação. não pode ficar esperando a outra pessoa falar mais alguma coisa. por que ninguém é vidente. ou poucas pessoas o são. e possivelmente as que realmente são, preveêm que tu, pessoa malditamente chata, irá ligar, e não atendem. o que será que passa na cabeça dessa gente?
também tem outro tipo de pessoa que eu detesto no telefone. as adivinhonas. infelizmente, minha mãe é uma representante master. felizmente isso não se mostrou hereditário. ela liga pra nossos parentes e começa:

Pessoa ainda não identificada por mim que está ouvindo por perto por que sabe que vai ser engraçado - (deduzo que ela fale alô)
Dona Maria - Alô! É a Luciana?
.........
Dona Maria - Cláudia?
.........
Dona Maria - Fernanda?
.........
Dona Maria - Ah, oi Rafael!

por que tentar descobrir? e se ela ligar errado, o que já aconteceu? e se milhares de coisas? na realidade eu acho que o ser humano não nasceu pra se comunicar. deveriamos ter parado quando éramos neandertais e nos entendíamos por arrotos, flatulências e outras expressões corporais menos votadas. coisa que ainda acontece entre alguns núcleos de amigos e amigas minhas.

sábado, 3 de março de 2007

nossa. essa noite foi pródiga em sonhos e pensamentos loucos antes de dormir. sonhei com a minha psicóloga, que eu não vou ha um mês mais ou menos. esse sonho não precisa de interpretação nenhuma pra entender. mas tive pensamentos antes de dormir muito claros. vi o futuro da humanidade. outra hora escrevo a respeito, pois meu amigo Tom, o da memoria de duas semanas, está me esperando pra irmos fazer o que a gente mais faz na vida. focar.