quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu tenho absoluta certeza que se Deus existe, ele desistiu do nosso planeta e da humanidade. Com toda a certeza Ele está em outra parte do universo cuidando de outras formas de vida. Provavelmente Ele utilizou-se do conhecimento adquirido aqui para não cometer alguns erros.

Eu não consigo aceitar que quase todos os seres humanos façam as coisas sem questionar, e repitam formas de viver a vida porque os outros assim o fizeram. É muito pequeno isso pra mim. E na realidade é o que acontece com todo mundo. Inclusive quem diz que não faz, já fez, faz e vai fazer. A gente se importa demais com o que os outros pensam.

E acaba fazendo sempre as mesmas coisas. E acaba reclamando dos outros. A culpa sempre é delegada.

Só que numa parte a culpa é dos outros sim. Porque eles são medíocres. Acomodados. Se contentam com coisas sem graça repetidamente. E temos essa maldita faceta dos humanos que exige que nos relacionemos com outras pessoas. O ser humano é um animal sociável. Então que o ser humano fosse um pouco menos estúpido e burro.


Bipolaridade causa inconstância, labilidade emocional, extremos de temperamento, falta de paciência e sensação de tédio, entre outras coisas. Os remedinhos pra cabeça dão uma força nisso. Mas não são Jesus em cápsulas. E mesmo que fossem, eu sempre vou querer e esperar mais das pessoas. Com toda a certeza a minha vida não é e não vai ser um seriadinho sem graça dos anos 50.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Asfixia Auto-Erótica.

Pois então. Falei do David Carradine e resolvi pesquisar sobre esse tema tão recorrente nas conversas de botecos, salas de aula, casas de massagem, biblioteca pública central e onde mais as pessoas gostem de uma safadeza pervertida. O mundo todo.

Nas minhas pesquisas teóricas, e tão somente teóricas, descobri que essa prática é mais difundida do que se pensa. Pois sim, o seu vizinho, sua professora, seu carteiro e até a dona da sex shop que vocês costumam frequentar podem ser adeptos deste pitoresco meio de prazer solitário.

Em Portugal, de 5 a 10 pessoas morrem por ano em decorrência de falhas nesta putaria. Pois é. Pode ir subindo as calças e largando a corda. Pelo menos até o fim dessa postagem.

A asfixia auto-erótica consiste na indução, pelo próprio praticante, de um estado de asfixia cerebral enquanto pede carona pro céu ou toca a guitarra imaginária (porque esse assunto concerne ambos os dois sexos mutuamente). Para atingir o estado desejado de asfixia, a criatura utiliza-se de uma corda, cinto ou qualquer artefato que consiga trancar parcialmente o fluxo sanguineo para o cérebro. No pescoço, entenderam? Fazendo isto, o energúmeno (a) restringe o sangue no cérebro, que causa queda nos níveis de oxigênio. Que por sua vez resulta numa diminuição da inibição cortical normal. E que finalmente, termina num orgasmo muito mais intenso.

Se interessaram, né? Pois é. Eu também. Mas por ser uma atividade solitária, e envolver o risco de perda de consciência, é uma atividade altamente arriscada. Como diria Michael Hutchence, se fosse vivo e não tivesse morrido fazendo isso. Assim como o David Carradine.

O pulo do gato reverso está em ficar muito tempo com o laço ou cinto apertando o pescoço, e desmaiar antes de conseguir soltar a amarra. E essa é uma linha muito tênue, porque a asfixia chega aos poucos, e a pessoa não percebe que não está tendo um teto bom, e sim morrendo! Além de ter que atingir o orgasmo num prazo determinado. E nem sempre conseguimos calcular esse tempo com exatidão. A não ser que você sofra de ejaculação precoce. Mas mesmo assim, continua lendo, ligeirinho.

Ou seja, deve ser uma sensação bastante intensa. Próxima de sensações que drogas pesadíssimas causam nas primeiras usadas, antes que a pessoa vire uma viciada desgraçada e tenha que usar doses cavalares para tetear por muito menos tempo. Ou não, porque nunca usei drogas nem fiz a asfixia auto-erótica. Estou teorizando, apenas. Mas mesmo sendo intenso, e sendo muito bom, pode matar o idiota. E sinceramente, acho que não vale o risco.

Algum tramposo ou tramposa pode estar se indagando agora: mas e se eu fizer isso com o meu namorado (a) e ele ficar cuidando? Bom, eu responderia que não sou médico, muito menos fisiologista ou neurocirurgião. Vou eu saber? Não me perguntem nada, isso aqui não é um consultório sentimental (apesar de eu estar com um projeto que tornará o meu blogue nisso mesmo! um consultório sentimental!). Mas utilizando um pouco do meu conhecimento sobre anatomia, fisiologia e funcionamento do corpo humano, mais uma boa pitada de bom senso, eu reafirmo que é extremamente arriscado, pois a linha que separa uma momentânea restrição sanguinea no cerébro de uma hipóxia cerebral que resultaria numa morte ou em danos permanentes ao cérebro é minúscula.

Portanto o óbvio ululante que pulula na cabeça das pessoas não recomenda. Fiquem no café com leite, que tá mais do que bom.

Se quiserem algo novo, ouvi dizer que leite de cabrito montês é um baita energético sexual.

poeteiro.

Às vezes, não sei o que fazer;
Porque parece que tudo já foi feito.
E vem aquele pensamento me aborrecer;
Com aquela sensação de tristeza no peito.

Sendo que todas as teorias em que se acredita;
Indicam que tudo deveria estar resolvido.
E em agonia eu admito:
Existem coisas que o coração palpita.
Há que reconhecer, aturdido:
A razão... troglodita.

Nossa. Já não bastava escrever pra caralho. Agora virei poeta. Tá louco.