sábado, 14 de julho de 2007

Teorias...

teoria do momento.
estava a conversar com uma amiga minha no programa de mensagens instantâneas do sistema operacional windows, quando desenvolvi rapidamente essa teoria. na realidade eu já pensava sobre isso há algum tempo, mas nunca tinha parado pra relacionar tudo dessa maneira. bom, vamos a ela então. o momento que eu falo é aquele momento que existe em toda e qualquer relação. tem o momento que vai. e se não vai, embola o meio de campo e ai não há Riquelme que pife o centroavante. existem duas pessoas. com sensações semelhantes, mas não iguais. com visões semelhantes, mas não iguais. com sentimentos semelhantes, mas não iguais. e esse não igual é que pega. porque como eu digo, quase a mesma coisa não é a mesma coisa. bem parecido não é igual. e em matéria de relacionamento, o lance se define no detalhe. por essas coisas todas não serem iguais, serem "parecidas", as vontades das pessoas também não são iguais. e há essa entidade, chamada momento. as coisas tem o seu momento. as situações tem o seu momento. as relações tem o seu momento. e nem sempre é o momento de definição tipo, é isso. é aquilo. são momentos variados. seja de parar de se fazer, de parar com os joguinhos, de levar a relação para um "outro nível" (a chamada fornicação. sim, nem todo mundo age como nos filmes pornôs.), de parar de ficar com o resto da humanidade e ficar apenas com a criatura em questão, e até o momento de assumir a relação de fato. e os momentos nem sempre são os mesmos. e a teoria baseia-se no fato que os momentos podem não ser iguais, mas tem de haver uma sincronicidade, mesmo que mínima. porque depois que passa o momento para uma pessoa, ele não volta. e se aconteceu o momento apenas para uma pessoa, deu merda. claro que há histórias onde os momentos foram em épocas diferentes e mesmo assim eles viveram felizes para sempre, mas sabe-se que não é a mesma coisa. e pra mim, a mesma coisa tem um valor imenso. as coisas tem o seu momento. e quando ele passa, algo se quebra. e quando algo se quebra, ele nunca mais volta a ser como era. o medo de perder tira a vontade de ganhar. isso serve pro futebol e para a vida.

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