sexta-feira, 13 de julho de 2007

João Alfredo. de novo.

a despeito das idéias contrárias a esse meu pensamento, eu continuo a elaborar teorias que nos façam entender esse fenômeno de Porto Alegre, essa nossa província metida a megalópole fajuta. agora no inverno talvez um pouco menos, mas no verão é certo. as pessoas saem da faculdade (história, geografia, biblioteconomia ou qualquer outra faculdade esquerdista da Universidade Federal) e resolvem ir beber com os amigos pelos bares da cidade. como a rua Lima e Silva. bom, junto com seus amigos maltrapilhos, a bebida sobe à cabeça e eles resolvem "sair". quais os lugares que os aceitariam de bermudas, chinelos de dedos, camisetas sujas, barbas mal-feitas, cabelos mal-cuidados? os localizados na João Alfredo. e nem é uma questão de aceitação (tirando a bermuda e os chinelos, que a maioria dos lugares apresentáveis não permite), é uma questão dos próprios seres poderem sentir-se bem, com pessoas do mesmo naipe. então a teoria baseia-se nisso, as pessoas estão mal vestidas e não apresentáveis porque elas não tinham planejado sair. foi uma consequência da bebedeira. o que é algo totalmente aceitável e plausível. só não fiquem bravos por eu verbalizar algo que acontece. e que faz diferença ir em um lugar onde as pessoas realmente pensaram em ir e se arrumaram para tal, faz. seja n visual, seja na atitude, seja na educação. e tenho dito.