quinta-feira, 26 de julho de 2007

Bang The Doldrums

eu não canso.

Best friends (You're wrong)
Ex-friends till the end
Better off as lovers (You're wrong)
And not the other way around
Ex-friends till the end (You're wrong)
Better off as lovers (You're wrong)

agora sim.

dito tudo antes, vou ao assunto que deveria ter pautado o posting logo abaixo desse. ultimamente eu vinha assistindo muito filme ruim. e uma coisa que me deixa profundamente chateado em filmes é quando eles insultam a minha inteligência. e eles insultam a minha inteligência quando as pessoas presentes no filme não fazem as coisas mais óbvias que qualquer ser humano com mais de 30 pontos no teste de quoeficiente de inteligência faria. com menos de 30 pontos, a pessoa possui um retardo mental, e politicamente a chamamos de deficiente mental. e quando eu estou ali, relaxado, vendo um filminho honesto, engraçadinho, e ai o débil mental do protagonista está atarefado e não vai poder cumprir um compromisso que ele agendou com sua noiva, que por sua vez já anda muito da nervosa com outros comportamentos estúpidos dele, e pede para o seu amigo reconhecidamente sem-noção substituí-lo no tal compromisso, já acende uma luz vermelha na minha mente. quando o amigo sem-noção apatifa com tudo, apenas agindo como ele costuma agir a vida toda, e o nosso protagonista fica em maus bocados com a noiva e toda a família dela, eu costumo perder a paciência. porque ele simplesmente não cancelou? nossa, se eu quero ver algo mal feito e irreal, eu ligo na novela das 8. a da record. protagonizada pelo Alexandre Frota.
mas eu comecei a ver um filme bom hoje. eu sabia que seria bom. porque já tinha lido muito sobre ele, e tinham falado muito bem a respeito. claro que isso não garante totalmente, vide caso "O Guia Do Mochileiro Das Galáxias", onde todas as críticas eram favoráveis, e no entanto eu não gostei. mas o de hoje confirmou. o filme é "Mais Estranho Que A Ficção". Will Ferrell numa atuação muito boa fora de comédias pastelão. mas o caso é que esse filme é um daqueles que nos fazem pensar. e é desse lugar-comum que eu comecei a falar na postagem abaixo. pensar em questões relevantes por estimulação de obras ficcionais. mas azar. acontece.
eu não assisti todo o filme. minha mãe estava vendo comigo e ela estava caindo de sono, tadinha. mas até onde eu vi, eu gostei. e muito. e ele me fez pensar em uma coisa. que eu sempre penso na realidade. mas quando está ali na tela, bem feitinho, bem interpretado, colorido e bonitinho, é outra história. o caso é que o protagonista levava uma vida medíocre, apenas cumprindo tarefas. praticamente um programa de computador, que faz tudo igual sempre, da maneira que lhe é indicada. e quantos de nós não vivemos vidas assim? claro que não tão radicalmente assim. mas parem e pensem. o que estamos fazendo? e qual a razão de estarmos fazendo isso e dessa maneira? qual a finalidade? porque devemos seguir o que está estabelecido? quem determinou assim? de novo. a sociedade. sério, a sociedade me irrita em níveis incomensuráveis. uma das minhas melhores amigas, a Anne (que também tem blogue. 2 inclusive. estão ali os links. recomendo.) tinha no perfil dela do orkut essa frase. "Todas as pessoas devem esforçar-se para seguir o que é certo, e não o que está estabelecido" (Aristóteles). e é verdade. é verdade há milhares de anos atrás. e continua sendo verdade hoje. outro filme que me fez pensar muito foi "Encontros E Desencontros". aquele do Bill Murray no Japão. que ele é um ator ds anos 60 que é contratado para fazer um comercial de um whisky japonês. e lá ele encontra uma americana recém casada com um americano fotógrafo. e apesar da diferença de idade, ambos estão vivendo o mesmissímo momento de vida.
ele não vê sentido no seu casamento, sua mulher fala com ele como se falasse com qualquer um, sem nenhum afeto. e está num país diferente, sozinho, onde as pessoas são totalmente diferentes e falam uma língua inintelegível.
ela nota que o seu marido novinho em folha não era bem o que ela esperava. ela se decepciona com ele e começa a se questionar. essa é vida que eu queria? esse é o futuro que eu esperava?
e o momento dos dois é exatamente esse. era isso que queria para a minha vida? e é isso que eu penso incansáveis vezes. eu olho para trás. olho para o presente. e pergunto para mim mesmo: é isso que eu quero? é desse jeito que eu pretendo viver? eu canso de falar pra mim mesmo. não, não é. e por isso que eu sou e me sinto tão infeliz. porque não era assim que eu pretendia viver. e eu não quero isso no meu futuro. não quero viver uma vida pré-determinada pelas convenções. não quero um emprego meia-boca, sem futuro que não me desafie ou me estimule da maneira adequada. não quero viver mais ou menos. eu também canso de me dizer isso. só se vive uma vez. que seja intensa, mesmo que efêmera. para tudo isso ter um sentido, tem que fazer valer a pena. tem que ter significância. amor. intensidade. decepções. altos e baixos. emoções, sobretudo. porque a grande vantagem de ser humano em relação ao resto dos animais é essa. emoções. sensações. a racionalidade eu dispenso. porque ela nos reprime. nos impede. nos protege de arriscar e aumentar nosso dicionário de sentimentos. e se isso não vale a pena, então que todos nós fossemos animais irracionais. pelo menos não mataríamos uns aos outros por dinheiro. nem explodiríamos o mundo.
apesar do nome do meu blogue ser esse, eu sempre tento fugir do óbvio ululante que pulula na mente das pessoas. mas existem alguns lugares-comuns que não têm como fugir. e eu não consegui fugir desse. eu gosto bastante de assistir à filmes. mas vinha me irritando ultimamente. por minha paciência estar mais curta e por estar assistindo à filmes ruins mesmo. olha, em relação a esse lugar-comum, eu fico com ele. calma. muitas coisas na mente ao mesmo tempo agora. organizaremos. eu ia falar sobre filmes americanos. que são o mercado dominante mundial. mas por eu não gostar de lugares-comuns, teoricamente eu não deveria gostar de cinema americano! pois isso seria uma contradição! só que eu sou contraditório. acho que deveria ter um maior conhecimento e variar a minha cultura assistindo filmes produzidos por outros países e feitos em outros países. reconheço essa falha. superado um ponto. agora eu ia falar sobre uma mania das pessoas que se dizem entendidas sobre algum assunto. normalmente, e vejam bem que eu não generalizo e defino todos a adotar essa postura, essas pessoas não gostam de coisas que todo mundo gosta. se faz sucesso, é ruim. o bom é aquele que não faz sucesso. nem uma coisa, nem outra. nem tudo que faz sucesso é bom. nem tudo que não faz sucesso é ruim. mas nenhum dos dois garante nada. tem muito disso na música. bandas independentes que não são conhecidas e não assinaram com grandes gravadoras, são adoradas. quando são descobertas, e obviamente modificam alguma coisa no som (ou não), para atingir um público maior, os fans originais a rejeitam! vendidos! traidores do movimento! que movimento? o das marés em noite de lua cheia? pré-conceito. quando temos uma idéia definida antes de conhecer algo, nossa opinião fica extremamente prejudicada. claro que eu não vou ser o joãozinho 30 do passo-certo antes do derrame, porque é muito difícil sermos neutros com toda a bagagem histórica que carregamos, mas dá pra dar uma aliviada. e esse posting perdeu o sentido original e eu vou encerrá-lo aqui.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

muda ali. a música atual que não sai da minha cabeça atualmente é Bang The Doldrums, do Fall Out Boy. a banda continua a mesma.
esse último cedê deles é pra lá de bom. músicas trabalhadas e letras muito bem escritas. eu gosto né. pós-pop-punk-emo. é um punk bem feito com elementos de música pop, hip hop e outras menos votadas. enfim. é bom. eu gosto. tenho ouvido demais. e recomendo.

...Best friends
Ex-friends till the end
Better off as lovers
And not the other way around...

e não é que é verdade?
em alguns momentos a humanidade tem lampejos de significância. algumas pessoas nos surpreendem. e nos fazem felizes por alguns instantes. que é exatamente onde baseia-se a minha teoria sobre a felicidade. que ela na realidade, não existe. o que existe são momentos felizes. e temos que nos afogar na maior quantidade de momentos felizes que pudermos. para justificarmos nossa existência. que até me provem o contrário com vídeos, fitas de áudio, ou que eu possa presenciar ao vivo, é a única existência que temos. que ela não seja meia-boca.

nossa, ando muito fatalista e definitivo né? existência, humanidade, felicidade... pára com isso e vai no shopping. pra encher o pulmão com frivolidade e futilidade. que também faz bem.

terça-feira, 24 de julho de 2007

"se eu não puder culpar a bebedeira, vou culpar o quê?" Luiz Gustavo Sanches.

estava relendo algumas postagens e achei essa. outro dia escrevi sobre a humanidade manter-se bêbada e ser essa a chave da felicidade mundial. mas esse é outro aspecto que eu queria abordar. é verdade. pensem, quantas cagadas vocês já fizeram na sua existência na terra embasadas em um alto teor etílico circulante no cerebelo? todo mundo tem no mínimo umas cinco histórias patéticas que começam ou terminam em "eu estava podre de bêbado, claro." o álcool atrapalha as conexões sinápticas entre os neurônios. o lobo frontal é o responsável pela nossa capacidade de julgamento, ele controla a nossa impulsividade. psicanaliticamente falando (mas não muito porque eu não pertenço a essa classe), ele é o nosso superego. e com o mé, como diria nosso saudoso Mussum, o superego vai sentar em um canto escuro com um livro da Oprah e o id chama o pessoal e começa a festa. daquelas romanas antes de cristo. o jesus. mas chega de falar tecnicamente. o fato é esse, o álcool nos ajuda a fazer as coisas que a gente normalmente quer, mas é muito frangote para matar no peito e chutar pra dentro! e normalmente essas coisas são coisas da qual nos arrependemos depois. porque a sociedade é uma velha estúpida do século XIX que julga todo mundo enquanto entidade coletiva abstrata. eu vou continuar afirmando. o que falta no mundo é bebida. ou mais aceitação e menos tensão. só se vive uma vez. que seja intensa e significativa. e não medrosa e preocupada com o que os outros irão pensar...
eu acho que o rock acabou. após o sumiço dos teclados em forma de guitarra, nada mais tem sentido.

comparações.

banda em estúdio pode melhorar tudo. a voz. a guitarra. a bateria. o baixo. dobrar a voz. sincronizar. apagar erros. etc etc etc.
a mulher pode se maquiar. usar roupas que favoreçam seus corpos, que escondam defeitos, que valorizem as potencialidades. cabelos podem ser arrumados. base corretiva na pele. salto alto.

banda ao vivo não tem pra onde correr.
mulher saindo do mar não tem pra onde correr.

banda ao vivo é que nem mulher saindo do mar: nessa hora a verdade aparece.

o orkut.

ah o orkut. essa comunidade on-line que conecta pessoas através de uma rede de amigos confiáveis. ou pelo menos isso é o que o seu Orkut Buyukkokten lá disse que era. na realidade o orkut serve apenas e tão somente para duas coisas.
2) para diversão. ele é engraçado. tem muitas pessoas com humor. existem comunidades engraçadíssimas, sobre os mais variados temas. também é engraçado ficar trocando escrepes com nossos amigos e amigas, sobre os acontecimentos do dia-a-dia. sempre tem um comentário apropriado a se fazer, e que gostamos que outras pessoas leiam! também é bom demonstrar carinho e afeição pelos outros. testimonials queridos expressando nosso apreço por amigos muito legais. escrepes atenciosos de amizade e lealdade. comunidades de grupos de amigos! comunidades de viagens com amigos! podemos ser fãs das pessoas. podemos colocar coraçõezinhos e gelinhos e carinhas felizes para as pessoas que nos são mais caras! tá, chega né? essas coisas podem até ser legais, mas todo mundo sabe que isso é acessório. é periferia.
1) para fins reprodutivos. sério. alguém ai que está lendo sozinho (a) em casa acha realmente que o objetivo principal do orkut não é a boa e velha pegação? calma. eu explico melhor. são as mais variadas nuances da pegação. porque tem muita gente comprometida que continua no orkut. o que é uma belíssima contradição. e o ser humano é contraditório. ou malandro. e não gosta muito de ouvir a verdade nua e crua. não digo que pessoas comprometidas estão ali para continuar pegando gente. mas é óbvio que ninguém está morto. e relacionamentos acabam. então não tem porque não continuar ali, aparecendo. sendo visto. porque quem não é visto não é lembrado. e até para continuar alimentando algumas coisas mal-resolvidas, que todo mundo tem e alimenta. isso não é maldade nem falsidade. é a vida. e todo mundo sabe disso. tanto o orkut é puramente para pegação, que muitos casais resolvem sair dele quando começam um relacionamento. ou se surge algum problema causado por ele. e quando os relacionamentos acabam, ambos voltam! que me atirem um cascalho na minha omoplata se eu estiver proferindo inverdades! e quem não é comprometido então... é uma festa né? e com o visualizador habilitado então é mais tiroteio ainda. é escrepe querido pra cá, visitas sem deixar recados pra lá... muita gente se pega conhecendo-se pelo orkut. conheço incontáveis histórias. impublicáveis histórias. que eu ainda vou escrever aqui. e gente se informando melhor sobre outras gentes. porque o orkut é normalmente o lado bom das pessoas. o lado apresentável para a sociedade. todo mundo é bonito, ou pelo menos aceitável. todo mundo é a melhor pessoa. melhor amiga. mais competente. mais hilária. e na vida real não são nem metade. mas voltando, as pessoas se conhecem, descobrem características e preferências umas das outras e principalmente fazem o contato, que resulta numa combinação de encontro "casual" ou trocam endereços de msn. e do msn pra patifaria da vida real, é um pulo. então pessoal, não venham me atochar. o orkut é pra pegação. assim como a vida.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Música atual que não sai da minha cabeça atualmente.

fall out boy - thnks fr th mmrs
rihanna featuring jay-z - umbrella

sábado, 21 de julho de 2007

e agora eu vou falar de sexo

sexo é o que há. é o que move o mundo. desde os primórdios. existe sexo bom. existe sexo ótimo. existe o sexo meia-boca falhada. mas sempre é sexo. envolve duas pessoas. ou mais. quanto melhor a aparência física do adversário, supostamente melhor é o sexo. o que nem sempre é verdade, mas é convenção da sociedade.
sexo é uma droga. causa sensações no corpo como as drogas. mas sexo é de graça. teoricamente. e não causa males físicos. cocaína destrói tuas narinas, pulmões e cérebro. maconha destrói os pulmões e o cérebro. cigarro dá câncer e o prazer de fumar não é comparável ao do sexo ruim (sexo na concepção orgásmica da coisa, pelo menos nessa comparação com drogas). enfim, qualquer droga que dá prazer físico momentâneo perde para o sexo em praticamente todos os quesitos. e por isso as pessoas o praticam. porque as pessoas querem prazer. e dos prazeres simplórios, esse é o mais acessível, mais fácil de praticar e o mais divertido, mesmo quando não dá certo.
tudo na vida é sexo. no mundo animal, os bichos mais bem sucedidos tem o direito de copular com a fêmea mais atraente na visão deles. ou com o maior número de fêmeas. e não adianta, nossos comportamentos tem muita coisa do reino animal. evoluimos dos animais. óbvio que existe muita coisa em nós que não evoluiu totalmente. so que diferentemente dos animais, a nossa competição se dá em variados níveis. a mais maciça é a do bem sucedido. pessoas bem sucedidas tem uma maior disponibilidade de escolha para fazer sexo. beleza física está atrelado a ser bem sucedido. aí temos as subdivisões. pessoas talentosas, pessoas diferenciadas por algum motivo (bom motivo, de preferência. porque até pessoas diferenciadas por maus motivos tem sua oferta de sexo aumentada. vide o caso do maníaco do parque de são paulo. ele recebia pedidos de casamento todos os dias por cartas na prisão. nem um nem dois, inúmeros.) todos estudamos, nos especializamos, evoluímos física e profissionalmente para no final das contas termos aumentadas as nossas chances de fazer sexo com pessoas melhores! sexo é bem final. tudo é sexo. o que contraria substancialmente a nossa cultura monogâmica. que foi incutida pela igreja. para dominação da população. e por isso que muita gente sofre. por ser obrigado a ir contra os instintos naturais por conta de convenções impetradas unicamente para controle das massas. e o nosso lado racional briga com o lado instintivo. e ganha. só que o lado racional é burro. porque ele não pensa por ele. ele pensa pelos outros. pelos outros que já morerram há centenas de anos. porque uma coisa é muito clara e séria e verdadeira: só porque 90% das populações da história achavam certo e concordavam com situações e costumes transmitidos ao longo do tempo, não significa que estivessem certos. e que ainda estejam certos. ir buscar negros ná áfrica para trabalharem como escravos aqui era uma prática aceitável até o final do século 19. e isso durou centenas de anos. e todo mundo achava certo e concordava. porque quando eles nasceram, era assim. o que eu quero dizer é exatamente isso. não é porque uma coisa é de um jeito desde antes de eu nascer, e aparentemente dê certo e funcione há muito tempo, que ela seja certa. já disse uma vez. não existe certo e errado. existe colocar-se no lugar do outro e pensar se gostariamos de fazer isso com a gente mesmo. pensem nessas coisas pessoal. quantas coisas a gente faz e acredita sem questionar a origem? e quantas coisas a gente faz e acredita mas no fundo alguma coisa dentro da gente urge para que façamos diferente? a sociedade cobra... a sociedade é uma mentira! e eu reafirmo. tudo é sexo. de preferência aqueles cheio de calda de chocolate, sorvete, leite condensado, que deixam o quarto do motel emporcalhados. e tenho dito.

agora eu vou falar de amor.

relutei até então. mas vou me pronunciar sobre esse assunto temido e repelido. o amor. até hoje eu falei eu te amo apenas uma vez. foi para minha cachorrinha, a preta. eu falei que a amava. ela me olhou, lambeu a patinha, cheirou o pé de uma cadeira e saiu da sala. meus pais nunca falaram que me amavam. nem minhas irmãs. e olha que coisa, sou o filho mais novo de três, duas meninas e eu. minha mãe sempre foi cuidadosa, carinhosa, excessivamente zelosa inclusive, mas mesmo assim nunca disse que me amava. e recordando bem, nunca ouvi meus pais se falarem isso enquanto eram casados. na realidade eles nunca se amaram, hoje eu sei disso, mas não sentir não é impeditivo para proferir tais palavras. na realidade eu estou contando uma meia-verdade. u uma mentira, porque não existem meias-verdades, existem mentiras. mas enfim. eu já disse que amava alguns amigos e amigas. na forma de amizade. na forma copular da coisa, nunca. eu já tive algumas raras paixões bem fortes, arrebatadoras, mas que não evoluíram para amor. porque eu acho que é bem isso, amor é uma coisa que surge. ele evolui e aparece. amor à primeira vista não existe, existe teso à primeira vista, teso do msn à primeira teclada. e outro dia eu estava falando sobre relacionamentos. em como está cada vez mais difícil os relacionamentos evoluírem. as pessoas saírem detrás dos muros, deixarem as defesas de lado e tentarem algo. a tenteada é livre. mas as pegadas dominam. e em relação a pegadas, todo mundo está pegando e está com pegadas engatilhadas, pegadas ressuscitando, pegadas em potencial, e pegadas paralelas variadas. e matematicamente falando, quanto mais se pega, maior a chance de encontrar uma pessoa com potencial para relacionamento. que como eu disse na postagem sobre relacionamento, essa pegada tem que ter alguns atributos afins - afinidades, objetivos e química. e encontrar alguém com esses três, anda praticamente impossível. se tu tem os teus critérios estabelecidos e não flexíveis tipo Daiane dos Santos. mas de vez em quando, surgem pessoas assim no nosso caminho. e nós no caminho delas, porque isso é uma coisa mútua pessoal! não adianta apenas uma pessoa achar isso! se somente uma pessoa acha isso, ela está errada! é fato. "mas a gente tinha tanta coisa em comum! nos dávamos tão bem juntos! adorávamos o tempo juntos!" e não deu certo? então repete essas coisas no singular. mas ainda assim, em poucas vezes, duas pessoas sentem as mesmas coisas em intensidades parecidas. e tem o caso de sentir as mesmas coisas em intensidades absurdas. e é esse o ponto. essas coisas acontecem poucas vezes na vida. aliás, tem gente que passa pela terra e nunca sente isso. e tem muita gente que passa pela terra e não sente isso. porque isso não se força. não se procura. não se acha. não é um objetivo de vida. isso apenas, acontece. podemos tentar buscar razões do porque certas pessoas acham mais que outras. mas são muitas razões. uma pode ser que algumas dessas pessoas que acham, supervalorizem algo que não é tão intenso assim. outro podem ser aquelas teorias psicanalíticas de compulsão a repetição. também fala que o teu estado mental vai acabar atraindo e sendo atraído por pessoas na mesma sintonia. enfim, são inúmeras as explicações. mas o fato é somente um. pensem em todos os casais que vocês conhecem. incluindo pais, avôs, tios, amigos, e etc. mas tem que conhecer um pouco da intimidade das pessoas, algo além daquela superficialidade fingida que todos conhecemos. na hora do aperto, na hora ruim, na hora de uma discussão, pra ver como as pessoas se tratam e qual o verdadeiro respeito entre elas. porque não há melhor termômetro sobre uma relação do que a forma que o casal se trata quando surge um impasse. e eu penso nos meus. e digo. pessoas que estão juntas há muito tempo, que se respeitam apesar de tudo, que são amigas e amantes, que estão ali junto pra tudo, que acolhem o outro no momento ruim, que suportam o outro, que apoiam, que aplaudem, que choram junto, que riem junto, que apreciam qualquer coisa na companhia do outro, que ainda se gostam apesar da convivência intensa, dos problemas, das dificuldades, e que tu pode afirmar que eles se amam pelo jeito que um olha pro outro, pelo carinho que um tem pelo outro, pelo simples gesto delicado de saber que a pessoa gosta de um certo docinho específico, e no fim do dia ele está lá, em cima do travesseiro, das pequenas coisas, das grandes coisas, no respeito e no jeito que se tratam, eu digo que conheci 3 casais assim até hoje. dos incontáveis que eu pensei agora e venho pensando há algum tempo. achar alguém para casar e viver junto até o fim da vida, é mais difícil que ganhar na loteria. por isso que eu acho que o mundo está muito errado nesse sentido de defesa. as vezes, duas pessoas se encontram. e há uma afinidade muito grande. intensa. e não é só de um lado. intensidades diferentes, mas não muito que possa comprometer. e por algum motivo que pode parecer importante, mas que no final das contas não é, as pessoas se perdem. jogam fora um possível jogo da loteria ganho. e isso já é raro de acontecer. então eu afirmo e entro em debates se quiserem, mas morro seco e arreganhado afirmando: o amor é que nem o unicórnio: todo mundo acha que existe, mas ninguém nunca viu.

ex-portes

o pan é uma mentira né? eu acho. não vem 10% dos atletas de ponta americanos, canadenses e cubanos, e ainda assim eles ganham de rodo. claro que eu sei que países do terceiro mundo tem muito mais dificuldades, que em igualdade de condições totais, seriam disputas parelhas e etc, mas não dá muita graça. e fora que aqui no Brasil é interessante sediar esses grandes eventos porque viabiliza um maior desvio de finanças e passa batido e injulgado. cuidem a diferença entre a primeira previsão de gastos e o que realmente foi gasto. e eles não ficam nem vermelhos. o Brasil é uma das maiores piadas administrativas da humanidade. a corrupção atingiu o ápice. num futuro distante, nossos bisnetos vão aprender isso no colégio. aprender a se corromper. mas não era esse o foco. eu ia comentar sobre alguns esportes. nossa. pólo aquático. alguém já conseguiu assistir a mais de 5 minutos daquela coisa? as piscinas não são lugares para esportes com bolas. aliás, eu imagino que esse seja o único. e espero que sim. absolutamente não tem nenhuma tática. eu imagino que não houve nenhuma mudança significativa em posicionamento e esquemas de jogo desde que esse esporte foi criado. porque é ficar trocando passes até a marcação se descuidar e arremessar a bola no gol. depende totalmente da força e da capacidade física em nadar e se manter flutuando dos atletas. há um mínimo de técnica, mas após aprendida, é só treinamento físico. esportes onde a capacidade de criação do atleta, capacidade de improvisamento, tomada de decisão surpreendente não são utilizados, eu considero chatos. handball é outro. é o pólo aquático fora da água. mas exige um pouco mais de habilidade e criatividade. apesar de as táticas e estilo de jogo serem os mesmos há trocentos anos. é ataque contra defesa. sempre. só que os posicionamentos são os mesmos sempre também. existe um "esporte" que é um escárnio. o curling. é um esporte de inverno, como chamam lá no hemisfério norte. consiste em arremessar uma pedra com uma alça sobre uma superfície de gelo. tipo bocha, porque o objetivo é que essa pedra fique o mais próximo possível de um alvo. e para ajudar nesse propósito, os "atletas" possuem um equipamento, e desculpem os praticantes porque não acertarei o nome certo pelo simples fato de não ter conhecimento e principalmente por não querer viver com essa informação, parecido com uma vassoura. com dois lados, um cria ranhuras no gelo para diminuir a velocidade e o impulso da pedra e o outro lado diminui o atrito alisando o gelo, para aumentar a distância que a pedrinha percorre. tudo bem as pessoas praticarem isso. não tudo bem chamarem de esporte e darem medalhas por isso em plena olimpíada de inverno (que lá em cima é tão considerada quanto as nossas chamadas olimpíadas normais, que para eles são as summer olympics). eu nem vou entrar no badminton, a chamada peteca. ou no tênis de mesa, vulgo pingue-pongue.
tem outro esporte que eu acho meio nada a ver. futebol de campo feminino. pessoal, não adianta dar a mesma bola, o mesmo tamanho de campo, o mesmo tamanho de goleira para as mulheres. o jogo é feio. falta força física para as mulheres. nas pernas. é uma coisa fisiológica. futebl de salão é muito mais plausível. ou uma bola mais leve. homens não treinados não conseguem chutar uma bola oficial muito forte! mas é muito feio de assistir na televisão. já fizeram tanta, mas tanta mudança no volei, porque não mudar isso também? o volei... nossa, eu era do tempo da vantagem! terminava em 15 pontos e tinha que ter a diferença de 2. a vantagem consistia em apenas ser ponto quando a tua equipe havia sacado. era pontos corridos apenas no tie-break, o quinto set. os jogos duravam horas e horas. e mudaram. pra melhor, segundo a televisão. porque o futebol feminino não muda também? e não é uma questão de sexismo, porque nunca fui contra nada e sou sempre a favor das igualdades. plausíveis. e já que eu estou falando de esportes, vamos combinar né. todo e qualquer jogo que dependa da avaliação subjetiva de outros para definir quem foi o vencedor, não pode ser considerado totalmente esporte. puxa mais pro campo da recreação. surfe é recreação. ginásticas são apresentações. um esporte para ser completo, precisa de pontos claros que sejam marcados pelo atleta ou pela equipe em si. deve haver contato físico. e deve haver diversidade de jogadas, de táticas, soluções novas e evoluções realmente notáveis ao longo dos anos. isso sim caracterizaria um esporte na assepção da palavra. mas enfim. são apenas idéias minhas. vou ali praticar um pouco de playstation. porque se saltos ornamentais são esporte, jogar play também o é.

sexta-feira, 20 de julho de 2007

meu querido diário

eu adoro escrever. escrever praticamente o que eu quiser. sem citar nomes para não ser processado. mas também sem ofender as pessoas. abertamente. é muito bom. porque quem não gosta do que eu escrevo, é só não ler. vocês dois. das quatro pessoas que leêm isso aqui. e poder xingar o meu teclado. que a letra O está capenga. e a letra M fica travando, e quando eu vejo, estou escrevendo na língua do m. mais ou menos assim: é massim qmue mse mesmcrevme mna mlínmguma dom MMm temclamdo malmdimtommmmmmmmmmm. mas eu vou comprar um novo. um dia. no dia do teclado.

Dias.

dia do amigo. dia dos namorados. dia da criança. natal. dia da gola rolet. dia da carne de gadot. e inventam datas. e as pessoas compram as datas. eu acho remotamente bonitinho o sentimento que algumas pessoas empregam a essas datas fictícias. mas eu sempre penso nos inventores das datas. que normalmente são criadas por equipes de marquetim para vender e fazer o mercado movimentar-se. o papai noel por exemplo, ele é gordo e vermelho e barbudo por que a coca-cola o fez assim. e assim se perpetuará para toda a eternidade, até explodirem o mundo. o complicado é pensar diferente e achar que datas são praticamente irrelevantes. pelo menos essas inventadas. porque a grande maioria da humanidade gosta. aprecia. dá relevância. vê significância. e eu não vejo. pelo menos não nessas inventadas. datas significativas para mim são as que foram marcantes. para mim. e para outras pessoas envolvidas. por um motivo real. e verdadeiro.
o dia do amigo talvez não se enquadre tanto nessas datas estalinhos-guri que existem. porque não movimenta tanto o mercado. quanto gostariam. porque sempre tem alguém comprando lembrancinhas e cartões. mas eu acho meio falsa. paciência. eu acho. eu acho uma bobagem pessoas que se falam três vezes por ano desejarem feliz dia do amigo. baseado em quê? porquê? eles realmente sentem isso? e pessoas que puxam o tapete umas das outras, também desejando feliz dia do amigo. nossa. gente que fala mal do outro. pessoas que se detestam. desejando feliz dia do amigo no orkut. aliás, um dia escreverei sobre o orkut. rede de relacionamentos? só se for relacionamentos de pegação. pessoas que mal se conhecem, são amigas. fãs! se viram duas vezes na vida. aí o orkut avisa que o aniversário de uma delas está chegando. e no dia, pronto. mais um escrepe vazio e rasteiro de feliz aniversário. mas um dia escreverei. não hoje. e quando é o dia do conhecido? aquela pessoa que tu conhece, convive pouquinho, não faz muita diferença na tua vida, mas ela tá lá! e o dia dela? também podia ter o dia da falsidade! onde as pessoas fingem que gostam umas das outras. voltando ao orkut, ele também se presta à essa lamentável prática. feliz dia do amigo. que amigo? que dia? ou eu estou muito perdido, ou eu tenho meus padrões de amizade bizarramente distorcidos. senão, vejamos. amigo para mim é aquela pessoa que convive comigo. que está junto nas horas boas e nas horas ruins. é aquela pessoa com quem eu posso contar quando precisar. e que o contrário também ocorra. obviamente eu sei que por circunstâncias da vida, as pessoas acabam se afastando. trabalho. faculdade. mudanças. enfim. mas se houve esse tipo de relação no passado, tudo bem. é amizade também. porque tem criaturas que a gente fica um tempão sem falar, mas se precisar, sabe que teoricamente ela estará ali. amigo é quem nos escuta quando precisamos desabafar. é quem nos dá os conselhos fajutos, e quando a gente vai lá e quebra a cara, está ali de novo, pra nos aconselhar furadamente de novo. e mesmo assim, a gente gosta deles. é a quem a gente dá os nossos conselhos furados. é quem vai numa festa ruim conosco. só pela parceria. e depois nos joga na cara que foi em incontáveis festas ruins nossas e exige a nossa presença nas festas ruins deles. é quem enche a cara na festa que prometia ser ótima, e estraga a nossa noite. porque se eu não puder estragar a noite dos meus amigos, vou poder estragar a de quem? é a pessoa que combina contigo, tu te programa e meia hora depois do horário marcado, ela te manda uma mensagem dizendo que não vai mais rolar. e mesmo assim, a amizade perdura, porque esses acontecimentos são isso mesmo, acontecimentos. e esse tipo de pessoa não precisa de dia. porque pra mim o que vale é o dia-a-dia. todos os dias são dia do amigo. e não precisa de uma data vazia e sem sentido pra me lembrar disso. então, desejo a todo mundo um feliz dia da pessoa que eu não conheço e não vou conhecer.

terça-feira, 17 de julho de 2007

academias...

ah o mundo das academias... estava eu fazendo uma retrospectiva sobre as academias e instrutores que já passaram pela minha vida. nossa. um fato marcante é que eu comecei a praticar a bela arte da maromba há 13 anos já. e eu fiquei ligeiramente chocado, porque isso é tempo pra caralho! comecei com a minha irmã, numa academia que fica ali na protásio alves perto da carlos gomes. direção bairro-centro à direita, logo após passar o viaduto. até hje ali é uma academia. lá eu realmente não aprendi nada. me divertia treinando, mas nenhum resultado absolutamente. pesos de criança, de senhoras idosas. mas também o que eu queria? a frequência era de duas a três idas por semana. fiquei lá um ano mais ou menos. época do plano real. dólar e real 1 x 1. e eu e minha família íamos a riveira quatro vezes por ano. e eu gastava tudo em tênis. eu era um idiota mesmo. depois dessa academia, mudamo-nos (eu e minha querida irmã) para uma mais próxima de casa. atentem para a beleza da coisa, ela ficava em cima de uma locadora de vídeos. lá também, praticamente nenhuma evolução, treinos errados, diversão nos campeonatos de levantamento de peso sem observação nem orientação de nenhum profissional regulamentado. creio que nessa época que aprovaram a lei que exigia que instrutores de musculação fossem estudantes ou profissionais da educação física. uma ótima lei. para quem faz educação física. mas lá tive o meu primeiro instrutor decente, o Luiz. me explicou as diferenças entre hipertrofia e resistência. corrigiu posturas. me apresentou exercícios diferentes. enfim, uma dessas poucas pessoas competentes que existem por aí. e nessa época eu comecei a notar pequenas mudanças corpóreas. mas ainda era um animal de 1.90 mt que pesava 73 kgs. magro de dar pena. eis que as brilhantes administradoras da famigerada locadora resolveram fechar e eu tive que procurar um novo lugar para treinar. havia perto da minha casa uma academia. era da esposa do dono da Sculptor na época (empresa que fabrica aparelhos de musculação). fui conhecer. era legal, era pertinho. me atirei. na época, eu já entendia razoavelmente sobre treinamento, suplementação, medicação e tudo mais. foi uma fase curta. quando fiquei mal da asma e tive que ir para a uti, parei de ir e não voltei. foi a minha maior parada desde que havia começado na locadora/academia. praticamente 6 meses. resolvi voltar, em uma ali na protásio que ficava em cima de uma quadra de futsal. nossa, foi a academia mais roots de todas. aparelhos velhos, enferrujados. asseamento e limpeza não eram exigências. e com toda a certeza os professores também não eram estudantes muito menos professores de educação física. fui fazer meu primeiro treino e o campeão socou 15 kgs de cada lado no supino. magrinho. 6 meses sem fazer nada. e ele querendo 3 séries de 15 repetições com 15 kgs de cada lado. na segunda série, eu tenho certeza que os meus braços só faziam força para segurar a barra, e ele estava treinando bíceps enquanto me "ajudava". nunca mais voltei ali. 2 semanas após isto, quando meus braços resolveram funcionar de novo, entrei na academia Sculptor, que depois mudou para World e hoje em dia é um outro nome qualquer. parece que deu problema com a fiscalização. mas é a mesma coisa. fiquei nela por praticamente 6 anos. e lá conheci o segundo instrutor importante na minha vida. o Ruben. ele é magro magro, mais magro que eu era quando pequeno, e eu era ruim de magro. mas ele entende muito. sabe organizar um treino. sabe fazer treinos para resultados a longo prazo. me ensinou o treino da pirâmide invertida (é esse o nome que dão eu acho), que nada mais é do que começar com muito peso nas 2 primeiras séries e diminuir nas 2 últimas. justamente o contrário do que uma grande parcela das pessoas faz. tudo bem quem não é treinado não fazer isso, porque se não tiver bem aquecido e com os tendões trabalhados, pode lesionar. mas quem treina há muito tempo, como alguns amigos meus, não fazer isso porque pode lesionar, é burrice. mas enfim. nesses 6 anos eu evolui. ganhei massa. perdi gordura. entendi a diferença de tudo. a importância de exercícios aeróbicos. compreendi muito sobre fisiologia humana, seja na faculdade de fisioterapia que eu não terminei, seja com instrutores, e até sozinho indo atrás e pesquisando. entendi tudo sobre alimentação e suplementação. e também sobre medicações. cheguei a pesar 94 kgs. bem. mas é cíclico. enchi o saco dessa academia e fui para a que eu estou hoje em dia. uma meio longinha, mas bem limpa e que fica aberta até 22 hs da noite, que faz toda a diferença. esse ano capenguei, não treino sério e não soco peso desde o final do ano passado. mas eu vou voltar. em 4 meses, vou voltar a 40 kgs de cada lado no supino. e quando eu olho para trás, há 13 anos, quando comecei com 15 anos, eu vi que fez diferença. digam o que quiserem. mas quando eu tiver meus 70 anos, vou ser mais inteiro que velhos com 60 anos que não fizeram nada a vida inteira. não há tempo é mentira. sempre dá tempo para cuidar do corpo. e vale a pena.

teorias.

pensei nessa teoria enquanto escrevia sobre re-lacionamentos outro dia. e continuei a pensar sobre ela. e confere. o objetivo do ser humano na terra é se pegar. a humanidade se desenvolveu dos neandertais, que por sua vez se desenvolveram dos orangotangos, que vieram do sapo-boi, aquele que nada e pasta sem apertar nenhum botão flex. então, a intenção de Deus quando explodiu o universo e colocou uma ameba aqui na terra, para após bilhões de anos de desenvolvimento, desembocar no Josué e na Pretinha, era uma e tão somente uma: desenvolvei e peguem-se-as! todo mundo se pega. todo mundo fala disso o tempo todo. pessoas casadas, pessoas solteiras, namorados, empregados, empresários, estudantes, trabalhadores. todo mundo se pega, e se pega muito. e essa é a nssa missão na terra. pegar o próximo. e o distante, se ele der abertura.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

haja diário.

porra. literalmente, porra. eu não gosto de dirigir. mas é um mal necessário. eu não queria. mas fui obrigado. e pronto. esmigalhei alguns cavaletes em plena nilo peçanha. eu cansei. sério. cansei. cansei de não prestar atenção nas coisas. cansei de não conseguir manter meu foco em algo chato mas indispensável por menos de 30 segundos. cansei de ser impulsivo e fazer coisas idiotas sem sequer vislumbrar de longe as consequências. cansei de não conseguir estudar. cansei de não terminar projetos. cansei de nem começar os projetos, porque eu sei que não vou finalizá-los. cansei de procrastinar tudo sempre e tentar dar um jeitinho sempre. cansei de perder a minha chave de casa uma vez por semana. cansei de ter um quarto parecido com escombros da segunda guerra mundial. cansei de ter uma folha para levar para aula, pensar nela antes de sair umas setecentas e noventa e duas vezes, percorrer o caminho do meu quarto para a sala mais umas duzentas e trinta e sete vezes antes de sair, enfim, sair, atrasado, e na segunda quadra, lembrar da folha em cima da mesa da mesma sala. cansei de me falarem algo, eu não prestar atenção, pedir para repetirem, ouvir de novo, e não prestar atenção. DE NOVO. cansei de estar estagnado na vida. cansei de ver as pessoas passarem por mim e eu continuar no mesmo lugar de há dez anos. cansei de fazer coisas estúpidas por impulso. cansei de dirigir rápido. cansei de agir arriscando a minha vida em coisas estúpidas. cansei de ter TDA. cansei. enfim. cansei. porque isso cansa. e eu estou muito cansado. cansei. de verdade. por favor. alguém me ajude. como diz Homer Simpson, eu sei que eu não tenho sido um católico muito bom, não tenho rezado muito ultimamente, mas se você estiver aí em cima, por favor, me ajude Super Homem.

domingo, 15 de julho de 2007

meu querido diário:

pois é. vou voltar a jogar. tentei ser honesto, ser simples, direto, expressar-me, e toda essa ladainha. mas isso não funciona, na prática. a mente humana é muito complexa. e ser transparente e sincero não combina. por isso que voltarei a jogar. eu era muito bom nisso. e ainda sou. citando Marcelo Dourado, quando questionado sobre a situação das coisas em determinado momento da festa, em uma edição passada do Big Brother: "relaxa, tamo no game." pois é. ainda tamo no game, e vocês achavam que nem estavam mais. porque só termina quando o juiz apita.

sábado, 14 de julho de 2007

relevâncias

nossa, não aguento mais de sono, apesar de ter algumas idéias ainda em ebulição. mas é melhor ir dormir. porque não sei se estou sendo interessante e relevante. porque escrever abobrinhas sem sentido é o meu maior medo. excetuando ser atingido por um raio, estar em alto mar, baleias e animais aquáticos muito grandes, grandes alturas, grandes alturas sem proteção, filmes de terror baseados em fatos reais, urinar na cama dormindo com alguém do lado e viajar de avião.

meu querido diário 2 de hoje.

noto que estou enxergando melhor. o tempo ruim passou, um pouco. ficou para trás. tive inúmeros ensinamentos. devolvi o meu diploma de auto-médico e auto-terapeuta. descobri (da pior forma) que mesmo que eu ache que consiga resolver sozinho as coisas, e me cobre para isso, nem sempre funciona. e a cobrança apenas me piora. entendi realmente o que significa se sentir sozinho na multidão. experimentei a sensação de vazio absoluto. apesar dos carros passando, da chuva caindo, do ônibus buzinando, o silêncio era total. a voz não saia, as palavras não tinham nexo, e nada tinha sentido. a insignificância reinava. não havia razão em nada, para nada. as pessoas, as passagens, as emoções, as memórias, os objetos e os afetos não tinham valor nenhum. e foi ai que eu vi que é tudo uma questão de instante. num instante eu estou aqui. no outro posso não estar mais. e que é muito fácil pedir substituição antes que o juiz apite o final do jogo. certifiquei-me mais uma vez que cada um sabe o quanto significam os seus próprios assuntos, e que dimensão eles tem para si mesmo. me dei conta que as pessoas que a gente realmente pode contar não são nem metade das que a gente supunha poder contar. e que a nossa família, apesar dos pesares, sempre vai estar lá, no matter what. e que no final das contas, eu mesmo é quem vai me ajudar. e mais uma vez, reaprendi que as coisas passam. todas elas. e que cabe a mim, e tão somente a mim selecionar o que eu quero e o que eu não quero para o resto da minha vida. que não seja meia boca. e que principalmente, seja intensa. live fast...

meu querido diário...

nossa. eu cada vez que olho pra trás, vejo que eu evolui um monte. noto que aprendi horrores nos últimos tempos. guardo e aprendo com os ensinamentos da vida, da convivência com os outros. das relações com os outros. das minhas próprias experiências. e constato que puta que pariu! eu aprendo tanta coisa, e continuo a aprender! o que significa que eu ainda tenho caralhadas de coisas pra aprender... as vezes cansa estar errado o tempo todo todas as vezes...

Teorias...

teoria do momento.
estava a conversar com uma amiga minha no programa de mensagens instantâneas do sistema operacional windows, quando desenvolvi rapidamente essa teoria. na realidade eu já pensava sobre isso há algum tempo, mas nunca tinha parado pra relacionar tudo dessa maneira. bom, vamos a ela então. o momento que eu falo é aquele momento que existe em toda e qualquer relação. tem o momento que vai. e se não vai, embola o meio de campo e ai não há Riquelme que pife o centroavante. existem duas pessoas. com sensações semelhantes, mas não iguais. com visões semelhantes, mas não iguais. com sentimentos semelhantes, mas não iguais. e esse não igual é que pega. porque como eu digo, quase a mesma coisa não é a mesma coisa. bem parecido não é igual. e em matéria de relacionamento, o lance se define no detalhe. por essas coisas todas não serem iguais, serem "parecidas", as vontades das pessoas também não são iguais. e há essa entidade, chamada momento. as coisas tem o seu momento. as situações tem o seu momento. as relações tem o seu momento. e nem sempre é o momento de definição tipo, é isso. é aquilo. são momentos variados. seja de parar de se fazer, de parar com os joguinhos, de levar a relação para um "outro nível" (a chamada fornicação. sim, nem todo mundo age como nos filmes pornôs.), de parar de ficar com o resto da humanidade e ficar apenas com a criatura em questão, e até o momento de assumir a relação de fato. e os momentos nem sempre são os mesmos. e a teoria baseia-se no fato que os momentos podem não ser iguais, mas tem de haver uma sincronicidade, mesmo que mínima. porque depois que passa o momento para uma pessoa, ele não volta. e se aconteceu o momento apenas para uma pessoa, deu merda. claro que há histórias onde os momentos foram em épocas diferentes e mesmo assim eles viveram felizes para sempre, mas sabe-se que não é a mesma coisa. e pra mim, a mesma coisa tem um valor imenso. as coisas tem o seu momento. e quando ele passa, algo se quebra. e quando algo se quebra, ele nunca mais volta a ser como era. o medo de perder tira a vontade de ganhar. isso serve pro futebol e para a vida.

re-lacionamentos.

como é bom escrever com uma trilha sonora apropriada né? mesmo que não se preste muita atenção à música que está tocando, faz uma diferença. um dia escrevo algo sobre música. meio que tentei escolher algumas músicas com alguns significados a mais. enfim. tenho conversado com pessoas. pessoas de verdade, não do msn. e um tema tem sido recorrente. relacionamentos. eu tenho algumas premissas, verdades, princípios... que nada mais são do que pré-conceitos. e todos os pré-conceitos atrapalham. sejam eles bons ou ruins. infelizmente é real. de boas intenções, o inferno está cheio.
algumas das minhas premissas, então.
eu penso que é difícil encontrar alguém. alguém legal. que seja legal no nosso conceito próprio e único de legal. porque por exemplo, tem pessoas que muita gente acha legal, e eu lamentavelmente não suporto. e isso é pessoal. coisas racionais e irracionais. por falar nisso, também há a questão física. tem pessoas muito permissivas e abertas a variados tipos físicos. variados semblantes, desde figurante de seriado mexicano da década de 70 até eficientes aplicadores de sinteko dos anos 2000. no físico entram diversos aspectos, da cor do olho ao calibre circunferencial da cintura. mas essas são questões secundárias, já que a humanidade se pega, e se pega muito. o ponto aqui são as pegadas que não evoluem. tem muita gente reclamando da futilidade dos relacionamentos. da efemeridade das relações. da fina camada de gelo que segura uma pegada direta de um pé na bunda. algumas outras questões parecem ser consenso, ou quase certeza. se nas primeiras pegadas bate, bate. se não bate, pode rebolar em cima do caminhão do corpo de bombeiros que não vai. há dois pontos cruciais. a química e as afinidades. a química é aquela coisa de pele, de tato. de combinar com a pessoa o jeito dela se relacionar animalescamente com outra criatura. e a química não necessariamente vem junto com outras coisas. há casos, e incontáveis, em que a química é a única ligação entre dois seres. pra demonstrar a importância dela. as afinidades... é o jeito de ser da pessoa. as atitudes frente às situações do dia-a-dia. as reações naturais da pessoa. os esquemas utilizados. é bem o que o Alexandre Pires diz em Meu Jeito De Ser: "o meu jeito de ser, era você, era te amar, não era sofrer..." (nossa... um dia eu queria ser romântico assim. mas só por um dia. senão eu ia derreter no sol e virar melado.). e também a realidade de vida, a educação recebida e ensinada, os valores, os objetivos e a capacidade intelectual. porque vamos ser claros e estabelecidos. qualquer grande diferença nesses quesitos, pode esquecer. só dá certo em novela. e esses são os dois pontos cruciais como eu disse antes. se a química não rola, é complicado seguir adiante. e se não existem afinidades, já era. mas apesar disso tudo, as pessoas se pegam. e como se pegam. aliás, eu acho que o objetivo principal do ser humano na terra é pegar o próximo. e o distante também. porque todo mundo absolutamente se pega. até as pessoas lentas. as toupeiras. as burras. as feias. as inteligentes. as bonitas. as gordas. as fortes. as catolicas. as judaicas. as solteiras. as comprometidas. se pegam. e as pessoas namoram. e se casam. muito ainda. só que especificamente nos meios que eu frequento, há cada vez menos pessoas comprometendo-se. apenas metendo-se. é o ponto inicial dessa postagem sem ponto nenhum. as pessoas estão cada vez mais receosas em começar algum relacionamento estabelecido de fato. e não é por terem aumentado o nível de exigência. porque esse cada vez decai mais. creio eu que é uma série de fatores, que vou enunciando aos poucos.
egoísmo. sim, o egoísmo faz parte e está cada vez mais presente na nossa vida. e ele é essencial para a nossa sobrevivência. precisamos pensar em nós. cuidarmos de nós mesmos, pois se não cuidarmos de nós, ninguém o fará. certo. e muita gente tem notado isso e se dado conta disso. é muito claro. um dia tu está com uma pessoa, que faz parte da tua vida, sabe absolutamente tudo sobre as tuas coisas todas, e de uma hora pra outra, ela vira uma desconhecida. e no final das contas, tu fica sozinho. as pessoas que realmente podemos contar são as da nossa família. e mesmo assim, as vezes não dá. e por conta desse egoísmo, não como algo pejorativo e prejudicial, as pessoas estão mais individualistas.
impulsividade. é a doença mais legal que existe. todo mundo tem. acha que tem. já teve. transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. é a impulsividade vestida pra festa. tudo é muito imediato. a paciência é cada vez menos estimulada e exercitada. as relações são cada vez mais intensas. e rápidas. e quando não é assim, não serve, porque eu quero agora, depois não me serve. haja ritalina.
confusão mental. atrapalhação. há a exigência de sucesso, de manter um padrão de vida alto, e de preferência mais alto do que os nossos pais nos dispuseram. e a vida não é bolinho. é cada vez mais difícil. há cada vez mais competição. temos que nos aperfeiçoar mais e mais. e isso demanda tempo. energia mental. energia física. e acaba faltando tempo para o resto. e ainda há a atrapalhação mental que vem em decorrência dessa cobrança. na forma de depressão, stress, uso de drogas, álcool e muitas outras coisas. quem assim vai conseguir começar e manter um relacionamento?
mas mesmo assim, as pessoas namoram. e traem. pra caralho. só pra confirmar a minha teoria da pegação. vocês podem espernear e gritar o quanto quiserem, mas É FATO. 70% das pessoas traem ou já traíram. eu conheço várias pessoas. e sou muito amigo de várias pessoas. e eu afirmo. em quase todos os relacionamentos existe traição. e não podemos julgar as pessoas, porque as coisas ocorrem por motivos. e cada um sabe do seu motivo, da relevância das suas próprias coisas, do momento, da situação... e também tem a natureza de cada um. tem gente que simplesmente não consegue ser fiel. e pessoas por quem a gente botaria um dedinho do pé esquerdo no fogo! cada história mais cabeluda, cada personagem mais inesperado, cada situação mais bizarra que nossa. daria pra escrever um livro.
também, talvez, por isso há menos relacionamentos no mundo. no meu mundo. no meu entorno. que é um mundo pequeno e elitista. mas é o meu meio, o que eu posso fazer...
eu não tenho solução. não tenho respostas. e nem me propus a isso. eu sou um teórico que desenvolve teorias de acordo com o que eu observo. e eu chego a mesma conclusão que eu tenho há muito tempo: tudo passa. as pessoas vem e vão. mas a gente fica. dê o valor a si mesmo. e faça valer esse valor. mantenha os critérios. tenha opiniões sobre as coisas. mantenha elas mesmo que seja o único a tê-las. autenticidade é uma qualidade desaparecida. seja coerente. seja correto de acordo com as suas próprias crenças. empatia. tenha empatia. exerça a empatia. treine a empatia. porque essa é a lei universal do convívio humano. aja de acordo com o que gostaria que agissem contigo. e o resto... é pegação.
(nota do autor: sim, foi meio sério e tal... prometo retornar com o humor, o sarcasmo e a ironia. prometo pra mim mesmo, que é quem me merece explicações.)

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Álcool.

(esse post começou a ser escrito há mais de dois meses. e eu não tinha conhecimento sobre essa tecnologia do blogger que salva os rascunhos. bom, porque eu reaproveito esse início e desenvolvo mais uma das minhas felizes teorias.)
já dizia o imenso Homer Simpson, "ao álcool, a causa e a solução de todos os problemas." e é verdade. eu não lembro se eu já escrevi um post sobre isso. eu sei que eu tinha ficado de escrever. mas a procrastinação não me deixou. bom, como eu tenho que procrastinar outras coisas mais importantes, aqui estou eu escrevendo! porque eu vou deixando de fazer as coisas por ordem de importância. mas esse é outro assunto. aqui e agora é o álcool. vocês, queridos leitores e leitoras, todos os 3, já pararam pra pensar em como seria o mundo caso todos estivessem bêbados o tempo todo? pois eu afirmo que seria um paraíso! senão vejamos. quando estamos bêbados, as coisas tomam a proporção real que deveriam tomar. nos tornamos muito mais receptivos, sociáveis, amigos, carinhosos... demonstramos nossa afeição pelas pessoas! somos muito mais sinceros! e a sinceridade é um artigo raro hoje em dia. nossos receios ficam de lado. agimos mais impulsivamente. talvez esse seja o único ponto que eu acho ligeiramente perigoso. as pessoas mais raivosas tornam-se mais belicosas. mas enfim, é um senão para 32896476 bençãos.
as pessoas andam muito nervosas. tensas. preocupadas demais com as situações. esperando respostas disso. disputando vagas naquilo. sendo grossas umas com as outras. não tendo tempo de sequer realizar uma ligação celulítica para saber se o "melhor amigo" está vivo ou não. e cm certeza, o álcool muda isso. já viram um bêbado que não se diverte com pouco? que não está relaxado? me mostrem um bebum preocupado em entregar um trabalho no dia seguinte! um pé de cana irritado por ter que fazer uma entrevista de estágio! e fora que a visão bêbada é muito mais generosa. pois como diz o grande Jerry Seinfeld, se não fosse o álcool, como essa multidão de gente feia iria se arranjar?

querido diário...

na realidade não é nada. ando em stand by. diz que faz efeito em 2 semanas até um mês. so far, nada. então. espero. mas a melancolia parece não estar tão presente. o que me entristece. olha ela ai de novo!

João Alfredo. de novo.

a despeito das idéias contrárias a esse meu pensamento, eu continuo a elaborar teorias que nos façam entender esse fenômeno de Porto Alegre, essa nossa província metida a megalópole fajuta. agora no inverno talvez um pouco menos, mas no verão é certo. as pessoas saem da faculdade (história, geografia, biblioteconomia ou qualquer outra faculdade esquerdista da Universidade Federal) e resolvem ir beber com os amigos pelos bares da cidade. como a rua Lima e Silva. bom, junto com seus amigos maltrapilhos, a bebida sobe à cabeça e eles resolvem "sair". quais os lugares que os aceitariam de bermudas, chinelos de dedos, camisetas sujas, barbas mal-feitas, cabelos mal-cuidados? os localizados na João Alfredo. e nem é uma questão de aceitação (tirando a bermuda e os chinelos, que a maioria dos lugares apresentáveis não permite), é uma questão dos próprios seres poderem sentir-se bem, com pessoas do mesmo naipe. então a teoria baseia-se nisso, as pessoas estão mal vestidas e não apresentáveis porque elas não tinham planejado sair. foi uma consequência da bebedeira. o que é algo totalmente aceitável e plausível. só não fiquem bravos por eu verbalizar algo que acontece. e que faz diferença ir em um lugar onde as pessoas realmente pensaram em ir e se arrumaram para tal, faz. seja n visual, seja na atitude, seja na educação. e tenho dito.

Marco. s frota. o ator/circense.

esse é um marco na história curta e invariavelmente estranha desse blogue. eu até havia cogitado criar um outro blogue para ser meu diário. mas resolvi que vou escrever tudo aqui mesmo. porque eu dificilmente conseguiria administrar 2 blogues. não por serem 2 blogues, que qualquer ser patético conseguiria. é que não é tão fácil dissociar as idéias. as minhas idéias. o que é teoricamente eu e o que são as minhas idéias. que não necessariamente são a mesma coisa. mas enfim. não deve ter dado pra entender, e eu não estou nem um pouco preocupado com isso. para quem lê, a grande diferença vai ser que algumas postagens vão começar com a frase "meu querido diário...". essas postagens não são indicadas para leitura. porque vou falar de coisas que me acontecem diariamente. vou reclamar. enaltecer. xingar. agredir. ironizar. aplaudir. enfim. vão tratar da minha própria vida. e que só dizem respeito a mim. claro que vão ser engraçados e sarcásticos. não para quem as protagoniza. excetuando, eu. e as outras postagens sim, serão minhas contemplações sobre o mundo e essa palhaçada que virou tudo isso. mudei, enfim, o layout do blogue. as postagens antigas ainda estão em tecnicolor. mas as vinduras serão monocromáticas mesmo. sim, já que tudo é um circo, as cores eram muito apropriadas. mas cansei. tive que modificar muitas cores, porque o fundo anterior era preto, e esse é branco. era isso. então let's have some fun.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

"A SAUDADE É A MAIOR PROVA DE QUE O PASSADO VALEU A PENA..."
"Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que ele esteja sujo por completo."(Ghandi)

li essas ambas frases em um perfil perdido num orkut alheio por ai. achei interessantes. a da saudade não comentarei por motivos pessoais. a do oceano comento. olha seu Ghandi, pode até ser que o oceano não esteja completamente imundo, mas a quantidade de coliformes fecais está atingindo níveis assombrosos. ou nos adaptamos a viver na imundície, ou o ser humano perecerá.