sábado, 19 de janeiro de 2008

tô com a mão levantada e tenho uma dúvida.

como as pessoas ainda namoram? porque as pessoas ainda namoram? qual o sentido de namorar? é sério, eu me pergunto sobre essas coisas. e não acho resposta. a última pergunta é: porque as pessoas não terminam os namoros?

vou confessar, pessoal. estou na torcida pelo final de uns oito ou trinta e dois namoros. e noventa e quatro vírgula sete deles vão terminar. pena que demora. mas eu espero. sentado na calçada de canudo e canequinha.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

coisas que não pegam absolutamente ninguém. para homem, principalmente.
gola rolê.
regata com calça jeans.
havaianas ou quaisquer espécie de chinelas com calça.
correntão.

para ambos os sexos.
chapéu. qualquer tipo de chapéu. a não ser no turfe.
polaina.

para mulheres.
boné.
blusa curta com barriga.
calça justa tigrada.

pegar, pegam. mas não dá pra exigir QI acima de 40 pontos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

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não entendi porque essa bomba do blogspot teima em configurar errado a minha postagem aqui debaixo. que merda. já tentei de tudo e continua essa bosta. bom era no tempo da máquina de escrever. agora deixa eu pegar meu lampião, vestir as minhas ceroulas e ir dormir.

enquanto isso, na sala de justiça...

(estava conferindo postagens rascunhadas que nunca foram publicadas. achei essa aqui que eu gostei bastante! faz mais de meio ano que ela está esperando. vai, filha. seja livre.)

nossa, eu sou bem antigo. eu sou do tempo em que existia guaraná com rolha. estava jantando com alguns conhecidos meus quando lembrei-me do desenho que assisti no canal da ULBRA sábado de manhã. clássica liga de justiça, com os super-amigos. e eu assistia isso na época em que realmente produziam esses desenhos. enquanto isso, na sala de justiça... zoim, plim, tchufs, tzaiiiim (sons estilizados numa vinheta com a sala de justiça vista por fora, que era onde os super-heróis se reuniam para resolver os problemas do mundo - EUA). e eu tenho que confessar. o desenho era bem mal feito. mas ênfase no BEM. os pobres dos super-gêmeos... cada olho em um canto da face. fora a deformidade corpórea, que deve ter sido fruto de alguma transformação mal-sucedida. ele virava água e gelo. mas não vapor, o que me intriga, já que pela lógica ele deveria virar qualquer estado físico da água, mas não vamos entrar em discussões semântico-filosóficas com os super-gêmeos. e ela virava qualquer animal. no episódio que eu assisti, ela se transforma em canguru, e ele em cubos de gelo. e eles fogem de um raio mortal com ela pulando. completamente despropositado. e a carinha dele aparecia em um cubinho de gelo... lastimável. o aquaman tentou prender um bicho do tamanho de um prédio de 5 andares com uma corda feita com algas submarinhas. olha, não é preciso ser super-inteligente pra saber que o bicho vai arrebentar essa tal corda. honestamente? os roteiristas eram deficientes mentais. ou usavam muito ácido lisérgico. porque era um caminhão de absurdo por episódio. o supercomputador... a mulher-maravilha fez uma pergunta pro supercomputador. que era super mesmo, era do tamanho de uma sala de aula. ela perguntou e começou a girar uma manivela, baixar alavancas, apertar botões imensos. e o supercomputador falava! é o cúmulo do absurdo! nossa, eu era triste e não sabia!

mas a pergunta que não quer calar é: qual era o nome do boneco que se escondia nos episódios de she-ra? ajudem caros leitores! quem souber, ganha um pacote de pirocópteros.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

filme!

sim! tem um filme que vai estrear e eu quero ver! Alien x Predator II! a hora da onça beber água! que filme bem bom o primeiro! o pau comia e muita gente morria! que é tudo que se espera de um filme de qualidade.

ele. sempre ele.

é pessoal. não adianta. tem coisas na vida que eu não vou conseguir entender nunca. nem com desenho. porque não é questão de entendimento. é questão de premissa. de sentido.

porque diabos pessoas que habitam o orkut colocam apenas a foto principal e apagam todos os escrepes? e ficam em 3 ou 4 comunidades? eu tenho certeza absoluta que elas, como todas as pessoas do mundo, flutuam pelo orkut para se inteirar sobre outras pessoas. vendo suas fotos, lendo seus escrepes e conferindo suas comunidades. se tá ali, faz direito. eu já disse milionares de vezes. quer sigilo e discrição? liga pra prostitutas e prostitutos de jornal. sai do orkut, filhote. e se está lá, faz direito. que merda.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

filme, filmes.

então. vi mais um filme que me fez pensar. na realidade eu tenho visto vários filmes. uns ruins. outros péssimos. uns mais ou menos. só não vi o que eu queria. bee movie. que já saiu de cartaz. o legendado, pelo menos saiu. o que me fez decidir que eu vou começar a fazer algumas coisas sozinho. ou arranjar novas amizades. ou na realidade reativar algumas velhas amizades que andaram ficando esquecidas. porque tá numa magra essas ai. mas enfim.

vi duro de matar 4.0 e diferentemente do que eu havia escrito aqui há um tempo atrás, ele não anda de avião no meio de um prédio. ele anda em cima de um avião no meio de umas rodovias e pontes. ele é foda. dá em todo mundo e salva a filha dele. ele atira no próprio ombro pra matar o boneco! a bala atravessa a omoplata dele e mata o outro! poucos no mundo poderiam fazer isso! e um deles seria o Jason Bourne. que é outro galo. tá louco o que ele faz. na realidade, David Webb. que trilogia bem boa. não te acrescenta nada na vida, mas são horas bem divertidas. como duro de matar. também vi o todo poderoso dois. nossa. o Tom Shadyac se perdeu nessa. após ter dirigido alguns dos filmes mais clássicos do besteirol, como os Aces Venturas e o próprio Todo Poderoso um, ele fez essa bomba. é nada a ver, e arrancam apenas algumas risadas xoxas.

mas estava eu a devolver essa bomba na locadora, quando me deparei com um filme do Chris Rock. que é um dos melhores comediantes de todos os tempos. o timing pra comédia, as observações sarcásticas, a eterna discussão sobre negros e brancos... ele é bom demais. e ai eu vi um filme novo dele. novo pra mim. ele como ator, diretor e escritor. tá bom, né? Acho Que Amo Minha Mulher. óbvio que eu aluguei esperando uma comédia daquelas bem boas. mas a moçoila da locadora já me avisou - não é comédia. tá mais pra drama do que comédia - mas é o Chris Rock, porra. eu vou. e fui. e era mesmo. tinha alguma comédia, porque vamos e convenhamos. é o Chris Rock. mas nada nem perto do que deveria ser.

o fato é que o filme versava em torno de uma vida meia boca dele, com uma esposa meia boca e um emprego meia boca. aquela coisa que eu falo pra vocês que eu vou fugir de, como o mussum fugia da sobriedade ou o zacarias fugia de mulher. e aparece na vida dele uma ex namorada de um amigo dele. obviamente, uma gostosa. que começa a dar pelota pra ele. e uma amizade aqui e ali. e ele se fazendo de morto. porque homem (em filme) depois que casa fica meio burro? tem que entregar uma parte do encéfalo pro padre? mas o caso é que ela tentou dar uma ativada na vida dele, e ele resistia. o filme não é lá essas coisas. principalmente porque acaba desaguando na mesma vala comum da maioria dos filmes, a praia de capão da canoa. no final ele tem a chance de ficar com a gostosa, e vai correndo pra casa. oquei. tudo bem que o amor exista, mesmo que eu não veja muito por ai. é meio tímido, ele. o amor. mas a linha que o filme foi levado não correspondia com esse final. a vida dele é sim monótona. é sem graça. não acontece nada. e não precisa fazer sexo promíscuo e sujo com uma gostosa pra dar um ar de frescor na nossa vida. basta apenas voltarmos a fazer as coisas que um dia nos deram prazer. mesmo que pareçam ser despropositadas hoje em dia. algumas pessoas me chamariam de inconseqüente (quando a trema vai cair mesmo?). e inclusive elas me chamam. e algumas vezes eu concordo com elas. mas caralho, eu já disse isso 89073497 vezes. só se vive uma vez. e não pooooooooooode ser meia boca. o que fica são as lembranças felizes. são os momentos agradáveis. são as coisas boas. claro que temos que trabalhar, estudar, nos dedicar e passar por coisas ruins. mas quando temos a chance, temos que fazer coisas que nos façam sentir vivos. e não jogar playstation num dia de verão dentro de casa. (desculpem, estou tergiversando sobre a minha própria vida.) temos que experimentar. falhar. fazer as coisas. não ficar pensando no que poderia ser.

e ai eu já vou entrar no outro campo que eu venho questionando demais ultimamente. as pessoas que se programam demais. que pensam nas conseqüências. nas implicações. se não vai ferir mortalmente outro ser humano, se não vai acabar com uma amizade profunda, se não vai causar mal deliberadamente a outros, façam. porra. eu estou cercado de pessoas que ficam pensando demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais em todas as coisas. no que vai dar, no que não vai dar, e se acontecer isso, se acontecer aquilo... eu também já fui assim. e ainda sou um pouco. mas muito menos. e cada vez mais estou conseguindo me livrar disso. mas é difícil e demanda tempo e empenho. só que é possível. um outro mundo é possível.

essa noite eu sonhei que caia um meteoro na terra. e eu vi ele caindo e vi ele explodindo. e saí correndo pra pegar um carro e ir o mais longe possível da explosão. sonho, óbvio. e não porque eu não conseguiria fugir de carro, mas por pegar um carro. quer coisa mais ilógica? se o sonho tivesse se seguido, eu teria batido o carro, certamente. mas não seguiu, porque eu morri no sonho. e possivelmente toda a humanidade. e eu acordei meio agoniado. porque eu tenho sérios problemas com mortes. morte de outros é algo que me atormenta demais. e a minha então. pelo menos quando eu morrer, não vai haver atormentações, porque eu vou estar lá embaixo já. mas o caso é que eu acordei e comecei a pensar nisso. parece papo de auto-ajuda. de novo. eu ando muito lair ribeiro ultimamente. mas não é, pessoal. é real mesmo. pensem na efemeridade da vida. ela é curta. e ela pode ser mais curta ainda. sejam felizes agora. não planejem a felicidade pra amanhã. porque amanhã pode não existir. e é muito real isso! e se não por isso, pelo fato de viver planejando as coisas e não aproveitando o momento. o que vale é o agora. sim, temos que ter planos e fazer algumas coisas para que nossos objetivos se concretizem no futuro. mas não deixem a vida ser guiada por isso. aproveitem hoje. façam planos pra hoje, quando acordarem. e estabeleçam que pelo menos em 4 horas do dia, vocês vão ser felizes fazendo alguma coisa que gostem. mesmo que pareça estúpida para os outros. mesmo que seja jogar playstation, vá lá... porque da vida não se leva nada. não sei se existe vida após a morte. e não quero nem saber. porque eu quero a minha vida de agora. e que ela seja a melhor possível. e mais agradável e divertida quanto seja possível. e só é possível se eu me empenhar pra isso.

porque uma hora o meteoro vem. e vocês acham que eles vão nos avisar? ceeeeeeeeeeeeeerto que não. a gente só vai ficar sabendo quando explodir.


eu sei. febre de auto-ajudismo. vou parar. prometo.

You Only Live Once - The Strokes. eu amo essa música. a letra não diz muita coisa sobre esse tema. é muita abstração pro meu gosto. mas tem uma ou outra frase aproveitável. fica a dica musical.

fala agora, secador.

pois é pessoal. sabem quem está ali. logo ali. dobrando a esquina? ele mesmo. o carnaval. sempre começo a contagem em meados de julho. e o pessoal achincalha. então, achincalhem agora! meu carnaval esse ano foi programado com muuuuuuuuuuita antecedência. estou cuidando pessoalmente de todos os detalhes passíveis de erro, para os mesmos não ocorrerem. e tudo está funcionando. agora eu entrego nas mãos de Momo. porque esse ano, ninguém estraga o meu carnaval. nem eu mesmo.

domingo, 6 de janeiro de 2008

e o balão? quem tem, tem medo. ou deveria.

nesse ínterim espacial em que me ausentei das publicações literárias, eu fui a algumas várias festas. porque eu me entreguei a boêmia novamente. e estava com saudades. e tenho que compartilhar uma em especial. a formatura de uma amiga minha. nossa. que festa bem boa. eu posso afirmar sem medo de errar que foi uma das melhores festas que eu já fui nessa vidinha. da minha história recente, com certeza foi.

teve de tudo. champa a rodo. algumas comidinhas menos votadas que eu nem recordo. danças. risadas. bebedeiras homéricas. e mais uma infindável lista de coisas impublicáveis que vão ficar
na memória de quem participou.

eu recordo que a festa foi começando a ajojar lá pelas 5 da manhã, porque ninguém mais tinha condições físicas de manter o ritmo. mas mesmo assim, fomos guerreiros. e ainda tinha uma galera desempenhando. realmente, uma festa histórica.

e aí, um amigo meu me contou sobre uma formatura que ele foi sexta feira passada. num local bem legal de festas aqui de porto alegre. era uma formatura fechada de três colegas. puxa, três pessoas se reuniram para fazer uma super festa. mas o que mais me impressionou foi o que o meu amigo contou, com tristeza no olhar. "pois é. ali pelas duas da manhã, o pessoal começou a largar fora. as duas e meia ficaram poucas pessoas. as formandas e mais meia dúzia de bebuns alegres, que nem eu." pelo amor de deus, meu personagem de ficção favorito. como as pessoas fazem isso? eu ainda não me formei, mas porra, eu imagino que seja uma das melhores sensações da vida de uma pessoa. e ela quer estar com as pessoas queridas por ela por muito tempo. quer aproveitar. quer se divertir. não quer que acabe. ela investiu tempo. investiu energia pessoal. investiu grana. e as pessoas se ajojam e vão embora as duas da manhã? mas com todo o respeito, vão se foder! o meu amigo comentou que os casais são os primeiros a começar a se coçar e querer ir embora. mas mesmo assim, eles que vão. o lance é que as outras pessoas mais cheias de pudores também acabam indo na leva. bebem, pessoal. por isso que eu gosto tanto da bebida. porque apesar dos males todos que ela acarreta (e acarreta males, a desgraçada), ela tem esse poder de tornar as pessoas mais espontâneas, mais divertidas, mais soltas, mais autênticas. e essas qualidades estão sumindo do mercado.

mas um fenômeno que eu venho observando há algum tempo tem grande participação nesse fato. e nisso eu particularmente tenho que assumir uma culpabilidade. por ser homem. eu não entendo muito bem isso. eu sou homem, mas eu gosto de festa. eu gosto de me divertir. inclusive as melhores festas sempre são as que eu vou com uma galera, e não aquelas malditas festas onde eu vou com um ou dois amigos que ficam caçando a noite toda. não vou ser o joãozinho 30 do passo certo, eu saio pra caçar também. já fiz isso. todo mundo já fez isso. mas a minha vida mudou substancialmente quando eu comecei a me divertir pela diversão, e não pela fubangagem. porque é chato. porque eu não gosto. porque eu não funciono assim. e homem tem uma coisa. quando ele tem uma mulher definida, ele vira um porre. só vai nas coisas pra cumprir tabela. conversa sobre futebol (que eu particularmente acho lamentável falar sobre futebol), fala sobre o trabalho, fala sobre alguma outra coisa menos interessante e quer ir embora. nessa formatura melhor do mundo que eu fui, praticamente todas as meninas mandaram embora os chatões dos namorados e ficaram fazendo festa. só entre nós, aaaaaaaaaaaacho que o pessoal deveria ter ficado na festa. senão pela diversão, então pelo zelo ao que é seu. mas enfim, cada um cada um.

mas sério agora, deveria ser uma coisa comum. porque homem não curte se divertir por se divertir? tenho amigos que quando estão namorando não saem nunca. a não ser obrigados. e vão e ficam com aquela cara de nadegas, até arrastar a mulher embora. depois quando acaba o troço, eles não sabem porquê. é porque a vida de vocês se resume a ir no cinema de vez em quando, sair pra comer, ver tv em casa e fornicar sem muito esforço e empenho.

não quero que as pessoas se divirtam com coisas que elas não gostam. se não gosta, paciência. ser chato é algo genético, não adianta. mas também dá pra fazer um esforço. tentar gostar. tentar se divertir. rir. dançar. beber. interagir. sei lá. reage, batman. eu sempre acho que um dos objetivos do ser humano na terra é evoluir. e não involuir. e eu vejo muita gente que vai piorando com o passar dos anos. pode ser na minha visão, claro. que nem de longe é a certa. é a certa para mim, apenas. mas os chatos que me desculpem, porque se divertir é uma das melhores coisas do mundo. e evita tomar o balão. vai dorinho!

sábado, 5 de janeiro de 2008

o ano novo

ahhhhhhhhh pois é. 2007 foi um ano bizarro. eu não vou nem elencar as coisas ruins que aconteceram, mas aconteceram. foi uma profusão de estapafúrdios. e eu tô com um vocabulário sensacional, não acham? pois então. 2007 foi fedorento. foi nojento. que ano mais péssimo. nunca perdi tanto peso em tão pouco tempo. nunca me decepcionei tanto com tanta gente. nunca fiquei tão mal quanto nesse ano. noooooooooooooossa. o que eu fiquei de mal. eu hoje paro, penso, relembro. o meu estado. no meio do ano. a minha figura física. nunca fui nenhum modelo de beleza humana, longe disso, mas porra, não precisava exagerar né ô batista. perdi todos os poucos quilos de musculatura que eu possuia. não dormia direito. não comia direito. não praticava a amizade. eu era um resto! sério! um resto! e de uma subtração simplória! mas levantei a cabeça. e me propus a melhorar. aos poucos. baby steps. devagarinho. fui galgando os degraus. voltei a fazer aos poucos as coisas que eu sabia que me davam prazer. mesmo que no início elas não me dessem nenhum prazer. fui me dedicando a terapia. fui me dedicando a medicação. fui me dedicando a faculdade. claro, não foi bolinho de chuva, em vários momentos a coisa era difícil demais. mas ninguém disse que ia ser fácil. e realmente, não era. pausa pra um enter.

mas aos poucos, fui retomando as coisas boas. fui pegando de volta o que era meu, de direito. fui retomando o convívio com meus amigos. fui voltando a praticar o humor. fui retomando a musculação. e as coisas começaram a ter gosto. comecei a sentir prazer em algumas coisas. voltei a viver.

não acho que ninguém deva passar por isso. nunca fui partidário da teoria de que temos que sofrer para dar valor as coisas. mas que funciona, funciona. gente. genteeee. falar agora é fácil. na hora do bicho pegando que é difícil. eu só me dei conta que tava afundado no balde de esterco quando pensei que não queria mais viver. daquele jeito. e as minhas opções eram não mais viver ou então pedir o penico e aceitar a ajuda profissional que me dispuseram. fui pela segunda escolha. mas tem gente que não escolhe isso. e eu compreendo. porque só vivendo pra entender. e por estudar essas coisas, e agora também por ter vivenciado algo tão forte, eu tenho muito mais percepção sobre isso quando alguém próximo ou até nem tão próximo passa por algo parecido. quem sabe da dimensão dos seus problemas é a própria pessoa. ninguém está apto a julgar ou diminuir o que qualquer pessoa está passando. quem faz isso é deus, e ele não existe.

tento usar o aprendizado que eu tirei disso tudo para a minha vida. para o resto da minha vida. mudei substancialmente em bilhares de coisas. e considero que mudei pra melhor. um dia pego esses aprendizados, e junto com outras coisas e lanço um livro de auto-ajuda, porque eu preciso botar comida no prato dos meus bacuris também. mas ainda não é momento. e obviamente, eu não falo sério.

o fato é que eu recuperei meu peso e estou numa forma considerada razoável. levando-se em conta o que eu vivi esse ano, eu estou numa forma excepcional. só tiraria um pouco da barriga, mas não dá pra se ter tudo.

esse ano que vem eu vou atrás do que eu quero pra mim. e nada nem ninguém vai me impedir de alcançar isso. só eu mesmo. diferentemente do meu carnaval, que pode ser estragado por mim e/ou pelos meus amigos, porque afinal de contas, amigo é pra isso.

vou te falar em vagabundo.

nossa. quase dois meses sem postar um singelo oi. vai ser imprestável assim no congresso nacional. caralho! quanta coisa tem acontecido na minha vida. quanta coisa eu tenho pensado e tenho sentido uma imensa vontade de escrever, mas simplesmente não escrevo. vai entender...

bom, em minha defesa, dia 12 de novembro foi a última vez que eu escrevi algo. e aquele resto de mês foi bem complexo. era o final da faculdade. provas. e eu como um bom LG, deixei tudo para o final, não podia faltar em absolutamente nenhuma cadeira mais e ainda tava com jesus me chamando lá em cima. mas miraculosamente... miraculosamente o cacete. eu estudei. fiz os trabalhos. não faltei a nenhuma aula. e passei em tudo. sobrando. como uma vez me disse uma imensa amiga minha "mas tu não é burro, tu é vagabundo!". não, cara amiga. eu também não sou vagabundo, segundo a literatura médica, eu sofro de tdah. mas enfim. sou um homem livre.

aprendi a usar o enter em textos grandes. facilita a leitura. perdão, queridos leitores. todos vocês, os três. a partir de agora, me dedicarei a textos mais prolixos e cleans. ou não também, porque lê quem quer. e olha pessoal, eu tava relendo algumas postagens antigas. eu já comentei com vocês o quanto eu gosto de mim em alguns aspectos da minha personalidade? pois é. modéstia espera ali fora, um pouquinho. porque porra. tem algumas coisas sensacionais! quando eu falo de relações humanas, todas elas, eu sou muito bom! nossa, aquele sobre o sexo. o sobre re-lacionamentos... leiam de novo, caso já tenham lido. e se não leram, leiem!

no mundo musical eu me entreguei ao pagode. pois é. a minha irmã assiste faustão, assiste aqueles programas de fofocas. compra contigo. gosta de sertanojo. isso tá no meu sangue. eu até resisto bem, devido as circunstâncias. claro, algum idiota vai dizer "mas seu retardado, tu não é apaixonado por Só pra Contrariar, Raça Negra, Molejão e essas drogas lícitas?" sim. mas eu tô falando de pagode dos anos 2000. Revelação. Jeito Moleque. Inimigos da HP. Fundo de Quintal. que nem sei se não é mais antigo, mas enfim. e meu projeto mais próximo é aprender a dançar pagode. de verdade. pra ir na gafiera e não ser espancado. quer dizer, não ser espancado por não saber dançar. espancar-me por outros motivos tá limpo.

no mundo cultural eu ainda não fui assistir ao Bee Movie. nossa, se o eu do passado pudesse voltar para o presente, ele me daria uma sova. é que falta companhia. e vontade política. agora já deve até ter saído do cinema. se o Jerry sabe disso, ele não ia ficar nem um pouco triste. ou talvez ficasse, já que o filme arrecadou bem menos do que eles esperavam. mas não ia ser por causa dos meus quatro reais que eles iam ficar sem acender charuto em nota de cem dólares. porque é óbvio, eu só vou em cinema em dia de semana pagando meia pela condição de estudante universiotário.

também queria comentar com vocês sobre aqueles bichinhos que ficam voando em dias quentes. sabem? um monte de mosquinhas minúsculas que ficam voando no meio da rua em dias quentíssimos. novembro, eu indo pra puc na rua, mal saído de casa e já suando toooooooda a camiseta, ainda tinha que desviar daqueles bichinhos. que merda, porque eles fazem isso? exatamente onde a gente vai passar! e qual o propósito desta dança esdrúxula? dizem que eles fazem isso antes de falecer. não sei, mas considero um desperdício de vida. vão copular com outras mosquinhas ao invés de ficarem entrando na minha boca. a não ser que essa dança seja isso, e eu estaria atrapalhando eles ao engolí-los. se for isso, eu peço perdão.

teria mais trocentas mil coisas para comentar com vocês. mas vamos separar por postagens. em drops. pra não ser cansativo demais.

eu voltei. quem segura? ninguém segura.