segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Meu Querido Diario... vai pro inferno.

Antes de mais nada, estou digitando de um computador na qual o espaço esta ruim e eu nao sei onde ficam os acentos. Portanto nao me incomodem por causa de pequenos detalhes que nao farao diferença nenhuma no final. So sei onde esta a ç. Segue.

Isso aqui parece aqueles filmes de faroeste americano, onde haviam cidades fantasma que bolas de feno passavam voando por tudo.

Mas isso tem um motivo e uma explicacao. Eu estava sem internet ha algum tempo, e agora estou sem computador ha outro mais tempo. Um dia isso se reestabelecera. E poderei regozija-los com minha verve escritural apurada. Apurada por mim mesmo.

Ando com saudade de muita coisa. De muitas pessoas. Faço uma mea-culpa. Ou uma culpa inteira. So fazem com a gente o que a gente deixa que façam. Esse eh o meu lema. Eh a minha epigrafe. Eh o meu mantra. Alias, tem muita coisa que eu nao concordo, mas vamos por partes. Primeiro estou focando no meu objetivo principal.

Eh bem complicada, a vida. As relacoes sao igualmente complicadas. A minha cruel mania de querer ser correto sempre e ser claro, licito e transparente me atrapalha algumas vezes. A minha mania de querer mudar o mundo para melhor tambem me atrapalha. O meu jeito de ver as coisas me atrapalha. Tenho que mudar isso imediatamente.

O passado das pessoas. Ahhhhhhhh o passado. Eu infelizmente nao consigo dissociar as coisas. E infelizmente eu julgo. Eu tenho a minha coerencia e tenho as coisas que eu acredito. E elas sao basicamente as mesmas desde que eu me conheço por gente. Fiz minhas merdas. Tive minhas dificuldades de julgamento e observacao alheias, mas nao ha nada da qual eu me arrependa ou tenha que passar uma borracha. E nao falo de coisas fisicas. Falo de supervalorizacao de sentimentos e atrapalhacoes mentais, que vao consequentemente influir na forma que eu ajo, ou agi, ja que estou falando do passado.

Eu preciso de terapia psicanalitica. Freud, volte e me ajude. Pelo amooooooooooooor de deus. Que pra variar, so me observa de longe e da risadinhas tranquilas enquanto gira o gelo no copo com o dedo indicador (eh martini e gelo puro que ele toma). Preciso saber o porque do meu julgamento. O porque da minha dificuldade de aceitacao. O porque do meu sofrimento desnecessario. O porque das coisas serem assim.

Sempre fui em busca de sentido nas coisas. E isso ainda vai me matar. Vai me matar assim= vou em busca de explicacoes para as coisas. Nao vou concordar, como sempre. Vou espernear. Vou entender, mas nao aceitar. Vou me decepcionar, vou julgar. Vou exigir algo que talvez seja impossivel de achar ou alcançar, mas que existe. Vou me frustrar. Vou me desiludir. Vou beber. Vou morrer de desgosto com essa vida mediocre e inssossa.

A ignorancia eh uma bençao. Mas saber as coisas e ser inteligente vale mais a pena. Mesmo que isso acabe por me matar.

Essa falta de perspectivas do mundo me enoja.

Essas perspectivas que me apresentam me irrita.

Eu ja disse, nunca me compararia ao talento de pessoas como Janis Joplin, Kurt Cobain, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Truman Capote, Amy Winehouse, e mais uma porrada de gente que simplesmente nao conseguia se moldar a essa mediocridade de pensamento que eh exigida. E nisso eu posso me comparar sim. Porque eu simplesmente nao entendo. E nao aceito.

Nao me cobrem coerencia. Nao me cobrem nada. Se querem conviver comigo...

domingo, 29 de junho de 2008

Meu querido diário... Empalhado.

(pra quem é novo. quando há "meu querido diário" no título, é pra passar. é um lance meu pra mim, que não terá nenhum valor literário nem humorístico para quem ler. além de ser ruim. portanto, não leiem!)

Nossa. Eu preciso começar esse posting com uma interjeição de espanto. Vai o nuuuuuuuuuuuuuooooooooooooooossa. Então. Nuuuuuuuuuuuuoooooooooooooooooooossssssssssssaaaaaaaaaaaaa. Eu um dia irei comer capim pela raiz e absolutamente não irei presenciar tudo que essa vida pode proporcionar.

Pessoal. Eu estou falando especificamente sobre uma pessoa. Uma pessoa simplesmente inconseqüente, problemática e ruim, sobretudo ruim.

Ser inconseqüente, vá lá. Eu algumas vezes sou. E é ruim. Mas eu sou. É uma questão de impulsividade, que eu já reconheci ter e estou tentando controlar.

Ter problemas também é da vida. Todos, de verdade, TODOS temos problemas. E nem por isso somos melhores ou piores que os outros, excetuando o Tiririca que é muito melhor que todo mundo.
Uns tem problemas mais difíceis de lidar, outros mais complexos de se tratar, outros tem situações aparentemente mais tranquilas, mas todos temos e cada um sabe do fardo que carrega.

Mas ser uma pessoa ruim, não. Eu não sou uma pessoa ruim. Eu não trato os outros mal. Eu não sou segregador, racista ou arrogante. Eu não desmereço ninguém por ter menos dinheiro, por ter menos QI, por usar roupas de marcas mais baratas ou por diferenças raciais. Eu não desejo o mal dos outros. Eu não viso a minha satisfação pessoal acima de todos os outros seres humanos e até animais. E eu posso colocar a minha cabeça no travesseiro e dormir bem. Mas acho que essa pessoa faz isso. Porque não tem nem noção do que se passa no mundo. A ignorância é uma benção, sometimes. Ela vive numa bolha. Uma bolha de esterco. Que deve feder.

Não desejo o mal dessa pessoa. Bem pelo contrário, enquanto convivia comigo, sempre tentei ajudar e compreender. Também não sei se a vida irá ensinar algo, ou se vai devolver os males. Eu não acredito naquela coisa de equilíbrio cósmico (segundo a minha teoria, que já foi explicada numa postagem dos primórdios desse blogue. façam pela vida e vão ler as primeiras. tem algumas bem engraçadas.), mas eu acredito em infelicidade enquanto não estamos com a mente sossegada. E essa pessoa nunca terá isso. Não do jeito que ela é e pensa as coisas hoje em dia.

Eu acho que muitas das coisas que nos acometem, são conseqüência dos nosso pensamentos e atitudes. Por isso há algum tempo eu venho tentando ter uma postura mais positiva e otimista em relação a minha vida. E venho tentando fazer o bem para quem me cerca, há muito mais tempo. Somos o que atraímos. Ou somos o que comemos, eu adoro esse programa no 41. Aquela mulher sim bota as criaturas na linha. Mas não é isso. Acho que ser correto com os outros e com o mundo é uma premissa básica do ser humano evoluído, que está em extinção.

Mas tu tens o que tu mereces. E essa pessoa específica atualmente tem o que merece. Ainda vai demorar para se revelar. Mas vai.


Ninguém entendeu nada, ninguém sequer faz idéia do que e de quem eu estou falando. E não é pra fazer mesmo. As vezes nem eu me entendo. E nem quero. Quanto mais vocês. Não parece eu. E não parece mesmo. Mas eu precisava desabafar. Pronto. Saiu. Passou.
:)
E o título do post? É algo que eu falo. Se eu morrer, eu quero que os meus amigos me empalhem e sigam me levando junto nas coisas. Vai que a alma permaneça perto do corpo. Por via das dúvidas, né...

terça-feira, 17 de junho de 2008

Armadilhas Do Coração. Agora, vai.

Bom pessoal, vamos dar início a esta saga, tão aguardada e esperada pela humanidade. Toda ela. A saga. Como dito antes, começaremos dando uma pincelada em cada um dos personagens principais, e alguma pitada nos personagens secundários. Que podem vir a tornar-se principais, e os principais, secundários. Tudo é muito volúvel, assim como o autor. E como uma boa novela de época, alguns personagens podem chegar chegando, se é que vocês me entendem. Então, vamos ao que interessa.

Glauco Freitas. Um batalhador. Ele batalha pelas suas coisas. Principalmente pela sua bebida e festas. É descolado, tá sempre remendando as coisas com super-bonder e durex. Causa muito frisson nas meninas, elas sempre estão falando sobre ele. Bem ou mal, não vem ao caso. Tem por volta de 25 anos, mas não sabemos ao certo. Estuda Ciências Marinhas na faculdade de Guaíba. Tem um humor apurado, as pessoas apuraram que é meio sem graça.

Nataniel Ricardo. Um abnegado. Seja lá o que isso realmente signifique. Esse sim, faz sucesso com as meninas. Mas é difícil. Mais difícil que a figurinha carimbada do Pele° da copa de 66, onde espancaram o pobre Édson. É formado em Design Gráfico de Exteriores, pela faculdade internacional de Foz do Iguaçu. Usa roupas modernas, linguagem moderna, cabelos modernos, óculos modernos mas suas táticas de coerção são antigas... Esmerilha no humor. Mas normalmente erra a dose.

Maurício Hilfiger. Prestativo. Sempre disposto a ajudar todo mundo. Amigão mesmo. Nunca deixa um parceiro ou parceira na mão. Pessoa de facílima convivência. Gosta de sair apenas pela diversão. Um legítimo 'hoje eu sai pra dançar'. Tem vários amigos e amigas, e se culpa por não achar tempo para estar com todas as pessoas que gostaria. Faz faculdade de Física Nuclear Espacial, no Cabo Canavial. Não dá muita atenção para marcas, carros, dinheiro ou simbolos de status. Uma pessoa de coração bom, realmente.

Andréia Etanola. Uma moçoila de respeito. Menina séria, vinda do interior do Brasil. Filha de pais ricos, abastados. Seu pai possui um dos maiores canaviais do Brasil, e é um dos maiores exportadores de caldo de cana para a fruteira do Pele°. Conheceu Maurício na sua cidade natal, Cabo Canavial. Nutre uma paixão platônica por Maurício, mas não correspondida. Óbvio, pois se eu afirmei que era platônica, só pode ser não correspondida. É uma menina ingênua, que algumas vezes é passada pra trás por meninos e até meninas, que se aproveitam da sua bondade. Já fez faculdade de Jardinagem e Paisagismo Suspenso na Babilônia, mas trancou. Cursou História Antiga do Mundo Moderno, na Pérsia, mas também não concluiu. Atualmente faz cursinho no Afrânio, e irá tentar passar em Medicina Ortomolecular.

Priscila Colosso. Uma garota forte. Ossos grandes. Uma garota decidida. Ela sabe o que quer. Vai atrás e consegue. Não mede esforços para atingir seus objetivos. Participa do triângulo amoroso com Maurício e Andréia. Maurício é apaixonado por ela, mas ela tá pela grana. Tem um apetite descomunal, por comidas também. Cursa Gastronomia e Alimentação em Paris do Sul, pertinho de Faxinal do Soturno.

Rodolfo Pires de Paula. Um bon-vivant. Divertido, agradável, simpático, boa-pinta. É assim que ele se define. Outros não apareceram para definí-lo. Um jovem, do alto dos seus 27 anos. Cursava Música Erudita e Cultura Musical na faculdade de Filarmônica do Leste, mas não concordava com os métodos pouco ortodoxos dos professores e largou. Considera-se um virtuose da música. Atualmente tem uma banda de pagode que canta em inglês, The Only To Disagree, e sonha em conquistar o mundo.

Carla Quenia. A experiente da turma. Trabalhava numa firma de importação. Ela levava pra casa, se o pessoal se importasse, ela devolvia. Acabou desistindo de trabalhar e vive de renda. Também tricota, e suas malhas artesanais são muito apreciadas pelo grande sertão, veredas. Já foi casada, mas seu marido foi comprar 100 gramas de presunto, 200 gramas de queijo e um pacote de cachorrinhos folhados e nunca mais voltou. Dizem que a moça da fiambreria (ou friambreria, como ele chamava) teve participação nesse sumiço, pois ela também nunca mais foi vista. Tem 38 anos, 'bem vividos demaaaaais', como ela mesma gosta de dizer aos quatro ventos. Volta e meia recebe em sua casa alguns dos nossos meninos, que vão se aconselhar e desabafar com ela. Recebe-os de braços abertos, e sempre se mostra bastante receptiva. Ênfase no bastante. E no receptiva também. Ênfase é a dela.

Juan Ramon Roman. Ardiloso. Hábil negociante. Sempre com alguma barbada, com algum negócio da china. Inclusive frequentou por algum tempo a faculdade de Comércio Interior na cidade do leste. Sua nacionalidade não é conhecida, e ele leva isso como um tabu. Alguns suspeitam que ele possa ser argentino, outros apostam em chileno, e há quem diga que ele veio da Espanha. Se expressa com facilidade e tem mais facilidade ainda no contato com os outros. Vivia com sua mãe, mas ela foi viajar para muito longe, morar na mesma fazenda para onde levaram todos os cachorros que Ptolomeu já teve. Nessa mesma época da 'mudança' de sua mãe, Roman obteve um grande aporte financeiro, de procedência incerta e não sabida. Com isso, conseguiu abrir uma pequena loja no centro, onde mantém seu pequeno negócio de comércios e escambos.

Ptolomeu Braz. Um romântico. Já teve tuberculose, usa gumex no cabelo e recita poemas. Já pegou metade da população feminina da cidade, e está começando a pegar a outra metade. Reclama que não se fazem mulheres como antigamente, e que o amor simplesmente inexiste. É um pouco desajeitado, sempre que come iogurte ou coisas viscosas, acaba se virando. Incrivelmente, isso o torna atraente para as moçoilas, que o consideram um 'bobo romântico'.


O resto, é bala comendo. E vamos ao que interessa, que é bola na rede. Enjoy it.

sábado, 14 de junho de 2008

E agora eu vou falar sobre traição.

Ultimamente eu venho tendo várias epifânias sobre o assunto. Que sempre me instigou bastante. Inclusive eu acho que já escrevi sobre isso algumas poucas vezes, mas não como tema de uma reflexão ponderada e embasada (e isso que eu sou modesto). Antes de mais nada, vou estabelecer uma coisa. Algumas pessoas acabam me criticando por não ter vivenciado uma experiência de namoro ou casamento. E nesse caso, de traição. Nem de estar namorando e trair nem de ficar com alguém que é comprometida. E que por isso, a minha opinião poderia ser falha. Mas senão, vejamos. O Noronha comenta futebol, e ele nunca praticou futebol. Inclusive o futebol não havia sido inventado em 1700, quando ele era um jovem. Mas oquei. O Noronha é folclórico. Só que vocês entenderam o sentido. Não necessariamente precisamos vivenciar uma coisa para entendê-la e falar sobre. Inclusive nessas questões, quando as vivenciamos, acaba turvando a nossa visão, já que sentimentos atrapalham a nossa razão e o nosso julgamento sobre os acontecimentos. E como sabido, eu estudo psicologia. E desde que eu me conheço por gente, eu me interesso pela observação humana sob todas as esferas. Dito isto, segue-se.

As pessoas traem. Traem bastante. Não sei exatamente em que recorrência, mas acabam traindo. Eu não digo que todo mundo trai. Porque estaria generalizando e isso nunca dá certo, pois sempre tudo acontece. Até pessoas que não traem nunca. Se tratando de seres humanos, tudo, absolutamente tudo é possível. Mas o fato é que isso acontece. Horrendores.

Eu afirmo por experiência própria isso. Os mesmos que me criticam perguntam gritando agora: "que experiência própria, seu idiota?" Calma. Não precisa me agredir. Experiência de me contarem histórias. Inúmeros, e eu disse INÚMEROS casais me contaram casos. Pessoas que já namoraram e até já foram casadas também me contaram. Claro, muita gente fala que trair é muito forte, "pois eu já tava por terminar, foi a comprovação..." Peraí, então não foi traição? Tu estavas oficialmente namorando, ainda não tinha conversado abertamente e verdadeiramente sobre o final da relação, a outra pessoa ainda achava que estava namorando contigo e tu não consideras que foi traição? Bom, pra mim isso é traição. Aceito opiniões contrárias, mas como sou eu quem está escrevendo e depende unicamente da minha idéia sobre isso, eu afirmo que é traição. Por que não acabar antes? E aquele clássico exercício de imaginação: e se fosse ao contrário, como te sentirias amiguinho e amiguinha? Então definimos que independente do momento, da situação, das forças da natureza, das conjunções astrais e todas as abobrinhas que as pessoas falam, se não foi combinado entre as duas partes que o relacionamento acabou, é traição. Óbvio, excetuam-se os casos das pessoas transtornadas que mesmo com o outro dizendo na sua face que não quer mais e que para ele acabou, consideram que continua. Aí é patologia e eu não carimbo como traição.

Também não considero traição em pensamento. Pensar que queria dar uns pegas em tal pessoa. Porque pensamentos são livres. E desses ninguém está salvo. Mas ninguém mesmo. Nessa eu generalizo e não tenho medo de errar.

Considero traição com prostitutas e prostitutos. Vamos se respeitar, né. É óbvio que é. E mulher com mulher eu também considero, mesmo que muitos dos homens e inclusive amigos meus acharem que não é. Esse é um machismo estúpido que a sociedade (sempre ela) ainda mantém.

Acho que defini o que é traição para mim, então seguiremos.

Muitas pessoas são radicais e afirmam que se acontecesse com elas, nunca perdoariam. Também falam que é falta de caráter, ou um caráter ruim. Julgam sem perdão. Isso é pra tudo, pessoal. Não falo só nesse caso. E vocês que já me conhecem sabem o que eu vou falar. Não julguem ninguém sem vivenciar uma situação parecida. Ou quase igual. E mesmo que vivencie uma situação idêntica, não cabe julgar. Cada um sabe da sua vida. Sabe das suas fraquezas, das suas potencialidades, de onde o sapato aperta. Isso depende de uma série inenarrável de fatores. Desde o nosso nascimento, as impressões que a vida nos marcou, nossa relação com pais e irmãos, e mais um milhão de coisas variáveis e incomensuráveis.

Qualquer julgamento é falho, porque não sabemos o que está acontecendo realmente dentro da mente da pessoa. E afinal de contas, somos seres humanos, e somos falhos. Todos nós. Cometemos erros e fazemos coisas que consideraríamos erradas se fizessem com a gente. Mas por isso tem que crucificar as criaturas cada vez que há um erro? E não digo só nesse caso de traição. Se fosse assim, faltaria gente pra pregar os pregos.

O caso é que acontece. E que ninguém está livre disso. E possivelmente todo mundo vai acabar vivendo uma situação limite para trair ou acabará traindo mesmo. E o mundo vai seguir sendo mundo. Ninguém vai morrer. E as coisas continuarão iguais. E vai acontecer sempre, assim como sempre aconteceu. E quem muito julga, dá margem para desconfianças.

Por fim, há os casos de traidores compulsivos. Das pessoas que simplesmente não conseguem ser fiéis. Mas isso é considerada uma patologia pela ciência "moderna". Perversão. Eu acho que podemos até tentar catalogar, mas não vai ser correto nem certo. Tem como curar 'perversão'? Talvez a pessoa melhore dos sintomas. Mas vontade sempre vai existir. O problema é que a sociedade prega oficialmente a monogamia. Mas pratica outra coisa. Se a pessoa sofre muito com o seu comportamento, aí sim, considero que deva ser ajudada. Mas se isso fizer sentido para ela (sempre ele, o sentido). E não para mostrar para os outros. Ou até por isso, se for tão importante. Mas sabemos que com a convivência próxima, com as afinidades, com a quantidade de pessoas que entram e saem da nossa vida, é praticamente impossível matematicamente falando que não acabemos nos atraindo por várias pessoas durante o decorrer da nossa existência. E que possamos acabar tendo um envolvimento maior com algumas dessas pessoas, pois o bom da vida é a diversidade. Isso oxigena o nosso cérebro, os nossos sentidos e a nossa razão de viver. Mas as regras estão ai, e foram estabelecidas desde antes. Se não concorda, não entra. Ou combina outras regras antes de começar. Sim, eu sei. Ninguém consegue. Mesmo porque ninguém planeja que vai acabar traindo. Mas que seria legal, seria, né? Um dia eu quero encontrar um ser humano evoluído assim. Não vou encontrar, possivelmente. Mas gostaria.

Talvez por isso, por não concordar com as regras e não concordar com a mentira nesse campo, eu nunca tenha tido nada. Talvez. Talvez. Nunca saberemos. Eu posso saber. Mas vocês, não.




Ps: Na minha cabeça tava melhor. Demorei pra vir escrever e acho que perdi algumas idéias boas. Não me sinto orgulhoso desse texto. Mas enfim, dá pra ler e pensar um pouco. Eu acho. Tanto faz. Não gostou, veste a roupa e vai embora.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Deus.

Deus, tu não existes, mas eu gostaria que existisses. Irias melhorar a minha vida e facilitarias algumas coisas. Realmente, é uma lástima.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Melancolia.

Faz tempo que eu não escrevo. Andei pensando em várias coisas. Andei conversando com pessoas sobre coisas. Andei fazendo coisas. Andei deixando de fazer coisas. Andei falhando em coisas. Andei faltando em coisas. Andei repensando coisas.

Estou ouvindo Faz Tempo, da Ivete. Baita música. Baita cantora. Mas nada a ver com nada, só com a minha ausência em postar.

Tem coisas que a gente faz que são cobradas depois. Que não devia, mas acabamos nos arrependendo.

Tem coisas que a gente faz e espera que seja diferente. Mas não é. Ou não atingem as nossas expectativas. E é ruim.

Tem coisas que a gente acaba não pensando sobre, e acaba fazendo. E dá tudo errado. E depois a gente olha pra trás e pensa "porra. mas é óbvio que ia dar em merda." E dá. E a gente se culpa. E vai dormir pensando nisso. E acorda pensando nisso. E não sabe se poderá arrumar. Mesmo que esteja ao nosso alcance.

Tem coisas que as outras pessoas esperam que a gente faça. Porque sempre fizemos. E quando a gente não faz, elas nos cobram. E se elas não nos cobram, a gente mesmo se cobra. E sofre.

Tem coisas que a gente já fez. E já sabe que não pode fazer. Mas a gente faz de novo. E explode na nossa cara de novo. E mesmo assim, a gente faria de novo. Tudo igual. Se isso não é burrice, é patologia. E se é patologia, ou é caso de medicação ou de internação.

Tem coisas que a gente sabe que deve fazer. Mas não faz. Por não conseguir. Por medo de falhar. Por incompetência. Por deficiência. O resultado é o mesmo.

Tudo depende da gente diretamente. Como dizia numa propaganda de curso pré-vestibular, somos os resultados das nossas escolhas. Tem gente que escolhe errado. E continua reclamando das coisas. Dessas mesmas coisas que essa gente sabe que deve fazer, mas não faz. Coisas que essa gente sabe que não deve fazer de novo, mas faz. Coisas que essa gente fazia e não consegue mais fazer, e se cobra por isso. Coisas que essa gente não pensa antes de fazer, e se pensasse um mínimo, saberia que nem em um milhão de anos poderia dar certo, e acaba não dando e fica pensando nisso incessantemente. Coisas que essa gente sempre tem esperança que seja diferente, e até é, mas acaba dando na mesma merda no final. Coisas que essa gente faz e acaba sendo cobrada. E acaba reclamando disso.

Eu aconselharia essa gente a se reorganizar. Acertar o que tiver para ser acertado. Parar de errar no que é sabido que vai dar errado. Voltar a fazer o que sabe-se que funciona e faz bem. E por fim, rezar. Mesmo que não se acredite. Porque algumas vezes, é só o que resta.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Fofoca essa aqui.

Eu mudei em coisas que eu deveria ter mudado. E estou tentando mudar em coisas que eu acho que necessito mudar. Alguém que me conheceu há dez anos atrás não vai se chocar com o que eu me tornei, pois eu sou basicamente o mesmo. Apenas mais responsável, mais experiente e um pouco mais engraçado (eu acho).

Podem me criticar por inúmeros fatores. E são tantos que não caberiam na memória destinada aos blogues aqui no blogue espote. Mas não podem me criticar por não ser autêntico. Eu não sei qual é o jeito certo ou o errado de viver a vida. Só acho que temos que fazer o que nos deixa mais felizes. E mesmo assim isso pode ser certo pra mim, mas não tão certo para os outros. Só que eu vou ter o imenso orgulho de mim mesmo de dizer que as coisas que me divertiam há algum tempo, eu continuo fazendo. E quando eu, eventualmente, vier a me tornar uma pessoa comprometida, continuarei a me divertir com as coisas que eu gosto. As minhas. Não as dos outros. Porque eu sei o que é melhor pra mim. Eu tenho capacidade e inteligência suficientes para discernir o que eu devo ou não devo. Já falei anteriormente, óbvio que temos que abrir mão de uma ou outra coisa, e nos adaptar a algumas outras coisas também. Mas com toda a certeza caso aconteça de algum amigo meu, que era muito próximo, me encontrar na rua depois de alguns anos de afastamento, ele não poderá dizer: "nossa. o LG foi abduzido por extraterrestres da mongólia." E ele não poderá dizer isso porque se ele era muito próximo e era uma amizade que eu prezava, eu não vou perder o contato. Ele não vai poder dizer isso porque eu não vou involouir. Ele não poderá dizer isso porque eu sei o que eu gosto e o que eu não gosto. E não é a convivência com alguém que irá me fazer trocar de personalidade.

Finalizando. O outro não era pra quem fofocaram. Mas para ela serviu o chapéu? Serviu direitinho, né. Isso aqui é meu. Esse blogue é escrito por mim. Quem vem aqui voluntariamente pode inclusive comentar coisas. Mas se não gostar, não lê mais. Eu não cito nomes e não sou desrespeitoso com ninguém. Tudo o que eu falo da vida e das pessoas eu falo pra vida e pras pessoas. Meus pensamentos não são segredo. E eu gosto muito mais da atitude de um amigo meu, o Wagner (que fala as coisas na cara e não finge absolutamente nada) do que de quem interpreta e é falso. Coisa que EU faço e tento mudar. Um dia. Um dia.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Armadilhas do Coração

Ah, vocês acharam que eu havia esquecido, é? Pois não esqueci, bando de urubu. E ela tá saindo. fresquinha, tinindo, explodindo.

preparem seus corações para as coisas que eu vou contar. iremos presenciar um novo marco s frota na história do meu blogue. a minha novela. e ela vai ser boa pra caralho.

iniciaremos pelo início. um grupo de jovens, muito jovens e outros nem um pouco jovens, que tentam ganhar a vida honestamente, desonestamente e outros que não tentam ganhar a vida. alguns amigos entre si, outros nem tanto e muitos conhecidos.

inúmeros relacionamentos. inúmeras pegadas. rasteiras dadas. bolas nas costas. furação de olho. enfim, uma carnificina.

todos os acontecimentos aqui reproduzidos são mera obra de ficção, não tendo nenhuma relação com a realidade. portanto não venham me encher o saco para mudar isso ou aquilo, ou para esconder coisas. é 100% invenção minha. e deixem a polícia e a justiça de fora.

a bagaça vai funcionar mais ou menos como uma novela. mas daquelas boas, do sbt, cheias de atores fracassados que fazem aparições por um prato de comida. gostaria que o Markito atuasse nela, caso isso algum dia seja possível. vou criar um personagem à sua altura, talhado para que ele possa demonstrar toooooooooooooooodo o talento que deus nosso senhor lhe deu. teremos aproximadamente seis personagens principais e vários secundários e terciários. ocorrerá mais ou menos tudo na mesma cidade, uma província de algum lugar do brazil, possivelmente no nordeste, que é onde ocorrem as melhores novelas sempre. será uma novela de época. da época em que se enchia novela com lingüiça (essa eu chupei idêntica do casseta e planeta - chocolate cumprimenta - um dos maiores momentos cômicos da história da televisão nacional). a época é agora, dois mil e oito.

teremos alguma coisa de ficção científica, e muita coisa de fricção científica. essa é minha, 100%. tudo começará numa festa, regada a muito álcool, passagens bizarras e diversão garantida.

num próximo post, irei fazer que nem as propagandas da Glóbulo quando vai iniciar uma novel, falarei rapidinho dos personagens principais e mais rapidinho ainda dos secundários. e depois é bola nerede, porque é disso que o povo gosta.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Cachaça neles.

0,7% da população mundial está bêbada neste exato. Sim, pessoal. A qualquer hora do dia, 0,7% dos nossos companheiros humanos estão conversando com um dos maiores filósofos do século passado, o Mussum. Claro, é apenas uma estatística. Eventualmente deve baixar para 0,5%. Ou subir para 1,0%. Especialmente em épocas de formaturas, festivais do chopp de Feliz... Deve subir para 5% em outubro, com oktoberfests around the globe. Ano novo uns 10%. E carnaval... Bom, carnaval mesmo sendo do jeito que é só aqui no Brazil, acho que explode a tanga.

Mesmo assim, acho que é uma porcentagem muito baixa. A humanidade segue me desapontando. Não tem jeito. Que venha o meteoro.

terça-feira, 25 de março de 2008

Cafu.

Cafu, vai pra puta que te pariu. Cansei. Obrigado.

Meu querido diário. Amorcegation.

A prática do amorcegamento humano está em voga. Seja nas questões erótico-sentimentais, seja no que quer que seja. Seja. Mas está na moda. E todo mundo já amorcegou, amorcega e vai amorcegar nessa vida. Só que eu estou cansado. Demais.

Amorcegar nunca levou ninguém pra lugar nenhum. Amorcegar só causa desperdício de tempo, entre outros desperdícios.

Vamos definir o que é amorcegar, basicamente.

Amorcegar é ficar enrolando, ficar cozinhando uma situação ou uma pessoa. Situações podem ser no âmbito profissional, quando não sabemos o que seria melhor, e ficamos amorcegando pra ver se as coisas se decidem sozinhas e a gente não precisa assumir e matar no peito. Pode ser na faculdade, com um estágio que surgiu, um trabalho que precisa ser feito ou alguma combinação de projeto com algum colega ou até mesmo professor.

Podemos amorcegar também com amigos. Esperar alguma coisa melhor de uma noite, ou de uma viagem agendada. Não dizemos nem sim nem não, para ficar amorcegando e ir na barca boa. Tenho um amigo que era muito usuário dessa política. Hoje em dia ele não tem muita opção de escolha. E por fim, mas não menos importante, há a amorcegação pessoal.

Ela, a amorcegação humana, consiste em ficar ali. Parado. Sem tomar uma atitude, mas presente. Demonstrar interesse, mas não agir de acordo. Falar algumas coisas no msn, mas não fazer o bicho pegar. Ficar de mensagenzinha, mas não atuar como prometido, ou como é de se esperar. Iludir a outra pessoa, basicamente.

Não vou ser o arauto do mundo, como eu sempre digo. Óbvio que eu já fiz muito disso tudo. E todos os seres humanos o fazem. Por inúmeros motivos. Por medo de enfrentar as situações, por esperar que algo melhor surja, por acomodação... Nas relações humanas pode ser por medo de enfrentar a situação, de pagar pra ver um lance com a pessoa. Pode ser por auto-estima baixa. Quem tem isso, precisa de alguém ali, "a disposição" para abastecer o seu ego. E isso existe muito no mundo. Mas sei lá, eu sempre digo que as pessoas só fazem com a gente o que deixamos que elas façam. Então não dá pra reclamar muito que fizeram isso contigo, caro leitor. Mas de novo, eu sei que as vicissitudes da vida são muito intrincadas, e não dá pra sair julgando e definindo nada. Só quem viveu para saber. O que não me impede de discordar dessa prática maléfica.

Sim. Concordo e reconheço que nem sempre pode ser definido como amorcegamento. Algumas vezes as pessoas podem ter dúvidas reais das coisas sim. E não fazerem isso por mal, apenas por uma indefinição. Mas também acho que indefinições não devem ir muito longe, porque a vida nos cobra decisões praticamente todos os dias, temos que fazer escolhas e arcar com as conseqüências dessas mesmas escolhas. E em algumas situações, dá pra voltar atrás caso tenha ficado provado que fizemos a escolha errada. Tudo depende de diálogo, compreensão, entendimento e empatia, matérias em falta na humanidade.

O caso é que eu larguei a amorcegação. De todos os tipos. Aliás, se vocês atentarem para a cronologia das minhas postagens, eu venho numa linha evolutiva digna de Darwin. Com algumas recaídas, claro. Mas adotando novas atitudes que só me fazem bem, e largando velhos hábitos que me faziam mal. É óbvio que nem tudo acontece perfeitamente assim como está escrito, mas tem acontecido de uma forma bem satisfatória, com algumas falhas, mas sempre numa evolução gradual.

As oportunidades passam. A gente pode criar elas, mas algumas delas passam e não voltam. E eu não vou mais ficar perdendo tempo com coisas inúteis. Tipo a amorcegação. Se eu quero, eu vou atrás. Se não há uma resposta adequada, eu sigo tocando a vida.

Fiz uma coisa totalmente desnecessária há pouco tempo. Me atirei de uma sacadinha de olho fechado, andando de costas sabendo que eu ia me espatifar no chão. Mas me atirei. E só serviu pra me provar que a amorcegação não leva ninguém a nada, mesmo que ela seja necessária pro indivíduo em alguns momentos. Mas ela só é necessária quando não se tem coisa melhor pra fazer. E sempre se tem coisa melhor pra fazer. Se não tem, procura que tu acha. Agradeço ao meu antigo alvo de amorcegamento por ter me provado que isso não leva ninguém nem doze centímetros pra frente.

Agora é oficial: parei com essa cachaça. E quem quiser me amorcegar, leia a primeira frase do meu about me atual.

(*vou poupá-los disso. porque eu mudo demais, e essa postagem permanecerá aqui por muito tempo, já o meu about me não dura nem dois dias... a frase é singela, de uma honestidade ímpar e de um lirismo e poesia duplamente ímpares: vão amorcegar na casa do caralho.)

quarta-feira, 12 de março de 2008

maiúsculas.

eu não utilizo letras maiúsculas em começo de frase. não uso porque não uso. é estilo próprio. eu sei que dificulta a compreensão do texto. e por isso prometo começar a usar. Também vou testar o aumento das letras. Tudo por vocês, leitores. Os dois. O outro me disse que depois do comentário sobre o Rambo, desistiu de mim. O que é uma lástima, pra ele, porque Rambo é bom demais.

personalidade.

alguém vai dizer "isso é despeito, seu bêbado desgraçado". e eu não vou concordar. mas dou o direito de falarem isso de mim. porque sim, eu bebo bastante, e porque sim também, eu em algumas vezes falo por despeito. mas não é o caso.

quantos de vocês não conhecem muito bem uma pessoa. parente ou amigo. e essa pessoa começa a namorar. e tu olha pra ela e pensa: "porra, cadê a fulana que eu conhecia?" sim. cadê? ela continua ali, fisicamente. mas ela mudou. mudou na forma de ser. na forma de se expressar. na forma de agir. nos pensamentos (com ressalva que irá ser explicada em breve). até na forma de se vestir. e parece que tu não reconhece mais a pessoa. e a sensação é exatamente essa: "cadê???????????"

olha pessoal, eu sei. eu sei dessas coisas de relacionamentos. não que eu seja um expert ou ache que eu entenda muito do riscado. mas eu sei algumas coisinhas básicas. tipo essa que eu vou falar. eu sei que quando tu começa um relacionamento, tu acaba te adaptando um pouco ao outro. tu muda algumas coisas sim. mas num sentido de adaptação mesmo. porque personalidade não se modifica (isso é uma informação correta extraída de livros científicos e professores experientes da faculdade de psicologia que eu freqüento). alguns comportamentos tu tem que acabar diminuindo. algumas atitudes tu muda. não entraremos no mérito se pra melhor ou pior, porque isso depende somente do ponto de vista, mas muda para uma melhor relação com a pessoa. vou repetir de novo a palavra: adaptação.

agora... olhem pro lado ou mais além um pouco. pensem em uma pessoa que mudou horrores de coisa. que pegou a personalidade do atual consorte emprestada. todo mundo conhece alguém assim. mais de um alguém, com certeza. e vocês não acham isso triste? eu acho triste demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais. sério. eu tinha uma amiga que era de um jeito. ela começou outro relacionamento, parece outra pessoa. algumas características ela manteve. mas mudou o jeito de se vestir. o jeito de agir. parou de fazer coisas que ela gostava, e gostava muito. porque o namorado não concorda. e cadê a tua autenticidade, filhota? eu falo que essas pessoas pegam emprestada a personalidade da pessoa que estão juntas na época. e eu não consigo dar valor a alguém assim. sério. de verdade. claro, estou falando no nível da amizade. porque eu estou falando de amigos e amigas, e não de pacientes.

a gente se adapta a algumas coisas. mas não muda a nossa essência. não deixa de fazer coisas que nos dão prazer. sim, eu sei que a gente evolui. eu gostava de brincar de playmobil, e isso me dava prazer. mas eu tinha 10 anos. hoje em dia não gosto mais. mas hoje em dia eu gosto de sair com meus amigos, falar bobagem e beber uma berenja. e vou gostar disso por muito tempo, espero. e eu nunca deixaria de fazer isso, mesmo que a pessoa que eu estivesse junto na época não gostasse. eu teria um relacionamento com alguém que eu pudesse ser o LG de sempre. sim, uma ou outra coisa estúpida que eu faço hoje em dia, não faria mais. que eu não vou dar exemplo porque não vou ficar me queimando de graça, seus abutreszinhos. é que nem auto-avaliação. eu podia ter matado trocentas aulas, não ter copiado nada da matéria, nunca ter feito um tema, mas jamais me daria uma nota abaixo de oito, porque é uma questão de sobrevivência! mas voltando, eu vou ter algo com alguém que eu me sinta bem do jeito que eu sou. não interpretar um personagem, porque isso cansa, isso é falho, isso é uma imbecilidade.

e por mais que a gente conheça as pessoas, quando começamos a ficar com alguém "novo", é difícil saber se a pessoa é daquele jeito ou se ela está se moldando a ti. porque no caso dessa minha amiga, eu conheci ela na fase de relacionamento. e depois vi ela em outro relacionamento e é outra coisa. e eu nunca imaginei. nunca. então isso é difícil de saber. se tu fica com uma amiga de longa data, a chance de errar é bem menor. porque tu já sabe como a pessoa é. e se tu der sorte, tu sabe como a pessoa é em relacionamentos, que é onde aparece a verdade toda.

talvez isso seja uma conseqüência da baixa auto-estima. a pessoa se sujeita a coisas impensadas pelo medo de ser rejeitada. mas uma vez eu já disse aqui. muito mais vale alguém com personalidade e autenticidade do que o contrário. pessoas autênticas e sinceras são de longe muito mais interessantes que as outras. quem tem medo de expor seus pensamentos por receio de ser criticado, já é uma pessoa que não irá causar grande relevância nas nossas vidas. e o que tem de gente meia-boca que já fez parte da nossa vida e não deixou nenhuma saudade não tá escrito no gibi.

o grande lance é manter a essência. é manter o amor-próprio. o respeito pelas tuas coisas. respeito pelo que tu é. porque quando tu coloca a cabeça no travesseiro, quem vai te cobrar as coisas é tu mesmo. quem vai até o fim da tua vida contigo, é tu mesmo. quem vai te xingar que tu devia ter dito isso ou ter feito aquilo, é tu mesmo. quem vai conviver com os teus erros, medos e acertos, é tu. a pessoa mais importante da tua vida, é tu. e tu só deve explicações a ti mesmo.

houve um acontecimento recente na minha vida que me fez pensar nisso. não vou entrar em detalhes porque de novo, eu mereço 9.5, senão vou ficar em G2. mas eu agradeço pelo que aconteceu. eu ia errar.

eu sei que não acredito em ti, deus, e tu não existe. mas eu te peço para quando acontecer de eu me relacionar com alguém, tu me enviar uma pessoa com personalidade forte e determinada. mesmo que acabemos por nos matar, eventualmente. eu sempre digo e vou morrer dizendo no estômago de um animal selvagem: é muito melhor viver intensamente do que viver meia-boca. eu sempre tive medo de um monte de coisa. cada vez tenho menos medo das coisas e tenho ido pra cima de tudo. vou acabar errando, mas azar. prefiro viver 50 anos pegados do que 80 amorcegados.

e só um último comentário, que apenas eu vou entender. mas terei imenso prazer em explicar a quem por acaso quiser entender também.

acerta uma, cafu. só uma.

segunda-feira, 10 de março de 2008

novela.

pessoal. eu sempre tive um sonho. de escrevinhar um romance. e esse sonho irá tornar-se-a realidade. consegui visualizar o enredo. os personagens. as intrigas. os meandros. a psicologia interna dos personagens. tudo. só falta começar. até nome tem: Armadilhas do Coração. sim, eu sei que tem uma novela da band, eu acho, que chama-se não sei. mas acabei de pesquisar aqui na internéti e descobri. é da record e chama-se "Caminhos do Coração". oquei, é bem parecido, mas o nosso nome tem história. estava eu a falar com um amigo meu no msn, e comentamos sobre uma situação que está sendo vivenciada por ele, e eu dei a dica, que algumas vezes o coração nos prega peças. e ele riu bastante, eu também ri, porque a situação nos levou ao riso fácil mesmo. e a situação é exatamente essa: uma arapuca dos sentimentos. sendo assim, ficou estabelecido o nome da minha primeira incursão no ramo da dramaturgia rio-grandina. teremos de tudo. amor, ódio, traição, romance, amorzinho gostoso, chamego, carícias íntimas, carícias não tão íntimas, sexo sujo com bicho e anão, sexo limpo de banho tomado em lençol novo, brigas, disputas, dinheiro, falta de dinheiro, carro, carros-peugeot-bombas, irritações desnecessárias, agressões gratuitas, agressões merecidas, gente chata, gente legal e tudo aquilo que você, amigo leitor, está careca de ler aqui. então em breve, daremos início a essa que promete ser a nova febre no blogue do lg.

domingo, 9 de março de 2008

dia colorado da mulher.

ontem foi o dia internacional da mulher. e algumas delas conseguiram me irritar levemente. parabéns, mulheres.

mas como nada nessa vida é de graça, irá ter volta. uma que eu sou assim, rancoroso e vingativo. outra que há algum tempo eu já havia adotado essa política de dar aos outros exatamente o que eles merecem.

mas tem uma de vocês que se puxa demais. há muito tempo. tem muita gente que me fala: "como tu agüenta? tu tem muita paciência. tu é um santo. ela é insuportável..." quase tudo verdade. excetuando a parte da minha canonização. é que existem algumas variadas pás de coisas por trás que vocês não sabem, e nunca vão saber. porque realmente. ela é insuportável. vive num mundo à parte. e irrita demais. mas chega. e as outras... bom, as outras não valem nada. como 98% da população mundial.

um grande amigo meu já dizia: "se mulher não tivesse certas coisas, eu nem cumprimentava." de vez em quando isso faz sentido. parabéns mais uma vez, mulheres. vou estar distribuindo alguns presentes no decorrer do período.

sexta-feira, 7 de março de 2008

bigode.

um dia eu vou ter coragem de usar bigode. e vou ser a pessoa mais feliz do mundo. completamente assexuada. o que é uma coisa excelente, já que canalizarei essa energia salva em coisas úteis, tais como colecionar tampas de potes de margarina ou reciclar jornais velhos em casa.

feeling the blues.

uma frase de uma música que eu amo é a seguinte:

"what's the matter babe, are you feeling blue?"

é da banda Weezer, e a música é Buddy Holly. um baita musicão, by the way. By The Way do Red Hot também é outra baita música. mas não vem ao caso.

sempre gostei da expressão 'feeling blue'. sentindo azul. blues. estava eu a assistir um episódio dos Simpsons. na real, eu peguei bem pro final. e eu não lembrava desse. sim, existem vários que eu não vi, desses atuais principalmente. mas dos antigos é bem difícil. e esse era da primeira temporada. já devo ter visto, claro, mas há muito muito tempo. e versava na Lisa estar se sentindo triste por alguns fatores que eu não identifiquei muito bem, mas alguns eu identifiquei. ela tentou improvisar na aula de música, com o seu saxofone, e foi podada pelo professor. em casa ela não recebia o estímulo e a atenção necessárias. que ela julgava necessário. e a história paralela era o Homer não conseguindo ganhar do Bart num videogame. um cartucho de boxe. divertida a história essa. mas voltemos para a Lisa. e ela tinha feito uma música, um blues, que foi interpretada no final pelo Marvin Gengivas Sangrentas, que era o bluesman dos Simpsons.

e ele definiu o que é o blues. é uma música feita por quem está triste para deixar as pessoas mais tristes. o que é uma definição perfeita. blues não se interessa em falar de coisas legais. alegres. é tristeza mesmo. mas é tristeza significativa. é tristeza com conteúdo. não é emo que acaba só falando de decepções amorosas de pessoas com idade mental de aproximadamente doze anos. e aqui está falando quem gosta bastante de emo. não é que nem pagode que é só dor de corno e abandono total e irrestrito, e total submissão a quem te abandonou. porra, se dêem o valor, pessoal. e aqui de novo, está falando quem gosta substancialmente de pagode.

blues é emoção. é coração. é sofrimento. é de verdade. tu consegue sentir a dor na melodia e nas letras. e realmente, quem tem alguma facilidade de sentir sensações (nossa... que redundismo...) trazidas por músicas, consegue incorporar a dor do blues.

música feita de tristeza para entristecer mais ainda as pessoas. eu infelizmente nunca tive muito contato com instrumentos musicais. tive um piano elétrico a pilha de relógio quando eu tinha dez anos. depois tive um ano de aula de música, no colégio. aprendi a tocar flauta doce. acho que esse foi o ponto alto da minha carreira musical. eu gostava, bastante. eu adorava tocar o tema de romeu e julieta. nossa, eu já era romântico e sofria com treze, quatorze anos! não era por nada nem ninguém, mas sofria com a música. que vamos e convenhamos, é linda. Tchaikovsky. do tempo que ganhar um grammy não triplicava a venda do cedê.

mas o caso é que eu nunca soube se conseguiria expressar a minha dor pela música. algumas vezes eu começo a imaginar sequências de melodias na minha cabeça, e confesso, algumas bem legais. mas eu não sei lhufas de notas musicais e acordes, então ficarão pra sempre na minha cachola. eu acho que talvez, ênfase no talvez, se eu soubesse alguma coisa de música, conseguiria expressar-me bem por ela. porque é visto que eu tenho uma ebulição enorme de sensações, sentimentos, pensamentos, racionalizações e irracionalidades que fervem dentro de mim. e eu preciso colocar pra fora. e a única forma de fazer isso é escrevendo. como eu estou fazendo agora. mas nem sempre eu fico satisfeito. nem sempre eu sinto que saiu tudo. nem sempre eu me sinto aliviado. o que teria duas linhas teóricas. uma diria que é porque eu não consegui expressar tudo. faltou capacidade de verbalização na minha escrita. faltou capacidade literária. e eu concordo com ela. a outra linha diria que só colocar para fora não vai resolver ou me aliviar por completo. visualizar e entender o que se passa dentro de si mesmo é apenas um passo. o resto é trabalhar, identificar e resolver o que foi expressado. e eu também concordo com isso.

não vou me comparar a pessoas que conseguiam expressar suas emoções e sentimentos pela arte, e eram pessoas notadamente deprimidas e que sofriam demais. porque elas tinham talento, e muito. mas eu consigo entender de uma forma rudimentar e básica (bem rudimentar, mas bem...) o que se passava com elas. como por exemplo, Kurt Cobain. as atitudes. as músicas. o vício. a auto-destruição. um exemplo mais recente, a Amy Winehouse. peguem algumas das músicas dela. o título do novo ele pê. back to black. se ela não é o AC/DC, não dá! porra, é óbvio que ela tá numa fase completamente down. se jogou nas drogas, no álcool... as letras das músicas. chega a doer na alma. e as pessoas tem formas diferentes de enfrentar as coisas. uns se drogam, para fugir da realidade. outros bebem (que dá na mesma). outros adotam comportamentos destrutivos. outros perdem a vontade de viver. na realidade, todos perdem essa vontade. e por sofrer demais com isso, adotam medidas que os ajudem a passar o tempo de uma forma menos sofrida, adotando comportamentos suicidas (seja com sexo de todos os tipos, formas, tamanhos, gêneros, filos, classes... seja com uso de drogas das mais variadas, de maconha até a audição de NX Zero ou Charlie Brown Jr...).

e isso não os desmerece como seres humanos. todos temos fraquezas, qualidades, defeitos. alguns em alguns pontos. outros, em outros. ninguém está na condição de julgar ninguém, apesar de todo mundo fazer isso o tempo inteiro com todo mundo. todos já julgaram alguém por alguma atitude ou comportamento e depois se arrependeram de ter feito isso porque ou vivenciaram algo idêntico e agiram da mesma forma que foi criticada ou tiveram alguém muito próximo fazendo a mesma coisa. mas somos humanos, e somos falhos. alguns aprendem e conseguem não julgar tanto, mas a maioria não consegue. é a tal da maldita falta de empatia que eu tanto falo.

dessa vez eu não me proponho a entender coisa alguma, ou tentar dar uma solução. eu não quero nada. eu só quero conseguir de alguma forma incerta, não sabida e que não seja demaaaaaaaaaaais de sofrida, me inserir na sociedade vigente, e deixar de ser um pária.

o tempo está passando. a sensação de desperdício de potencial já perdeu o sentido. as coisas todas perderam o sentido.

feeling the blues. eu prefiro beber. pena que demora muito pra cobrar. o crack resolveria bem mais rápido. e crack bom era o Bituca, do ararigbóia de 1974. jogava melhor que o Rivelino. pena que era um rebelde. ele expressava no futEbol. eu vou expressar dormindo. que é o que eu faço melhor.

domingo, 24 de fevereiro de 2008

uma das grandes dificuldades do ser humano é saber identificar os seus sentimentos. a dificuldade a seguir é saber como expressar esses sentimentos. como exprimí-los. atualmente eu estou com dificuldades nos dois casos.

mas um sentimento que eu tenho bem claro é o de impaciência.

e a expressão desse sentimento é: vão tomar no cu.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

alguém?

mais uma da série "artigos e artefatos que não pegam absolutamente ninguém".

alguém poderia me explicar qual o motivo da utilização de paninhos amarrados no braço e/ou braçadeiras de capitão de times de futEbol? de verdade, é algo sem nenhum fundamento, que não acrescenta absolutamente nada e ainda traz inúmeros pensamentos, tais como "vai jogar futEbol? com essa fisiqueta? e ainda é capitão? do mirim da vila xurupita, só se for." especificamente eu estou falando de um grupo de conhecidos que se enquadram nesse pensamento, mas ele pode ser estendido a milhares de outras pessoas.

fui ao planeta atlântica sábado, e o que tinha de gente e projetos de gente com essas tranqueiras, não está escrito. mas é moda, e vai passar.

acho que a moda mais legal que já surgiu nos últimos tempos era o cabelo do Ronaldo Nazário na copa de 2002. o cabelo estilo cascão. aquilo sim era legal. pena que não surgem mais modas culturalmente instrutivas, como essa.

o planeta atlântida é uma das coisas mais desnecessárias do mundo. nunca mais eu vou, nem de graça, como tem que ser. talvez um camarotezinho, mas mesmo assim tenho minhas dúvidas.

alguém também pode me explicar como o chorão ganha dinheiro? ele grita, e tão somente grita no palco. ele é um poço de ignorância e a banda atual dele é muito fraca. mas ele ganha dinheiro. e eu fico aqui desenvolvendo teorias que mudariam o mundo, mas que nunca irão chegar ao grande público. quem está certo? ele gritando e engordando a olhos vistos, óbvio. um dia, eu chuto tudo pra cima e vou enganar as pessoas de alguma forma.

alguém se habilita a me explicar?

domingo, 10 de fevereiro de 2008

filmes. sim, de novo.

ninguém quis ir ver Alien vs. Predador II comigo. obrigado, amigos e amigas. não convido mais vocês pra ir no cinema. a minha nova resolução em relação a essa questão é: comunicações. vou comunicar que estou indo ver tal filme, tal dia e tal hora. quem quiser ir, que venha. caso precisem de reformulações no horário e no dia, eu irei cogitar. de acordo com a situação atual da pessoal no índice de friendship. sim, porque o índice friendship existe e conta muito.

o próximo filme que eu irei assistir é Rambo IV, O Poder Dos Anabolizantes. dizem que é o mais violento disparado. cuma? tem um que ele mata mais de 100 pessoas. ele joga uma flecha com explosivo no boneco e ficam só as botinhas dele em cima da pedra. umas 16 gargantas são cortadas pela faca mais famosa da cinegrafia mundial. ele explode meio Vietnã e esse de agora é o filme mais violento? nossa. eu quero muito ver. o Stallone tá com mais de 50 anos. não sei ao certo quantos. ele já teve um derrame. tem paralisia total num lado da face. e escreve seus filmes e atua. e tá com um corpo de fisiculturista. ele é galo. até o Schwazzenegger comentou, na pré-estréia do filme, que o Sly nunca esteve tão bem fisicamente quanto agora. com a mínima quantidade de gordura corpórea da vida e uma definição e qualidade muscular impressionantes. e se o Terminator falou, é verdade. ninguém foi trocentas vezes mister olimpia e eleito o melhor de todos os tempos de graça.

dia 29 de fevereiro. um presente de aniversário para a minha pessoa. obrigado, John Rambo.

após este, estou abrindo que pretendo ver uma comédia romântica. dessas que eu não sou muito fã. estou atrás de um pouco de romance e amor na minha vida. acho que assistindo Vestida Para Casar, irei suprir essa deficiência hormonal.

carnaval.

o carnaval foi excelente. se eu não fosse eu, gostaria de ser meu amigo. porque não dá pra perder.

sábado, 19 de janeiro de 2008

tô com a mão levantada e tenho uma dúvida.

como as pessoas ainda namoram? porque as pessoas ainda namoram? qual o sentido de namorar? é sério, eu me pergunto sobre essas coisas. e não acho resposta. a última pergunta é: porque as pessoas não terminam os namoros?

vou confessar, pessoal. estou na torcida pelo final de uns oito ou trinta e dois namoros. e noventa e quatro vírgula sete deles vão terminar. pena que demora. mas eu espero. sentado na calçada de canudo e canequinha.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

coisas que não pegam absolutamente ninguém. para homem, principalmente.
gola rolê.
regata com calça jeans.
havaianas ou quaisquer espécie de chinelas com calça.
correntão.

para ambos os sexos.
chapéu. qualquer tipo de chapéu. a não ser no turfe.
polaina.

para mulheres.
boné.
blusa curta com barriga.
calça justa tigrada.

pegar, pegam. mas não dá pra exigir QI acima de 40 pontos.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

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não entendi porque essa bomba do blogspot teima em configurar errado a minha postagem aqui debaixo. que merda. já tentei de tudo e continua essa bosta. bom era no tempo da máquina de escrever. agora deixa eu pegar meu lampião, vestir as minhas ceroulas e ir dormir.

enquanto isso, na sala de justiça...

(estava conferindo postagens rascunhadas que nunca foram publicadas. achei essa aqui que eu gostei bastante! faz mais de meio ano que ela está esperando. vai, filha. seja livre.)

nossa, eu sou bem antigo. eu sou do tempo em que existia guaraná com rolha. estava jantando com alguns conhecidos meus quando lembrei-me do desenho que assisti no canal da ULBRA sábado de manhã. clássica liga de justiça, com os super-amigos. e eu assistia isso na época em que realmente produziam esses desenhos. enquanto isso, na sala de justiça... zoim, plim, tchufs, tzaiiiim (sons estilizados numa vinheta com a sala de justiça vista por fora, que era onde os super-heróis se reuniam para resolver os problemas do mundo - EUA). e eu tenho que confessar. o desenho era bem mal feito. mas ênfase no BEM. os pobres dos super-gêmeos... cada olho em um canto da face. fora a deformidade corpórea, que deve ter sido fruto de alguma transformação mal-sucedida. ele virava água e gelo. mas não vapor, o que me intriga, já que pela lógica ele deveria virar qualquer estado físico da água, mas não vamos entrar em discussões semântico-filosóficas com os super-gêmeos. e ela virava qualquer animal. no episódio que eu assisti, ela se transforma em canguru, e ele em cubos de gelo. e eles fogem de um raio mortal com ela pulando. completamente despropositado. e a carinha dele aparecia em um cubinho de gelo... lastimável. o aquaman tentou prender um bicho do tamanho de um prédio de 5 andares com uma corda feita com algas submarinhas. olha, não é preciso ser super-inteligente pra saber que o bicho vai arrebentar essa tal corda. honestamente? os roteiristas eram deficientes mentais. ou usavam muito ácido lisérgico. porque era um caminhão de absurdo por episódio. o supercomputador... a mulher-maravilha fez uma pergunta pro supercomputador. que era super mesmo, era do tamanho de uma sala de aula. ela perguntou e começou a girar uma manivela, baixar alavancas, apertar botões imensos. e o supercomputador falava! é o cúmulo do absurdo! nossa, eu era triste e não sabia!

mas a pergunta que não quer calar é: qual era o nome do boneco que se escondia nos episódios de she-ra? ajudem caros leitores! quem souber, ganha um pacote de pirocópteros.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

filme!

sim! tem um filme que vai estrear e eu quero ver! Alien x Predator II! a hora da onça beber água! que filme bem bom o primeiro! o pau comia e muita gente morria! que é tudo que se espera de um filme de qualidade.

ele. sempre ele.

é pessoal. não adianta. tem coisas na vida que eu não vou conseguir entender nunca. nem com desenho. porque não é questão de entendimento. é questão de premissa. de sentido.

porque diabos pessoas que habitam o orkut colocam apenas a foto principal e apagam todos os escrepes? e ficam em 3 ou 4 comunidades? eu tenho certeza absoluta que elas, como todas as pessoas do mundo, flutuam pelo orkut para se inteirar sobre outras pessoas. vendo suas fotos, lendo seus escrepes e conferindo suas comunidades. se tá ali, faz direito. eu já disse milionares de vezes. quer sigilo e discrição? liga pra prostitutas e prostitutos de jornal. sai do orkut, filhote. e se está lá, faz direito. que merda.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

filme, filmes.

então. vi mais um filme que me fez pensar. na realidade eu tenho visto vários filmes. uns ruins. outros péssimos. uns mais ou menos. só não vi o que eu queria. bee movie. que já saiu de cartaz. o legendado, pelo menos saiu. o que me fez decidir que eu vou começar a fazer algumas coisas sozinho. ou arranjar novas amizades. ou na realidade reativar algumas velhas amizades que andaram ficando esquecidas. porque tá numa magra essas ai. mas enfim.

vi duro de matar 4.0 e diferentemente do que eu havia escrito aqui há um tempo atrás, ele não anda de avião no meio de um prédio. ele anda em cima de um avião no meio de umas rodovias e pontes. ele é foda. dá em todo mundo e salva a filha dele. ele atira no próprio ombro pra matar o boneco! a bala atravessa a omoplata dele e mata o outro! poucos no mundo poderiam fazer isso! e um deles seria o Jason Bourne. que é outro galo. tá louco o que ele faz. na realidade, David Webb. que trilogia bem boa. não te acrescenta nada na vida, mas são horas bem divertidas. como duro de matar. também vi o todo poderoso dois. nossa. o Tom Shadyac se perdeu nessa. após ter dirigido alguns dos filmes mais clássicos do besteirol, como os Aces Venturas e o próprio Todo Poderoso um, ele fez essa bomba. é nada a ver, e arrancam apenas algumas risadas xoxas.

mas estava eu a devolver essa bomba na locadora, quando me deparei com um filme do Chris Rock. que é um dos melhores comediantes de todos os tempos. o timing pra comédia, as observações sarcásticas, a eterna discussão sobre negros e brancos... ele é bom demais. e ai eu vi um filme novo dele. novo pra mim. ele como ator, diretor e escritor. tá bom, né? Acho Que Amo Minha Mulher. óbvio que eu aluguei esperando uma comédia daquelas bem boas. mas a moçoila da locadora já me avisou - não é comédia. tá mais pra drama do que comédia - mas é o Chris Rock, porra. eu vou. e fui. e era mesmo. tinha alguma comédia, porque vamos e convenhamos. é o Chris Rock. mas nada nem perto do que deveria ser.

o fato é que o filme versava em torno de uma vida meia boca dele, com uma esposa meia boca e um emprego meia boca. aquela coisa que eu falo pra vocês que eu vou fugir de, como o mussum fugia da sobriedade ou o zacarias fugia de mulher. e aparece na vida dele uma ex namorada de um amigo dele. obviamente, uma gostosa. que começa a dar pelota pra ele. e uma amizade aqui e ali. e ele se fazendo de morto. porque homem (em filme) depois que casa fica meio burro? tem que entregar uma parte do encéfalo pro padre? mas o caso é que ela tentou dar uma ativada na vida dele, e ele resistia. o filme não é lá essas coisas. principalmente porque acaba desaguando na mesma vala comum da maioria dos filmes, a praia de capão da canoa. no final ele tem a chance de ficar com a gostosa, e vai correndo pra casa. oquei. tudo bem que o amor exista, mesmo que eu não veja muito por ai. é meio tímido, ele. o amor. mas a linha que o filme foi levado não correspondia com esse final. a vida dele é sim monótona. é sem graça. não acontece nada. e não precisa fazer sexo promíscuo e sujo com uma gostosa pra dar um ar de frescor na nossa vida. basta apenas voltarmos a fazer as coisas que um dia nos deram prazer. mesmo que pareçam ser despropositadas hoje em dia. algumas pessoas me chamariam de inconseqüente (quando a trema vai cair mesmo?). e inclusive elas me chamam. e algumas vezes eu concordo com elas. mas caralho, eu já disse isso 89073497 vezes. só se vive uma vez. e não pooooooooooode ser meia boca. o que fica são as lembranças felizes. são os momentos agradáveis. são as coisas boas. claro que temos que trabalhar, estudar, nos dedicar e passar por coisas ruins. mas quando temos a chance, temos que fazer coisas que nos façam sentir vivos. e não jogar playstation num dia de verão dentro de casa. (desculpem, estou tergiversando sobre a minha própria vida.) temos que experimentar. falhar. fazer as coisas. não ficar pensando no que poderia ser.

e ai eu já vou entrar no outro campo que eu venho questionando demais ultimamente. as pessoas que se programam demais. que pensam nas conseqüências. nas implicações. se não vai ferir mortalmente outro ser humano, se não vai acabar com uma amizade profunda, se não vai causar mal deliberadamente a outros, façam. porra. eu estou cercado de pessoas que ficam pensando demaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaais em todas as coisas. no que vai dar, no que não vai dar, e se acontecer isso, se acontecer aquilo... eu também já fui assim. e ainda sou um pouco. mas muito menos. e cada vez mais estou conseguindo me livrar disso. mas é difícil e demanda tempo e empenho. só que é possível. um outro mundo é possível.

essa noite eu sonhei que caia um meteoro na terra. e eu vi ele caindo e vi ele explodindo. e saí correndo pra pegar um carro e ir o mais longe possível da explosão. sonho, óbvio. e não porque eu não conseguiria fugir de carro, mas por pegar um carro. quer coisa mais ilógica? se o sonho tivesse se seguido, eu teria batido o carro, certamente. mas não seguiu, porque eu morri no sonho. e possivelmente toda a humanidade. e eu acordei meio agoniado. porque eu tenho sérios problemas com mortes. morte de outros é algo que me atormenta demais. e a minha então. pelo menos quando eu morrer, não vai haver atormentações, porque eu vou estar lá embaixo já. mas o caso é que eu acordei e comecei a pensar nisso. parece papo de auto-ajuda. de novo. eu ando muito lair ribeiro ultimamente. mas não é, pessoal. é real mesmo. pensem na efemeridade da vida. ela é curta. e ela pode ser mais curta ainda. sejam felizes agora. não planejem a felicidade pra amanhã. porque amanhã pode não existir. e é muito real isso! e se não por isso, pelo fato de viver planejando as coisas e não aproveitando o momento. o que vale é o agora. sim, temos que ter planos e fazer algumas coisas para que nossos objetivos se concretizem no futuro. mas não deixem a vida ser guiada por isso. aproveitem hoje. façam planos pra hoje, quando acordarem. e estabeleçam que pelo menos em 4 horas do dia, vocês vão ser felizes fazendo alguma coisa que gostem. mesmo que pareça estúpida para os outros. mesmo que seja jogar playstation, vá lá... porque da vida não se leva nada. não sei se existe vida após a morte. e não quero nem saber. porque eu quero a minha vida de agora. e que ela seja a melhor possível. e mais agradável e divertida quanto seja possível. e só é possível se eu me empenhar pra isso.

porque uma hora o meteoro vem. e vocês acham que eles vão nos avisar? ceeeeeeeeeeeeeerto que não. a gente só vai ficar sabendo quando explodir.


eu sei. febre de auto-ajudismo. vou parar. prometo.

You Only Live Once - The Strokes. eu amo essa música. a letra não diz muita coisa sobre esse tema. é muita abstração pro meu gosto. mas tem uma ou outra frase aproveitável. fica a dica musical.

fala agora, secador.

pois é pessoal. sabem quem está ali. logo ali. dobrando a esquina? ele mesmo. o carnaval. sempre começo a contagem em meados de julho. e o pessoal achincalha. então, achincalhem agora! meu carnaval esse ano foi programado com muuuuuuuuuuita antecedência. estou cuidando pessoalmente de todos os detalhes passíveis de erro, para os mesmos não ocorrerem. e tudo está funcionando. agora eu entrego nas mãos de Momo. porque esse ano, ninguém estraga o meu carnaval. nem eu mesmo.

domingo, 6 de janeiro de 2008

e o balão? quem tem, tem medo. ou deveria.

nesse ínterim espacial em que me ausentei das publicações literárias, eu fui a algumas várias festas. porque eu me entreguei a boêmia novamente. e estava com saudades. e tenho que compartilhar uma em especial. a formatura de uma amiga minha. nossa. que festa bem boa. eu posso afirmar sem medo de errar que foi uma das melhores festas que eu já fui nessa vidinha. da minha história recente, com certeza foi.

teve de tudo. champa a rodo. algumas comidinhas menos votadas que eu nem recordo. danças. risadas. bebedeiras homéricas. e mais uma infindável lista de coisas impublicáveis que vão ficar
na memória de quem participou.

eu recordo que a festa foi começando a ajojar lá pelas 5 da manhã, porque ninguém mais tinha condições físicas de manter o ritmo. mas mesmo assim, fomos guerreiros. e ainda tinha uma galera desempenhando. realmente, uma festa histórica.

e aí, um amigo meu me contou sobre uma formatura que ele foi sexta feira passada. num local bem legal de festas aqui de porto alegre. era uma formatura fechada de três colegas. puxa, três pessoas se reuniram para fazer uma super festa. mas o que mais me impressionou foi o que o meu amigo contou, com tristeza no olhar. "pois é. ali pelas duas da manhã, o pessoal começou a largar fora. as duas e meia ficaram poucas pessoas. as formandas e mais meia dúzia de bebuns alegres, que nem eu." pelo amor de deus, meu personagem de ficção favorito. como as pessoas fazem isso? eu ainda não me formei, mas porra, eu imagino que seja uma das melhores sensações da vida de uma pessoa. e ela quer estar com as pessoas queridas por ela por muito tempo. quer aproveitar. quer se divertir. não quer que acabe. ela investiu tempo. investiu energia pessoal. investiu grana. e as pessoas se ajojam e vão embora as duas da manhã? mas com todo o respeito, vão se foder! o meu amigo comentou que os casais são os primeiros a começar a se coçar e querer ir embora. mas mesmo assim, eles que vão. o lance é que as outras pessoas mais cheias de pudores também acabam indo na leva. bebem, pessoal. por isso que eu gosto tanto da bebida. porque apesar dos males todos que ela acarreta (e acarreta males, a desgraçada), ela tem esse poder de tornar as pessoas mais espontâneas, mais divertidas, mais soltas, mais autênticas. e essas qualidades estão sumindo do mercado.

mas um fenômeno que eu venho observando há algum tempo tem grande participação nesse fato. e nisso eu particularmente tenho que assumir uma culpabilidade. por ser homem. eu não entendo muito bem isso. eu sou homem, mas eu gosto de festa. eu gosto de me divertir. inclusive as melhores festas sempre são as que eu vou com uma galera, e não aquelas malditas festas onde eu vou com um ou dois amigos que ficam caçando a noite toda. não vou ser o joãozinho 30 do passo certo, eu saio pra caçar também. já fiz isso. todo mundo já fez isso. mas a minha vida mudou substancialmente quando eu comecei a me divertir pela diversão, e não pela fubangagem. porque é chato. porque eu não gosto. porque eu não funciono assim. e homem tem uma coisa. quando ele tem uma mulher definida, ele vira um porre. só vai nas coisas pra cumprir tabela. conversa sobre futebol (que eu particularmente acho lamentável falar sobre futebol), fala sobre o trabalho, fala sobre alguma outra coisa menos interessante e quer ir embora. nessa formatura melhor do mundo que eu fui, praticamente todas as meninas mandaram embora os chatões dos namorados e ficaram fazendo festa. só entre nós, aaaaaaaaaaaacho que o pessoal deveria ter ficado na festa. senão pela diversão, então pelo zelo ao que é seu. mas enfim, cada um cada um.

mas sério agora, deveria ser uma coisa comum. porque homem não curte se divertir por se divertir? tenho amigos que quando estão namorando não saem nunca. a não ser obrigados. e vão e ficam com aquela cara de nadegas, até arrastar a mulher embora. depois quando acaba o troço, eles não sabem porquê. é porque a vida de vocês se resume a ir no cinema de vez em quando, sair pra comer, ver tv em casa e fornicar sem muito esforço e empenho.

não quero que as pessoas se divirtam com coisas que elas não gostam. se não gosta, paciência. ser chato é algo genético, não adianta. mas também dá pra fazer um esforço. tentar gostar. tentar se divertir. rir. dançar. beber. interagir. sei lá. reage, batman. eu sempre acho que um dos objetivos do ser humano na terra é evoluir. e não involuir. e eu vejo muita gente que vai piorando com o passar dos anos. pode ser na minha visão, claro. que nem de longe é a certa. é a certa para mim, apenas. mas os chatos que me desculpem, porque se divertir é uma das melhores coisas do mundo. e evita tomar o balão. vai dorinho!

sábado, 5 de janeiro de 2008

o ano novo

ahhhhhhhhh pois é. 2007 foi um ano bizarro. eu não vou nem elencar as coisas ruins que aconteceram, mas aconteceram. foi uma profusão de estapafúrdios. e eu tô com um vocabulário sensacional, não acham? pois então. 2007 foi fedorento. foi nojento. que ano mais péssimo. nunca perdi tanto peso em tão pouco tempo. nunca me decepcionei tanto com tanta gente. nunca fiquei tão mal quanto nesse ano. noooooooooooooossa. o que eu fiquei de mal. eu hoje paro, penso, relembro. o meu estado. no meio do ano. a minha figura física. nunca fui nenhum modelo de beleza humana, longe disso, mas porra, não precisava exagerar né ô batista. perdi todos os poucos quilos de musculatura que eu possuia. não dormia direito. não comia direito. não praticava a amizade. eu era um resto! sério! um resto! e de uma subtração simplória! mas levantei a cabeça. e me propus a melhorar. aos poucos. baby steps. devagarinho. fui galgando os degraus. voltei a fazer aos poucos as coisas que eu sabia que me davam prazer. mesmo que no início elas não me dessem nenhum prazer. fui me dedicando a terapia. fui me dedicando a medicação. fui me dedicando a faculdade. claro, não foi bolinho de chuva, em vários momentos a coisa era difícil demais. mas ninguém disse que ia ser fácil. e realmente, não era. pausa pra um enter.

mas aos poucos, fui retomando as coisas boas. fui pegando de volta o que era meu, de direito. fui retomando o convívio com meus amigos. fui voltando a praticar o humor. fui retomando a musculação. e as coisas começaram a ter gosto. comecei a sentir prazer em algumas coisas. voltei a viver.

não acho que ninguém deva passar por isso. nunca fui partidário da teoria de que temos que sofrer para dar valor as coisas. mas que funciona, funciona. gente. genteeee. falar agora é fácil. na hora do bicho pegando que é difícil. eu só me dei conta que tava afundado no balde de esterco quando pensei que não queria mais viver. daquele jeito. e as minhas opções eram não mais viver ou então pedir o penico e aceitar a ajuda profissional que me dispuseram. fui pela segunda escolha. mas tem gente que não escolhe isso. e eu compreendo. porque só vivendo pra entender. e por estudar essas coisas, e agora também por ter vivenciado algo tão forte, eu tenho muito mais percepção sobre isso quando alguém próximo ou até nem tão próximo passa por algo parecido. quem sabe da dimensão dos seus problemas é a própria pessoa. ninguém está apto a julgar ou diminuir o que qualquer pessoa está passando. quem faz isso é deus, e ele não existe.

tento usar o aprendizado que eu tirei disso tudo para a minha vida. para o resto da minha vida. mudei substancialmente em bilhares de coisas. e considero que mudei pra melhor. um dia pego esses aprendizados, e junto com outras coisas e lanço um livro de auto-ajuda, porque eu preciso botar comida no prato dos meus bacuris também. mas ainda não é momento. e obviamente, eu não falo sério.

o fato é que eu recuperei meu peso e estou numa forma considerada razoável. levando-se em conta o que eu vivi esse ano, eu estou numa forma excepcional. só tiraria um pouco da barriga, mas não dá pra se ter tudo.

esse ano que vem eu vou atrás do que eu quero pra mim. e nada nem ninguém vai me impedir de alcançar isso. só eu mesmo. diferentemente do meu carnaval, que pode ser estragado por mim e/ou pelos meus amigos, porque afinal de contas, amigo é pra isso.

vou te falar em vagabundo.

nossa. quase dois meses sem postar um singelo oi. vai ser imprestável assim no congresso nacional. caralho! quanta coisa tem acontecido na minha vida. quanta coisa eu tenho pensado e tenho sentido uma imensa vontade de escrever, mas simplesmente não escrevo. vai entender...

bom, em minha defesa, dia 12 de novembro foi a última vez que eu escrevi algo. e aquele resto de mês foi bem complexo. era o final da faculdade. provas. e eu como um bom LG, deixei tudo para o final, não podia faltar em absolutamente nenhuma cadeira mais e ainda tava com jesus me chamando lá em cima. mas miraculosamente... miraculosamente o cacete. eu estudei. fiz os trabalhos. não faltei a nenhuma aula. e passei em tudo. sobrando. como uma vez me disse uma imensa amiga minha "mas tu não é burro, tu é vagabundo!". não, cara amiga. eu também não sou vagabundo, segundo a literatura médica, eu sofro de tdah. mas enfim. sou um homem livre.

aprendi a usar o enter em textos grandes. facilita a leitura. perdão, queridos leitores. todos vocês, os três. a partir de agora, me dedicarei a textos mais prolixos e cleans. ou não também, porque lê quem quer. e olha pessoal, eu tava relendo algumas postagens antigas. eu já comentei com vocês o quanto eu gosto de mim em alguns aspectos da minha personalidade? pois é. modéstia espera ali fora, um pouquinho. porque porra. tem algumas coisas sensacionais! quando eu falo de relações humanas, todas elas, eu sou muito bom! nossa, aquele sobre o sexo. o sobre re-lacionamentos... leiam de novo, caso já tenham lido. e se não leram, leiem!

no mundo musical eu me entreguei ao pagode. pois é. a minha irmã assiste faustão, assiste aqueles programas de fofocas. compra contigo. gosta de sertanojo. isso tá no meu sangue. eu até resisto bem, devido as circunstâncias. claro, algum idiota vai dizer "mas seu retardado, tu não é apaixonado por Só pra Contrariar, Raça Negra, Molejão e essas drogas lícitas?" sim. mas eu tô falando de pagode dos anos 2000. Revelação. Jeito Moleque. Inimigos da HP. Fundo de Quintal. que nem sei se não é mais antigo, mas enfim. e meu projeto mais próximo é aprender a dançar pagode. de verdade. pra ir na gafiera e não ser espancado. quer dizer, não ser espancado por não saber dançar. espancar-me por outros motivos tá limpo.

no mundo cultural eu ainda não fui assistir ao Bee Movie. nossa, se o eu do passado pudesse voltar para o presente, ele me daria uma sova. é que falta companhia. e vontade política. agora já deve até ter saído do cinema. se o Jerry sabe disso, ele não ia ficar nem um pouco triste. ou talvez ficasse, já que o filme arrecadou bem menos do que eles esperavam. mas não ia ser por causa dos meus quatro reais que eles iam ficar sem acender charuto em nota de cem dólares. porque é óbvio, eu só vou em cinema em dia de semana pagando meia pela condição de estudante universiotário.

também queria comentar com vocês sobre aqueles bichinhos que ficam voando em dias quentes. sabem? um monte de mosquinhas minúsculas que ficam voando no meio da rua em dias quentíssimos. novembro, eu indo pra puc na rua, mal saído de casa e já suando toooooooda a camiseta, ainda tinha que desviar daqueles bichinhos. que merda, porque eles fazem isso? exatamente onde a gente vai passar! e qual o propósito desta dança esdrúxula? dizem que eles fazem isso antes de falecer. não sei, mas considero um desperdício de vida. vão copular com outras mosquinhas ao invés de ficarem entrando na minha boca. a não ser que essa dança seja isso, e eu estaria atrapalhando eles ao engolí-los. se for isso, eu peço perdão.

teria mais trocentas mil coisas para comentar com vocês. mas vamos separar por postagens. em drops. pra não ser cansativo demais.

eu voltei. quem segura? ninguém segura.